21 outubro 2016

SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA DE INCÊNDIOS POR ÁGUA (SPRINKLERS) - DIMENSIONAMENTO DE REDES DE SPRINKLERS - RICARDO JORGE VAZ DA SILVA - Porto-Portugal

SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA DE INCÊNDIOS POR ÁGUA (SPRINKLERS)


A água é utilizada na extinção de incêndios essencialmente nas formas de:

- Estado líquido, sob a forma de jato;

- No estado líquido, sob a forma pulverizada (chuveiro);

- No estado líquido, sob a forma finamente pulverizada (nevoeiro); 

- E ou no estado gasoso, sob a forma de vapor de água (menos frequente).


O jato é obtido através de agulhetas, ligadas a mangueiras que são alimentadas por tubagens que constituem a rede de combate a incêndios, sendo que a pulverização é conseguida através de agulhetas e aspersores.

A particularidade destes últimos é de serem geralmente de comando automático, e alimentados por tubagens que constituem a rede de combate a incêndios [2].

A água não é um agente extintor de aplicação universal, não sendo aconselhável em fogos em equipamentos elétricos e fogos de Classe D [10]. A sua aplicação tem como fim, permitir não só o arrefecimento da estrutura como baixar a intensidade do incêndio (fase inicial), sendo esta tanto mais eficaz quanto mais pulverizada for a água.

Justifica-se assim a eficácia dos sistemas automáticos de extinção de incêndio por água com utilização dos pulverizadores (sprinklers).

Os sistemas fixos de extinção automática têm como objetivo controlar ou suprimir um incêndio. É um sistema totalmente automático que aciona de imediato o alarme simultaneamente com a sua entrada em funcionamento. Têm uma rápida ação, dotados de difusores (sprinklers) fechados (com um elemento térmico), que após atuação do sensor de temperatura, eclodem e descarregam a água sobre a área de operação de foco de incêndio [6].

A concessão e a instalação destes sistemas devem obedecer ao estabelecido na regulamentação e normalização nacionais e europeias, nas especificações técnicas da ANPC e, na ausência destas, em normalização internacional, nomeadamente a norma americana da NFPA [2].


Este tipo de instalação em Portugal é frequente em espaços pouco vigiados, pelo facto de serem automáticos, assim como em espaços com elevado risco de incêndio (elevada carga de incêndio).



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