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30 maio 2015

AGENTES EXTINTORES - Aplicação da água como agente extintor - Espuma - Pó químico seco - Maneiras de aplicações - Agentes halogenados - Gás carbônico - Quantidades Mínimas de Agentes Extintores por Categoria de Aeródromo - Tabela Quantidade de agentes extintores por categoria de aeródromo - Tabela Agentes extintores por categoria de heliponto de superfície - Tabela Agentes extintores por categoria de heliponto elevado - MANUAL DE SALVAMENTO E COMBATE A INCÊNDIO EM AERONAVES


AGENTES EXTINTORES

No combate a incêndio em aeronaves deve ser usado como agente extintor principal a espuma, solução a 6%, e como agente complementar o pó químico seco.

A quantidade de água, o regime de descarga e os agentes extintores principais e complementares transportados pelos veículos de combate a incêndio em aeroportos são estabelecidos pela categoria dos aeroportos.

Os agentes extintores mais comuns utilizados nas operações de combate a incêndios em aeronaves e aeroportos são:
- Água;

- Espuma;

- Pó Químico Seco;

- Agentes halogenados;

- Gás carbônico.


Aplicação da água como agente extintor

A água não é o agente extintor adequado para ser empregado em uma aeronave, sem a adição de um extrato formador de espuma ou um agente surfactante. No entanto, embora não seja indicado, poderá constituir-se em uma alternativa para extinguir o fogo em uma aeronave sinistrada, cabendo ressaltar que a água é também um excelente agente extintor para incêndios no interior de aviões.

A água também é indicada para resfriar a fuselagem de uma aeronave, reduzindo desse modo a possibilidade de uma reignição. Adicionalmente, pode possibilitar uma proteção contra o calor excessivo para os passageiros e os bombeiros encarregados de dar combate às chamas utilizando os jatos na forma de neblina.

Finalmente, é muito eficiente nas operações de rescaldo, especialmente onde haja incêndio de classe “A”, contribuindo para a extinção completa das chamas.


Espuma

Devido a grande quantidade de líquidos e fluidos inflamáveis nas aeronaves, como a gasolina de aviação ou o querosene, os agentes espumantes são os mais indicados para combater incêndios em aeronaves.

A NFPA e a ICAO reconhecem as vantagens de usar os extratos AFFF em lugar dos extratos de proteína ou fluoroproteína, ao permitirem uma redução de um terço na quantidade de água, além de serem compatíveis com o uso combinado com o pó químico seco, pó ABC e pós especiais nas atividades de combate a incêndios em aeronaves.


Pó Químico Seco

Nas operações de combate a incêndio em aeronaves, os agentes extintores do tipo pó químico seco normalmente são do tipo “BC” ou “ABC”, podendo ser utilizados os agentes extintores especiais para incêndios que envolvam metais inflamáveis, como o magnésio por exemplo.


A aplicação acontece das seguintes maneiras:

- Quando os incêndios ainda não alcançaram grandes proporções;

- No caso de incêndios em componentes do trem de pouso das aeronaves;

- Contra os incêndios em pontos ocultos, inacessíveis;

- A aplicação do pó químico seco em alto regime;

- Combinado com o uso de espuma em incêndios em líquidos inflamáveis.

O êxito no emprego do pó químico seco depende, em grande parte, da técnica de aplicação utilizada, uma vez que o pó BC não oferece um efeito refrigerante como a água ou a espuma, por exemplo, significando que os incêndios em combustíveis líquidos podem ser extintos sem que se consiga a correspondente redução da temperatura nos componentes metálicos situados na área do incêndio, propiciando assim uma reignição.

Nos incêndio em metais combustíveis (materiais classe D), como por exemplo o Magnésio e o Titânio, presentes nos componentes das aeronaves, pode ser utilizados os agentes extintores especiais, como o Pó Met-L-X e o Pó G-1.


Agentes halogenados

Agentes extintores halogenados são aceitos nas aplicações de salvamento e extinção de incêndios em aeronaves, como o Halon 1211 e o Halon 1301.

A melhor maneira de aplicá-lo é em uma série de descargas breves e intercaladas, observando-se o controle do incêndio que se está combatendo. Essas táticas são especialmente importantes quando se trata de incêndios em componentes do trem de pouso.

O Protocolo de Montreal sobre substâncias que afetam a camada de ozônio, estabeleceu que, a partir do ano 2000, os compostos halogenados, pelo seu alto potencial de agressão ao ozônio, deveriam ser paulatinamente substituídos por outras substâncias químicas, sendo admitidas exceções onde não houver alternativas disponíveis.

O Halotron pode ser um substituto adequado, uma vez que apresenta índices aceitáveis de agressão ao meio ambiente.


Gás carbônico

Nas operações de salvamento e extinção de incêndios em aeronaves, o dióxido de carbono pode ser utilizado da seguinte forma:

- Para sufocar rapidamente os pequenos focos de incêndio e também como agente de penetração, a fim de atingir pontos não alcançados pela espuma, lembrando não ser recomendável a sua utilização em incêndios envolvendo metais combustíveis;

- Como agente complementar, em conjunto com algum tipo de espuma.


Quantidades Mínimas de Agentes Extintores por Categoria de Aeródromo

Os aeródromos devem ser dotados de agentes extintores principal e complementar.

O agente extintor principal é a espuma, e o complementar é o pó químico seco.

A quantidade de água para a produção de espuma, o regime de descarga e os agentes extintores principal e complementar a serem transportados pelos Carros Contra Incêndio de um Posto de Bombeiros de um aeroporto devem estar de acordo com a categoria requerida dos aeródromos, como se pode verificar na Tabela 4.

A quantidade de água para a produção de espuma, o regime de descarga e os agentes extintores principal e complementar necessários para os helipontos de superfície e helipontos elevados devem estar de acordo com a categoria requerida do heliponto, como caracterizado nas Tabelas 2 e 3 respectivamente.




As quantidades em reserva devem corresponder a 200% das quantidades mínimas transportadas nas viaturas.


A quantidade de água exclusiva para o reabastecimento dos carros contra incêndio em um aeródromo é definida como “reserva técnica” e deve corresponder a quatro vezes a quantidade de água prevista para a categoria requerida do aeródromo.



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