27 junho 2015

Materiais Combustíveis - Pista Sem Uso de Gás Liquefeito de Petróleo - Pista Com Uso de Gás Liquefeito de Petróleo - Segurança - Condição de Vazão das Linhas de Mangueiras - Equipes de instrução - Comunicação - Ordem de abandono - Serviço Médico - Uso do Equipamento de Proteção Individual e Respiratória - MANUAL DE TREINAMENTO PRÁTICO DE BRIGADA DE INCÊNDIO


Materiais Combustíveis

Pista Sem Uso de Gás Liquefeito de Petróleo

Podem ser utilizados materiais sólidos (classe A), em quantidade que possibilite a queima controlada sem risco de inflamação generalizada (“flash-over”) ou explosão ambiental (“Back-Draft”), não devendo ser utilizados escombros ou outro material que crie ambiente tóxico, explosivo ou uma reação violenta. Na queima não devem ser utilizados ainda, madeira tratada em autoclave, borracha, plástico, capim e feno (receberam pesticidas ou produtos químicos). O uso de líquidos inflamáveis ou combustíveis (classe C), dentro de edificações para treino é proibido.


Pista Com Uso de Gás Liquefeito de Petróleo

O uso deste combustível em instrução interna só será permitido em prédios projetados para este fim. Se o fogo crescer de forma desordenada e apresentar um risco os alunos, o exercício deve ser interrompido pelo encarregado da segurança, que ficará no comando das válvulas de fechamento, em contato direto com o instrutor do exercício da instrução interna.

Os obstáculos com gás liquefeito de petróleo não devem ser acesos manualmente.


Segurança

Haverá uma pessoa encarregada para a segurança durante toda a instrução, tendo autoridade para, em se criando um perigo de acidente por condição insegura, interromper a instrução e decretar abandono de prédio, após comunicar-se com o instrutor do exercício em curso. A preocupação com a segurança abrange além dos alunos, instrutores, também as
visitas e os expectadores.


Condição de Vazão das Linhas de Mangueiras

A vazão requerida será determinada antes de cada instrução e deve ser entre 120 e 400 litros por minuto, para certificação em princípios de incêndios e acima disto e até 1200 litros por minuto, para focos maiores e treino para de confinamento e isolamento de sinistros.


Equipes de instrução

Cada equipe de alunos em treinos para combate interno em estruturas, não deve ultrapassar a quantidade de cinco alunos, havendo dois alunos e um instrutor auxiliar para cada linha de ataque e reserva, o quinto aluno, sem linha de mangueira nas mãos treina liderança no ataque ao foco de incêndio, qualquer outra função adicional para os alunos exigirá um instrutor auxiliar adicional.


Comunicação

Pessoal de segurança reserva ficará posicionado fora da estrutura, para reagir a imprevistos ou ameaças, não consideradas no plano de segurança. Deve haver um método de comunicação entre as equipes de instrutores que atuam no interior, com o chefe da instrução e o oficial de segurança, que ficam externamente à edificação.


Ordem de abandono

O oficial de segurança deve ordenar o abandono da edificação em situação de risco, após comunicar-se com o instrutor interno e detectar o problema, após cientifica-se de que ele não está previsto no plano de segurança, espera o aval do chefe da instrução e ordena com um alarme o abandono da edificação.


Serviço Médico

É recomendado sempre que possível que um médico esteja disponível para as equipes de instrução e dependendo do risco pelo menos uma ambulância constará do plano de segurança.


Uso do Equipamento de Proteção Individual e Respiratória


Todos os participantes serão checados pelo oficial de segurança, antes da entrada em um circuito interno de obstáculos com fogo real, para assegurar que as roupas de proteção individual e respiratória estão corretamente e operacionalmente vestidas e equipadas.


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