06 setembro 2015

GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM – GIS - (SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS) – APLICAÇÃO NA ÁREA DE GERENCIAMENTO DE EMERGÊNCIAS - Aplicabilidade - Em toda atividade de planejamento e decisão estratégica na área de planejamento contra emergências - Utilização em posto de comando avançado ou recuado como suporte ao gerenciamento das operações de coordenação de emergência - Monitoramento de queimadas e sua evolução - Monitoramento de despacho e emprego de viaturas em determinado evento - Mapeamento de risco urbano ou rural - Monitoramento de Redes de Abastecimento d’água para incêndios - Monitoramento de enchentes - Monitoramento de assentamentos populacionais em áreas de risco - Cálculo de caminhos ótimos ou críticos para determinado evento - Monitoramento de atendimento de emergência em estradas etc - MANUAL DE PLANEJAMENTO DE EMERGÊNCIA


ANEXO B 

GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM – GIS - (SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS) – APLICAÇÃO NA ÁREA DE GERENCIAMENTO DE EMERGÊNCIAS

Desde os primórdios da civilização o homem precisou fazer um registro das cercanias do local onde habitava, posteriormente com o descobrimento de novas terras foi se estabelecendo um conjunto gráfico chamado de cartas, que davam a aproximada dimensão do caminho percorrido e a forma, ou seja o contorno e o relevo das novas terras descobertas, e ao longo do tempo essa base cartográfica foi aumentado em volume e precisão, hoje bem considerável considerando o mapeamento obtido a partir de levantamentos aerofotogramétricos e de fotos de satélite.

Por outro lado partir da década de 70, verificou-se uma série de desenvolvimentos tecnológicos na aquisição, processamento e armazenamento de informações, e com o desenvolvimento de programas gráficos começou a fazer a inclusão de mapas em sistemas computadorizados, esses mapas tinham a princípio duas formas: rasterizados - ou seja obtidos através de um tipo de fotografia realizada por um equipamento chamado scanner, a partir de levantamentos aerofotogramétricos ou fotos de satélite, porém de precisão duvidosa, devido as grandes distorções causadas neste processo, uma vez que tais imagens tentam dar uma representação de uma superfície esférica sob a forma de uma imagem plana, ou podem também os dados serem obtidos através da vetorização quando uma carta é colocada sob uma mesa de digitalização e pouco a pouco vai sendo copiada por cima por meio de um dispositivo eletrônico de nome “pucker” que confere uma maior precisão ao armazenamento desta imagem.

Surgiu com o tempo a necessidade de se registrar sobre este mapa informações do tipo Banco de Dados sobre populações, rios, estradas etc. e com o cruzamento deste arquivo digitalizado de uma carta e um ou mais banco de dados associados a ela surgiu o GIS (Geographic Information System), tornando-se hoje mais preciso sendo referenciado como GIS ( Georeferencial Information System) - Sistema de Informações Georeferenciais a partir de dados obtidos diretamente dos equipamentos GPS - Global Positioning System ( Sistema de Posicionamento Geográfico), e de outros recursos de sensoreamento remoto. Um GIS eficiente armazena , recupera, manipula, analisa e mostra, esses dados de acordo com as necessidades específicas do usuário. Um GIS a princípio deve responder a cinco perguntas básicas:

- 1 - Quanto a localização: p.ex.: O que existe na região “X”;

- 2 - Quanto a condição: p.ex.: Onde existem reservatórios de água com mais de 10.000 litros d’água;

- 3 - Quanto à tendência : p.ex.: Quais foram os assentamentos em áreas de risco desde 1995 até a presente data;

- 4 - Quanto a padrões: p.ex.: Existe maior ou menor probabilidade da ocorrência de acidentes rodoviários no trecho da rodovia “Y” em que dia da semana e que hora;

- 5 - Quanto a modelagem: p.ex.: Quais as comunidades potencialmente afetadas pela liberação de 1000 litros de amônia.



Aplicabilidade:

1) Em toda atividade de planejamento e decisão estratégica na área de planejamento contra emergências:

2) Utilização em posto de comando avançado ou recuado como suporte ao gerenciamento das operações de coordenação de emergência;

3) Monitoramento de queimadas e sua evolução;

4) Monitoramento de despacho e emprego de viaturas em determinado evento;

5) Mapeamento de risco urbano ou rural;

6) Monitoramento de Redes de Abastecimento d’água para incêndios;

7) Monitoramento de enchentes;

8) Monitoramento de assentamentos populacionais em áreas de risco;

9) Cálculo de caminhos ótimos ou críticos para determinado evento


10) Monitoramento de atendimento de emergência em estradas etc.

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