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26 fevereiro 2017

Epilepsia = Doença - Convulsão = Crise - CRISE CONVULSIVA X EPILEPSIA - EPILEPSIA E CRISE CONVULSIVA

EPILEPSIA E CRISE CONVULSIVA

SINTOMAS E TRATAMENTO

Saiba o que é epilepsia, por que ela ocorre, quais as suas manifestações e entenda a diferença entre convulsão (crise convulsiva) e epilepsia.

Nosso cérebro contém bilhões de neurônios que se comunicam e exercem suas funções através da geração constante de impulsos elétricos. A crise convulsiva, ou crise epilética, surge quando ocorre um distúrbio na geração destes impulsos elétricos cerebrais normalmente causadas por uma temporária atividade elétrica que é desorganizada, excessiva e repetida.

Se este distúrbio elétrico ficar restrito a apenas um grupo de neurônios, o paciente apresentará uma crise convulsiva parcial (crise epilética parcial). Se estes impulsos anômalos se espalharem, atingindo os dois hemisférios cerebrais, teremos, então, uma crise convulsiva generalizada.


CRISE CONVULSIVA   X   EPILEPSIA

Damos o nome de epilepsia quando o paciente apresenta mais de 1 episódio de crises convulsivas parciais ou generalizadas, sem que se identifique uma causa óbvia e reversível como drogas, febre ou alterações metabólicas. Por exemplo, uma pessoa que consumiu bebidas alcoólicas em excesso e apresenta um quadro de crise convulsiva, não é considerado epilético. Do mesmo modo um diabético em uso de insulina que apresenta um quadro de hipoglicemia grave e, por isso, desenvolve uma quadro de crises epiléticas, também não o é. Epilético é aquele paciente que apresenta alguma alteração cerebral que o predispõe a desenvolver periodicamente crises convulsivas, sem que haja alguma agressão ao cérebro para desencadeá-la.

Portanto, nem toda crise convulsiva é causada por um quadro de epilepsia. Podemos citar algumas doenças e alterações que podem provocar crise convulsiva sem que se caracterizem como um quadro de epilepsia:
– Meningite;
– Febre;
– Drogas;
– Hipoglicemia;
– Anóxia (falta de oxigênio);
– Traumas;
– Desidratação grave;
– Insuficiência renal avançada;
– Alterações hidreletrolíticas (alterações nos níveis dos sais minerais no sangue, como o sódio, por exemplo).


Só é considerado portador de epilepsia, o paciente que já apresentou mais de um episódio de crise convulsiva sem causa aparente.


Fonte: DR. PEDRO PINHEIRO

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