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29 maio 2015

Aspectos Legais - Código Brasileiro de Aeronáutica - Infra-estrutura - Sistema contra-incêndio - SISCON - DIRENG - INFRAERO - ANAC - DAESP - DAC - SESCINC - MANUAL DE SALVAMENTO E COMBATE A INCÊNDIO EM AERONAVES


Aspectos Legais

É importante sabermos os aspectos legais, sistemas e órgãos que norteiam a atividade de salvamento e combate a incêndio em aeronaves no Brasil, a saber:

Código Brasileiro de Aeronáutica - Norma reguladora no território brasileiro que estabelece como autoridades aeronáuticas competentes todas aquelas do Comando da Aeronáutica, conforme as atribuições definidas nos respectivos regulamentos, sendo submetidos ao Comando da Aeronáutica:
o tráfego aéreo;
a navegação aérea;
a infra-estrutura aeronáutica; a aeronave; a tripulação e os serviços direta ou indiretamente relacionados ao vôo.

Constitui infra-estrutura aeronáutica o conjunto de órgãos, instalações ou estruturas terrestres de apoio à navegação aérea, para promover-lhe a segurança, a regularidade e a eficiência, compreendendo diversos sistemas.

• Sistema contra-incêndio  - Um sistema estabelecido pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, que tem por finalidade a orientação, a supervisão, a fiscalização e a coordenação das atividades de prevenção, salvamento e combate a incêndio em aeródromos e edificações do Comando da Aeronáutica.

Integram o SISCON (Sistema Contra-incêndio) do Comando da Aeronáutica um órgão central e vários órgãos executivos, chamados de elos do SISCON.

O órgão central do SISCON é a Diretoria de Engenharia da Aeronáutica (DIRENG), do Comando da Aeronáutica.

Os elos do SISCON são os órgãos e elementos executivos, dotados de efetivos e equipamentos necessários ao cumprimento de seus encargos, como as Seções Contra-incêndio das organizações militares, dos aeroportos ou aeródromos de organizações estatais ou paraestatais, federais, estaduais ou municipais.

Atendendo à recomendação da Organização de Aviação Civil Internacional, a DIRENG efetua a categorização dos aeródromos, como forma de explicitar o nível de proteção contra-incêndio requerido em cada um deles, caracterizando assim as necessidades de pessoal, equipamentos especializados e carros contra-incêndio a serem alocados nos elos do sistema.

• Empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária (INFRAERO) - A INFRAERO é uma empresa pública, vinculada ao Comando da Aeronáutica, com a finalidade de implantar, operar e explorar industrial e comercialmente a infra-estrutura aeroportuária no Brasil, bem como administrar os aeroportos sendo a responsável pela instalação, manutenção e operação dos Serviços de Salvamento e Combate a Incêndio nos aeroportos por ela administrados.

• Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) - A Anac tem como atribuições o estudo, a orientação, o planejamento, a coordenação, o controle, o incentivo e o apoio às atividades da aviação civil, pública e privada.

• Departamento aeroviário do Estado de São Paulo - O DAESP está vinculado à Secretaria de Transportes do Governo do Estado de São Paulo e, mediante convênio com o Comando da Aeronáutica, por meio do Departamento de Aviação Civil (DAC), tem a responsabilidade de administrar, manter e explorar alguns aeroportos públicos no interior do Estado de São Paulo.

• Aspectos legais que dão suporte aos Serviços de Salvamento e Combate a Incêndio (SESCINC) nos aeroportos do Estado de São Paulo para que os serviços de salvamento e combate a incêndios pudessem ser prestados pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo nas instalações aeroportuárias do Estado, inicialmente nos aeroportos de Congonhas e Viracopos, houve a necessidade da elaboração de três documentos básicos: termo de concessão, decreto estadual nº 45.410-A, sendo estabelecido um protocolo de intenções entre o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de estado de São Paulo e a Infraero.

Quando o efetivo do Corpo de Bombeiros for empregado em atividades de salvamento e combate a incêndios em aeronaves e em aeroportos, possuir conhecimento das características do aeroporto onde irão atuar, a resposta a uma emergência aeronáutica será de forma mais ágil e eficaz, contribuindo efetivamente para que vidas humanas e patrimônios valiosos sejam salvos.

Assim, o efetivo do Corpo de Bombeiros empregado em aeroportos ou em locais próximos devem estar familiarizados com a planta do aeródromo e todos os seus detalhes, principalmente as pistas de pouso e decolagem, bem como todos os seus sistemas de pistas de taxiamento, portões, cercas, vias de acesso, terminais de passageiros e de cargas e demais características geográficas particulares que possam compor o complexo aeroportuário.

Como mencionado acima, a rapidez no atendimento a uma emergência aeronáutica é fundamental para o sucesso das operações de salvamento e combate às chamas. Assim, os bombeiros devem estar em condições de encontrar, rapidamente, as vias de acesso a qualquer ponto do aeroporto, mesmo à noite ou em condições meteorológicas adversas que reduzam a visibilidade.


Os bombeiros devem também ter um conhecimento da estrutura básica de um aeroporto.


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