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11 janeiro 2016

Bom saber 8 - Problemas causados pela transfusão de sangue são raros

Problemas causados pela transfusão de sangue


Atualmente a transfusão de sangue se tornou mais confiável, pois os departamentos responsáveis estão sendo mais criteriosos na seleção de doadores e estão fazendo testes mais específicos com o sangue doado.

Após uma entrevista clínica, os doadores são selecionados; e o sangue, depois de colhido, passa por vários testes sorológicos que irão detectar a presença de vírus de doenças como HIV, hepatite B e C, sífilis, doença de Chagas, etc.

Depois dos testes é feita uma triagem com o sangue doado, a fim de separá-lo quanto ao tipo sanguíneo (tipo A, B, AB e O) e o fator Rh (negativo ou positivo). É feita também uma pesquisa de anticorpos eritrocitários irregulares, entre outros procedimentos.

Na transfusão sanguínea, assim como em todo procedimento, podem ocorrer reações e problemas.

Na reação hemolítica aguda ocorre transfusão de concentrado de hemácias ABO incompatível. Os anticorpos de ocorrência natural Anti-A, Anti-B e Anti-A-B do receptor reagirão com as hemácias A, B e AB do doador, ocasionando a hemólise intravascular das hemácias passadas na transfusão. A reação hemolítica aguda ocorre em razão do erro na identificação de amostras de pacientes e é muito temida pela gravidade e alto índice de mortalidade. Os sintomas de reação hemolítica aguda são dor no tórax e no local da infusão, hipotensão grave e febre.

As reações anafiláticas causadas pela transfusão de sangue têm pequenas chances de ocorrer. Essa reação começa logo após a transfusão de sangue com sintomas iniciais de náusea, calafrios, cólicas abdominais e diarréia, podendo progredir para perda de consciência, choque e raramente a morte. Essa reação se dá pela presença de anticorpos anti IgA em receptores congenitamente deficientes dessa classe de imunoglobulina. Os anticorpos IgA específicos reagem com as proteínas IgA do soro do sangue da transfusão, ocasionando a reação anafilática.

Uma reação que causa aumento de até 1 grau na temperatura corporal é a reação febril não hemolítica. Essa reação está associada à transfusão de componentes do sangue em pessoas que fizeram transfusão várias vezes, podendo vir acompanhada de tremores. Pode ocorrer por interação entre anticorpo no plasma do paciente e antígeno leucocitário ou plaquetário presente no componente do sangue do doador, ou pela liberação de citocinas acumuladas na bolsa onde o sangue estava.

A reação urticariforme é causada pela reação antígeno-anticorpo, e caracteriza-se por apresentar vermelhidão na pele.

Em pacientes que apresentam o coração mais frágil, como idosos e crianças, a transfusão de sangue pode causar um edema agudo de pulmão em razão da sobrecarga de volume sanguíneo. Nesse caso, a transfusão deve ser interrompida e o paciente tratado com diuréticos de ação rápida.

Em uma transfusão sanguínea também pode ocorrer contaminação bacteriana, causando febre, taquicardia, tremores, calafrios, aumento ou queda da pressão arterial, náuseas e vômitos. Nesse tipo de reação, o tratamento é feito com antibióticos.


Uma transfusão sanguínea também pode levar a uma sobrecarga de ferro em pacientes que tenham dificuldade para excretá-lo. Ao se acumular, o organismo estoca o ferro no retículo endotelial, que é formado por um conjunto de células que possuem papel fagocitário. Quando ele satura, o ferro começa a ser estocado nas células parênquimas e começa a interferir nas funções do coração, fígado e glândulas endócrinas.

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