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27 junho 2015

ANEXO B - UNIDADE MÓVEL DE TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCÊNDIO - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - CAMINHÃO BAÚ COM CAPACIDADE MÍNIMA DE CARGA DE 7.500 KG (com plataforma elevatória de carga veicular) - MANUAL DE TREINAMENTO PRÁTICO DE BRIGADA DE INCÊNDIO

ANEXO  B

UNIDADE MÓVEL DE TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCÊNDIO
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA


CAMINHÃO BAÚ COM CAPACIDADE MÍNIMA DE CARGA DE 7.500 KG
(com plataforma elevatória de carga veicular)



1. Ano de fabricação/ Modelo: Para os veículos entregues em ______ o ano de fabricação/ modelo dever ser _____/______ (desde que não tenha sido lançado o modelo ______) ou _____/______ (veículos entregues após o lançamento do modelo _____).

2. Estado do veículo (chassi e baú): Novo, zero Km.

3. Tipo: Caminhão baú com cabine avançada.

4. Capacidade de carga útil (lotação)/PBT: mínimo 7.500 Kg (sete mil e quinhentos quilos)/16.000 kg (dezesseis mil quilos). A lotação é definida como o Peso em Ordem de Marcha + Peso da Carroceria/Implementos subtraídos do PBT (Peso Bruto Total).

5. Combustível: Óleo Diesel.

6. Motor: Ciclo Diesel, turbo-alimentado, original de fábrica, seis cilindros, arrefecimento a água.

7. Potência do motor: A potência do motor deverá atingir, no mínimo, 205 CV, conforme ABNT – NBR-5484/85.

8. Relação potência/peso: A relação Potência Máxima / Peso Bruto Total deverá ser, no mínimo, 12 CV/t. Entende-se por Peso Bruto Total (PBT), a soma do peso do veículo em ordem de marcha e a Carga Útil (lotação). A Carga útil, por sua vez, inclui a carga transportada propriamente dita, o condutor e acompanhante (s).

9. Velocidade máxima: a partir de 99 Km/h.

10. Tração: 4X2.

11. Pneus sobressalentes: o veículo deverá ser fornecido com um conjunto roda/pneu sobressalentes completos, rodado duplo traseiro (total de 7 rodas/pneus).

12. Freios: O sistema de freio de serviço deve ser pneumático de duplo circuito. O de estacionamento deve ser do tipo “Spring Brake”.

13. Sistema de alimentação: O veículo deverá ser dotado de filtro separador de água no combustível, preferencialmente com indicação luminosa de saturação no painel de instrumentos.

14. Direção: A direção deve ser hidráulica.

15. Caixa de câmbio: Manual de cinco marchas sincronizadas à frente (mínimo) e uma à ré.

16. Pneus e rodas: os pneus (inclusive sobressalente) deverão ser do tipo radial, sem câmara, com capacidade de carga e código de velocidade compatível com o veículo e carga a ser transportada, devendo ser todos de uma mesma marca e modelo.

17. Controle de Pressão dos Pneus: deverá ser dotado de sistema de controle da pressão dos pneus com manômetros indicadores e alarme de perda de pressão. Tais manômetros deverão possuir escala mínima de 50 a 140 lb/pl², tubulação pneumática em nylon para a pressão de trabalho de no mínimo 12 Kgf/cm² na parte interna e 16 Kgf/cm² e rolamentos de dupla blindagem. A derivação para obtenção de ar comprimido para funcionamento do sistema deverá ser efetuada através da saída de acessórios da válvula protetora de quatro circuitos do sistema pneumático do veículo.

18. Cor: Vermelho Bonanza PU com catalisador – CBPMESP (Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo), original de fábrica, devendo receber programação visual (adesivos e inscrições) conforme padrão do CBPMESP.

19. Emissão de poluentes: o veículo deverá atender às normas e aos limites de emissão de poluentes estabelecidos pelo PROCONVE – Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores, em vigor na data de aceitação do veículo. E ainda, possuir a LCVM – Licença para Uso da Configuração do Veículo ou Motor, exigida pelo IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

20. Equipamentos: o veículo deverá ser fornecido com os equipamentos, acessórios e itens de segurança exigidos e permitidos pelo Código de Trânsito Brasileiro e pelo CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito.

21. Retrovisor externo do lado direito: deverá estar equipado com retrovisor externo (espelho convexo) do lado direito.

22. Caixa de Carga: deverá ser estruturada com perfis de alumínio, com colunas laterais e perfis da estrutura do teto espaçados com no máximo 500 mm. O revestimento externo será em duralumínio com espessura de 0,8 mm. A união das chapas deverá conter calafetante para vedação e impermeabilização, de forma que não permita infiltrações no baú. AS travessas estruturais do assoalho deverão possuir largura mínima de 50 mm e estar espaçados no máximo 400 mm (centro a centro), sendo permitido maior vão na região da caixa de roda.

23. Pintura da Caixa de Carga: deverá ser feita na cor Vermelho Bonanza PU com catalisador – CBPMESP, original de fábrica. Deverá, ainda, ter preparação da superfície para retirada de impurezas e aplicação de produto anti-ferruginoso nas partes em aço.

24. Portas:

24.1. Porta traseira: de duas folhas com abertura total (abertura de 270º), revestida com chapa lisa de duralumínio de, no mínimo, 0,8 mm de espessura, com trava e fecho para colocação de cadeado. O sistema de fechamento deverá utilizar haste externa, dotada de excêntrico (tipo gancho), superior e inferior. Deverá ainda possuir fixadores metálicos para que se mantenha travada na posição de abertura máxima (270º), batente de proteção para evitar danos nas laterais quando da abertura das portas. As dobradiças deverão ter os pinos soldados, de forma a impedir a remoção da porta. O quadro traseiro deverá ser paleteiro.

25. Iluminação Interna: seis luminárias fluorescentes 1 X 20 Watts, com acendimento simultâneo pela cabina e não dependentes de outros sistemas de iluminação do veículo, com sinal luminoso de advertência no painel para indicar que a iluminação está acesa. As luminárias deverão ser fixadas no teto de forma a garantir uma altura livre de, no mínimo, 2,59 m em relação ao nível do assoalho.

26. Proteção para as lanternas traseiras, fechaduras e dobradiças da porta traseira:
visando proteger as lanternas traseiras, fechaduras e dobradiças inferiores das portas traseiras contra impacto, deverá ser instalada, logo acima das lanternas ou em volta da base do quadro, dispositivo tipo “batedor”.

27. Proteção dos painéis: as laterais e painel dianteiro deverão possuir rodapé em compensado à prova d’água de 30 cm de altura, 15 mm de espessura, recoberto com chapa de aço lisa com espessura de 2 mm, cujo acabamento na sua extremidade, junto ao quadro traseiro, seja alinhado com o mesmo. Para que não ocorra nenhum espaço entre essa proteção e o painel lateral da carroceria, o vão deverá ser preenchido com isopor de alta densidade. A seção superior da proteção (isopor, compensado e chapa metálica) será recoberta com camada de espuma de poliuretano injetado.

A camada de poliuretano deverá ser prolongada verticalmente sobre o painel lateral, até cerca de 10 mm, de forma a garantir a inexistência de frestas.

Acima do rodapé, até o teto, deverá possuir perfis ondulados em aço galvanizado com espessura mínima de chapa de 0,50 mm, largura mínima de 70 mm, medida mínima da ondulação de 15 mm e espaçamento máximo de 250 mm. Essa proteção deverá ser intercalada com o barramento perfurado de posicionamento das barras de travamento da carga.

Ainda no painel dianteiro, deverão ser instalados, acima do rodapé, quatro perfis ondulados, iguais aos utilizados no acabamento interno, até a altura de 1,3 metros, a fim de oferecer proteção contra os impactos da carga.
  

Amarração da carga:

Nas laterais, no sentido longituinal, centralizado nas alturas de 0,80 e 1,60 metros a partir do assoalho da carroceria e alinhado aos perfis metálicos, deverá haver barramento perfurado, com espaçamento entre furos de 200 mm para posicionamento de cinta de amarração para a fixação da carga. Deverão ser fornecidas 02 (duas) cintas de amarração, conforme especificado a seguir.

28.1. Cintas de Amarração da Carga:

Cinta de amarração nas laterais da carroceria para a fixação da carga, de material flexível (poliéster), largura mínima de 50 mm, comprimento total de 2.800 mm (1.300 mm na parte fixa), tensão mínima de ruptura de 1.500 Kg, equipada com:

- ganchos nas extremidades para acoplamento no barramento perfurado;

- catraca de tensionamento com dispositivo de travamento;
- dispositivo rápido de destravamento da catraca.

29. Assoalho do baú: deverá ser construído de forma a suportar cargas de até 2.000 Kgf, transportadas por paleteira (apoio pontual). Será construído em chapa de aço carbono, antiderrapante (“pé-de-galinha”) com 3/16” (4,76 mm) de espessura e resistência mínima ao escoamento de 18 Kgf/cm². A chapa deverá ser fixada através de solda tipo MIG. A chapa não deverá possuir emendas longitudinais o veículo. As emendas entre chapas deverão estar localizadas sobre as travessas.

30. Dimensões do baú:

Comprimento interno = 6,80 m

Largura mínima do vão livre da porta = 2,47 m

Altura mínima do vão livre da porta = 2,59 m
  
Altura do solo à face superior do piso do baú:

- Máxima descarregado: de 1,20 a 1,30 m

- Mínima carregado: de 1,10 a1,25 m

Obs.: A largura interna não poderá ser inferior à estabelecida para o vão livre da porta.

31. Outros: externamente ao baú, deverá conter: porta estepe(s) com dispositivo de trava e uma caixa metálica para ferramentas.

Pega-mão no quadro traseiro, lado direito (sem comprometer a área livre do quadro).

32. :Plataforma de Elevação do tipo Retrátil:

Plataforma elevatória de carga veicular – Capacidade mínima de elevação de carga de 1.500Kg – Tipo Retrátil - Instalação na traseira do veículo, parte inferior do chassi.

Plataforma elevatória de carga com acionamento aletrohidráulico em 12 ou 24 VCC, capacidade de elevação de carga mínima de 1.500 Kg a 800 mm (a partir do início da mesa), funcionamento através de cilindros hidráulicos, camisas de aço trefilado sem costura, com hastes retificadas e revestidas de cromo duro ou submetidas a Nitrocarbonetação em banho de sal, com posterior oxidação, velocidade máxima de elevação de 0,1 m/s, válvulas de segurança contra ruptura de mangueiras, peso próprio máximo de 680 Kg, altura mínima de elevação de 1.450 mm. Largura mínima da mesa de 2.400 mm, comprimento mínimo de 1.700 mm, com área de trânsito em chapa anti-derrapante, tipo “pé-de-galinha”.


O equipamento deverá possuir:

- Lingüeta de nivelamento entre o assoalho de carga e a mesa da plataforma veicular;

- Comando eletro-hidráulico com botoeira dupla, sendo uma externa e outra posicionada na parte interna do baú ou por controle remoto com fio/engate rápido, de forma a permitir a operação por um único operador.

- Interruptor geral acionado por chave removível, que interrompe a alimentação elétrica da unidade de comando.

Estrutura em chapa de aço dobrada e soldada por processo MIG.

Quando não estiver sendo utilizada deverá permanecer dobrada e recolhida embaixo do chassi.

33. Manuais de Operação e de manutenção: Os manuais de operação e de manutenção dos veículos deverão ser fornecidos todos em língua portuguesa.

34. Veículos importados: Se o veículo for de fabricação estrangeira deverá ser compatível com as características operacionais nacionais ou sofrer processo de nacionalização que consista, no mínimo, das seguintes adequações:

34.1. no sistema de arrefecimento.

34.2. na bateria.

34.3. na suspensão.

34.4. às características dos combustíveis comercializados no Brasil. 


35. Programação Visual: O veículo deverá ser entregue com a programação visual aplicada, conforme especificação do CBPMESP.



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