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14 março 2015

A instalação e equipamentos - Ventilador - Tomada de ar - Sistema de distribuição de ar - Grelhas de insuflamento de ar - Sistema elétrico - Sistema de controle - Sistema de acionamento e alarme - Métodos de escape do ar para o exterior, à partir dos pavimentos - Procedimentos de manutenção - IT Nº 13/2004 - Pressurização de Escada de Segurança


5.3 A Instalação e equipamentos

5.3.1 Ventilador
a) O conjunto moto ventilador deve atender a todos os requisitos desta IT, para proporcionar a pressurização requerida;

b) Em todos os edifícios devem ser previstos sistemas moto ventiladores em duplicata, com as mesmas características, para atuarem especificamente na situação de emergência, de acordo com os critérios estabelecidos no Anexo B desta IT;

c) Nos edifícios residenciais e escritórios com até 60 m de altura e nos edifícios escolares com até 30 m de altura, é permitido o uso de somente um ventilador com um motor. De forma substitutiva, podem ser utilizados dois grupos moto ventiladores, sendo que cada grupo deve, no mínimo, garantir 50% da vazão total do sistema e 100% da pressão total requerida, para atuarem especificamente no estágio de emergência e em conjunto.


5.3.2 Tomada de ar
a) É essencial que o suprimento de ar usado para pressurização nunca esteja em risco de contaminação pela fumaça proveniente de um incêndio no edifício. Medidas para minimizar a influência da ação dos ventos sobre o sistema de pressurização, da entrada do sistema (tomada de ar) até a saída (por meio das PCF e/ou periferia do edifício) também devem ser adotadas;

b) A tomada de ar e instalação do grupo moto ventilador e seus acessórios, para o sistema de pressurização, devem atender às seguintes características:

1) Localizarem-se no pavimento térreo ou próximo deste e possuir filtro de partículas classe G-1, conforme NBR 6401, sendo do tipo metálico lavável;

2) Caso necessário, a tomada de ar deve ser realizada através de duto de captação de um local sem risco de fumaça de incêndio até o compartimento que abriga o conjunto motoventilador;

3) Não é permitido conjugar a captação de ar do sistema de pressurização com a saída da extração de fumaça dos subsolos;

4) O compartimento que abriga o conjunto moto ventilador deve permitir facilidades de acesso para manutenção, mesmo quando estiver posicionado em nível subterrâneo.


c) Em edificações existentes e quando não houver condições técnicas de se cumprir o estabelecido no item 5.3.2.b desta IT, devidamente comprovada a inviabilidade, quanto à instalação do conjunto moto ventilador, pode ser permitida sua instalação no pavimento cobertura;

d) A tomada de ar em nível da cobertura, em edificações existentes, pode ser permitida quando não houver condições técnicas de se cumprir o estabelecido no item 5.3.2.b desta IT, devendo ser analisada em Comissão Técnica do CBPMESP;

e) Caso seja aceita a tomada de ar ao nível da cobertura da edificação, requisitos mínimos devem ser providenciados de modo a diminuir o risco de captação da fumaça que sobe pelas fachadas do edifício, a saber:

1) Construção de uma parede alta, posicionada em todo o perímetro da cobertura da edificação, e afastada da tomada de ar 5 m., medida no plano horizontal, tal parede deve ser 1 m. mais alta que o nível da tomada de ar. Obs.: Ver Anexo C desta IT;

2) Construção de uma parede alta, 2 m acima da tomada de ar, posicionada em todo o perímetro da cobertura da edificação, quando não se conseguir o afastamento de 5,0 m, medidos no plano horizontal. Obs.: Ver Anexo C desta IT;

f) Da mesma forma, o ponto de descarga de qualquer duto vertical que possa eventualmente descarregar fumaça de um incêndio, deve também estar afastado 2 m, no mínimo, medida no plano vertical, em relação ao nível da tomada de ar. Esse duto deve atender aos requisitos estabelecidos no item 5.2.4.b,desta IT, e preferencialmente o seu ponto de descarga deve ficar posicionado o mais próximo possível, medido no plano horizontal, da tomada de ar do sistema de pressurização. Obs.: Ver Anexo C desta IT.


5.3.3 Sistema de distribuição de ar
a) Nos edifícios com vários pavimentos, a disposição preferida para um sistema de distribuição de ar para pressurização consiste em um duto vertical que corre adjacente aos espaços pressurizados, sendo que, para edificações existentes, havendo impossibilidade técnica justificada de execução desse duto, pode ser aceita a distribuição de ar através de duto plenum. Neste caso o projeto deve ser analisado em Comissão Técnica do CBPMESP. Deve-se verificar os efeitos da “resistência fluido-dinâmica” associada ao escoamento vertical do ar pela escada, que se manifesta em série, de um andar a outro. O problema fica, portanto, na dependência da geometria da escada, que deve ser objeto de análise específica de cada caso;

b) Os dutos devem, de preferência, ser construídos em metal laminado, com costuras longitudinais lacradas à máquina, com material de vedação adequado. Os aspectos construtivos devem obedecer às recomendações da SMACNA, literatura HVAC Duct Construction - Metal and Flexible e HVAC System Duct Design. A utilização de dutos confeccionados em outros materiais, além de atender as condições de exigência relativas aos dutos metálicos, deve ser submetida à avaliação da Comissão técnica do CBPMESP, no Serviço de Segurança contra Incêndio;

c) Cuidados especiais devem ser tomados na ancoragem dos dutos do sistema de pressurização, quando for necessário o uso de revestimento resistente ao fogo para sua proteção, tendo em vista o aumento de peso causado por esses revestimentos;

d) Dutos de alvenaria podem ser utilizados, desde que sejam somente para a distribuição do ar de pressurização, e que a sua superfície interna, preferencialmente, possua revestimento com argamassa, com objetivo de se obter uma superfície lisa e estanque, ou revestida com chapas metálicas ou outro material incombustível. Duto para pressurização, com área interna inferiores a 0,5 m2 e triangulares, devem, à medida do possível, ser evitados;

e) Recomenda-se que o nível de ruído transmitido pelo sistema de pressurização no interior da escada não deve ultrapassar a 85 db(a), na condição desocupada;

f) Caso necessário, um teste de vazamento nos dutos pode ser aplicado de forma a se verificar a exatidão dos parâmetros adotados. O método de teste deve ser o recomendado pela SMACNA, por meio da literatura HVAC Air Duct Leakage Test Manual;

g) Registros corta-fogo não devem ser usados na rede de dutos de tomada ou distribuição do ar de pressurização, de modo que o seu acionamento não prejudique o suprimento de ar;

h) Os dutos metálicos, tanto na tomada de ar quanto na sua distribuição, que ficarem posicionados de forma aparente, devem possuir tratamento de revestimento contra o fogo, que garanta resistência ao fogo por 2 h, mesmo que esses dutos estejam posicionados em pavimentos subsolos ou na face externa do edifício. Exceção se faz quando do caminhamento
do duto externo à edificação com os afastamentos citados no Anexo D desta IT;

i) Os revestimentos resistentes ao fogo aplicados diretamente sobre os dutos metálicos de ventilação, quando submetidos às condições de trabalho esperadas, principalmente às condições de um incêndio, devem demonstrar resistência ao fogo por um período mínimo de 2 h, atendendo aos seguintes critérios abaixo:

1) Integridade à passagem de chamas, fumaça e gases quentes;

2) Estabilidade ao colapso do duto, que evitaria o cumprimento normal de suas funções;

3) Isolamento térmico, para evitar que a elevação da temperatura na superfície interna do duto não alcance 140ºC (temperatura média) e 180ºC (temperatura máxima pontual), acima da temperatura ambiente;

4) Incombustibilidade do revestimento.

Obs.: Os critérios acima devem ser definidos em testes normalizados de resistência ao fogo de dutos de ventilação, utilizando a norma brasileira, e na sua ausência a norma ISO 6944 - Fire Resistance Tests - Ventilation Ducts ou similar;


j) Caso se adote parede sem função estrutural para proteger dutos metálicos verticalizados, pode ser adotada a Tabela de Resistência ao Fogo Para Alvenarias, conforme anexo B da IT nº 08 – Segurança estrutural nas edificações.


5.3.4 Grelhas de insuflamento de ar
a) Para a pressurização de uma escada, através de duto, devem ser previstas várias grelhas de insuflamento, localizadas a intervalos regulares por toda a altura da escada, e posicionadas de modo a haver uma distância máxima de dois pavimentos entre grelhas adjacentes. Os pontos de saída devem ser balanceados para permitir a saída de quantidades iguais de ar em cada grelha, devendo obrigatoriamente haver uma grelha no piso de descarga (pavimento térreo) e uma no último pavimento;

b) Os dispositivos de ajuste e balanceamento das grelhas de insuflamento não podem permitir alterações, mesmo que acidentais, após montagens e testes, a não ser por pessoal técnico capacitado.


5.3.5 Sistema elétrico
a) Deve ser assegurado o fornecimento de energia elétrica para o sistema de pressurização e de segurança existente na edificação durante o incêndio, de modo a garantir o funcionamento e permitir o abandono seguro dos ocupantes da edificação. O edifício deve possuir um sistema de fornecimento de energia de emergência por meio de um grupo moto gerador automatizado, de acordo com as Normas Técnicas Oficiais, com autonomia de funcionamento de acordo com os critérios do Anexo B desta IT e acionado automaticamente quando houver interrupção no fornecimento de energia normal para o sistema de pressurização;

b) Os demais sistemas de emergência (tais como iluminação de emergência, registros corta-fogo, bombas de pressurização hidráulicas de incêndio, elevadores de segurança etc.) podem ser alimentados pelo mesmo grupo moto gerador automatizado;

c) O comando elétrico, de início de funcionamento do grupo moto ventilador, na situação de emergência, deve se dar a partir de um sistema automático de detecção de fumaça, cuja instalação é exigida nos locais citados no item 5.2.4 e Anexo B desta IT, e IT nº 19 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio;

d) As instalações elétricas devem estar de acordo com a NBR 5410, da ABNT;

e) Os circuitos elétricos do sistema de pressurização, devem ser acondicionados de forma a garantir a operação do sistema conforme tempo preconizado nesta IT. Se os circuitos elétricos do sistema de pressurização passarem por áreas de risco, aparentes ou embutidas em forros sem resistência contra incêndio, devem ser protegidos contra a ação do calor do incêndio, pelo tempo de utilização do grupo motogerador
automatizado.


5.3.6 Sistemas de controle
a) Considerando-se a diversidade de condições a que o sistema é submetido, para manter um diferencial de pressão adequado, quando todas as PCF estiverem fechadas e a velocidade mínima necessária, referida à condição padrão do ar, por meio das PCF consideradas na condição abertas, deve ser previsto registro de sobre pressão, ou damper motorizado acionado por sensor diferencial de pressão, a fim de impedir que a pressão se eleve acima de 60 Pa, quando todas as PCF estiverem fechadas;

b) Esse registro é colocado entre um espaço pressurizado e um espaço interno ou externo, desde que haja garantias de funcionamento, considerando-se a influência da ação dos ventos. Esse registro deve ser posicionado fora das áreas de risco e afastados de acordo com o Anexo E desta IT;

c) Alternativamente ao registro de sobre pressão, podem ser adotados sistemas que modulem a capacidade dos ventiladores de pressurização (variador de freqüência do motor), sob comando de um controlador de pressão com sensor instalado no interior da escada pressurizada;

d) Para sistemas de pressurização que se utilizam 2 (dois) conjuntos moto ventiladores, um funcionando como reserva do outro, deve ser instalado no sistema de dutos, um dispositivo automático que identifique a parada de um grupo moto ventilador e possibilitar o imediato acionamento do outro;

e) Orienta-se que, quando se utilizar registros (dampers) nas descargas dos ventiladores, suas lâminas sejam posicionadas de forma perpendicular ao eixo do ventilador, como forma de diminuir o chamado “efeito do sistema”;

f) Sistemas de controle também devem ser aplicados nos trechos de escadas situados em subsolos, quando existir a descontinuidade no piso de descarga (térreo) – todavia deve-se ter a precaução de que aberturas não sejam utilizadas para os pavimentos enterrados – deve-se dar preferência para instalação de registros de sobre pressão localizados no nível térreo ou, então, de variador de freqüência ou similar.


5.3.7 Sistema de acionamento e alarme
a) O sistema principal para acionamento do sistema de pressurização, na situação de emergência, deve ser o de detecção automática de fumaça, pontual ou linear. Em todos os edifícios deve haver tal sistema, no mínimo, no hall interno de acesso à escada pressurizada e nos seus corredores principais de acesso, dimensionados conforme IT nº 19 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio. Obs.: Todos os ambientes ou halls que possuem acesso direto à escada pressurizada devem possuir sistema de detecção de fumaça;

b) Nos edifícios em que os detectores de fumaça foram instalados apenas para acionar a situação de emergência do sistema de pressurização, esse detector deve ser posicionado no lado de menor pressão de todas as PCF de comunicação entre a escada pressurizada e o espaço adjacente, nos locais indicados no Anexo B desta IT;

c) A instalação do detector de fumaça dentro do espaço pressurizado não é aceitável;

d) O uso do sistema de detecção não isenta o uso do sistema de alarme manual, sistema de chuveiros automáticos ou outro sistema de prevenção ou combate a incêndios. Obs.:

1) A existência de sistema de chuveiros automáticos ou outro sistema de combate a incêndios não isenta a necessidade de instalação de sistema de detecção e alarme, como forma principal de acionamento do sistema de pressurização;

2) O treinamento da brigada de combate a incêndios e a elaboração de plano de abandono e emergências, para a plena utilização do sistema de detecção e alarme, devem ser elaborados e constantemente avaliados;


e) Procedimentos devem ser adotados no sentido de se testar o sistema de alarme de incêndio, sem necessariamente operar o sistema de pressurização de escadas;

f) A instalação dos detectores automáticos ou acionadores manuais de alarme devem seguir as orientações do Corpo de Bombeiros e, subsidiariamente, o que preceitua a IT nº 19 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio;

g) O painel da central de comando de alarme/detecção deve sinalizar o setor atingido, não sendo permitido que um laço de alarme/detecção supervisione mais de um pavimento; todas as indicações da central de alarme/detecção devem ser informadas na língua portuguesa;

h) Qualquer sinal de alarme ou defeito deve ser interpretado pela central de alarme/detecção como alarme e deve acionar o sistema de pressurização, sendo que não é permitido, por meio da central de alarme, realizar o desligamento do sistema de pressurização, respeitadas as considerações dos itens seguintes;

i) O sistema de pressurização deve ser acionado imediatamente quando a central de alarme e detecção de incêndio receber sinal de ativação do detector de fumaça/calor e/ou acionador manual de alarme de incêndio instalados na edificação. O funcionamento de moto ventiladores não pode depender da ativação dos dispositivos sonoros (sirenes), cujo retardo pode causar a contaminação da escada pela fumaça oriunda do incêndio; dessa forma, o sistema de alarme e detecção de incêndio deve ativar o sistema de pressurização antes mesmo do reconhecimento do sinal de alarme pela pessoa responsável pela vigilância;

j) O detector de fumaça instalado na sala dos moto ventiladores deve possuir laço exclusivo e independente (ou similar) dos demais e funcionar de forma diferenciada, ou seja, ao ser acionado, deve inibir o acionamento do sistema de pressurização;

l) Somente é aceito, para garantia do sistema de pressurização, sistemas com acionadores manuais que sejam supervisionados pela central de alarme e detecção, de acordo com os critérios estabelecidos na IT nº 19 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio;

m) A lógica do sistema deve contemplar a necessidade de se evitar que o sistema de pressurização da escada entre em funcionamento automaticamente em caso da existência real de fumaça no interior do compartimento que abriga o conjunto moto ventilador, proveniente de um incêndio em suas adjacências. Dessa forma, devem ser adotados mecanismos adequados que impeçam que o falso alarme desative o funcionamento do conjunto moto ventilador. O monitoramento através do sistema de detecção de fumaça desse compartimento deve ser realizado através de um laço exclusivo e independente (ou similar) em relação aos demais detectores de fumaça e acionadores manuais de alarme da edificação;

n) O sistema de detecção deve ser submetido aos testes de acordo com a IT nº 19 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio, e também com as interferências da pressurização, quando o sistema for de dois estágios. Deve-se apresentar o laudo de teste do sistema de detecção, quando da solicitação da vistoria junto ao Corpo de Bombeiros; comprovando que foram realizados os testes de acordo com a referida norma, bem como o devido recolhimento da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica);

o) É permitido o uso de destravadores eletromagnéticos para PCF de acesso à escada pressurizada, sendo que o seu circuito deve ser ligado à central de comando do sistema de detecção e alarme. O sistema deve permitir ainda o destravamento manual por meio da central de comando do sistema de alarme, ou manualmente na própria PCF. Esse sistema tem a função de destravar a PCF automaticamente na falta de energia elétrica ou quando acionado o sistema de pressurização de escadas;

p) O tempo máximo de fechamento das PCF de acesso à escada pressurizada, onde houver destravadores eletromagnéticos, deve ser de 30 seg;

q) Os acionadores manuais de alarme, de forma complementar (e nunca substitutiva), devem sempre permitir o acionamento do sistema de pressurização em situação de emergência;

r) Um acionador remoto manual, do sistema de pressurização, deve sempre ser instalado em cada local abaixo descrito:

1) Na sala de controle central de serviços do edifício (desde que possua fácil comunicação com todo o edifício) ou na portaria ou guarita de entrada do edifício com vigilância permanente;

2) No compartimento do grupo moto ventilador e seus acessórios, se este for distante da sala de controle central;


s) A parada do sistema de pressurização, em situação de emergência, somente pode ser realizada de modo manual.


5.3.8 Métodos de escape do ar para o exterior, a partir dos pavimentos
a) No dimensionamento do sistema de pressurização devem ser previstas áreas de escape de ar para o exterior da edificação, de preferência utilizando-se de aberturas em pelo menos 2 (duas) de suas faces. Tais aberturas em cada pavimento devem proporcionar, no total, um mínimo de vazão correspondente a 15% da vazão volumétrica média que escapa de 1 (uma) PCF aberta (com velocidade de 1,0 m/s). Para tanto, o projetista deve adotar uma das alternativas abaixo:

1) Método do escape de ar por janelas;

2) Método do escape de ar através de aberturas especiais no perímetro do edifício, que permanecem normalmente fechadas, na condição normal de uso da edificação, e funcionem no caso de ativação do sistema de pressurização;

3) Método do escape de ar através de dutos verticais, desde que não comprometa a compartimentação vertical exigida para a edificação – as aberturas devem ser protegidas nos moldes do especificado na IT nº 09 – Compartimentação horizontal e compartimentação vertical;

4) Método do escape de ar através de extração mecânica, seguindo critérios adotados na IT nº 09 - Compartimentação horizontal e compartimentação vertical) e IT nº 15 - Controle de fumaça;

5) Outro método, a critério do projetista, desde que seja possível comprovar o desempenho e não haja prejuízo às demais medidas de segurança exigidas para a edificação, como por exemplo, compartimentação vertical, entre outras;


b) Nos edifícios onde haja necessidade de sistema de escape do ar de pressurização, baseado na operação automática dos dispositivos instalados para esta finalidade, o sinal que opera tais dispositivos deve ser o mesmo que aciona o grupo moto ventilador no estágio de emergência. Sensores independentes, que acionem apenas os dispositivos de escape, não são permitidos;

c) Todo equipamento acionado automaticamente para proporcionar o escape do ar de pressurização, do edifício, caso exista, deve ser incluído nos procedimentos de manutenção.


5.3.9 Procedimentos de manutenção
a) Todo equipamento de pressurização deve ser submetido a um processo regular de manutenção, que inclui: o sistema de detectores de fumaça ou qualquer outro tipo de sistema de alarme de incêndio utilizado, o mecanismo de comutação, o grupo moto ventilador, suas correias de interligação, dutos (sucção e/ou pressurização) e suas ancoragens e proteções contra incêndio, os sistemas para o fornecimento de energia em emergência, portas corta-fogo e o equipamento do sistema de escape do ar acionado automaticamente. Os cuidados com esses equipamentos devem ser incluídos no programa de manutenção anual do edifício e devem ser apresentados quando da solicitação de vistoria. Esses cuidados são de inteira responsabilidade do proprietário da edificação e/ou seu representante legal (como exemplo o síndico);

b) Todos os sistemas de emergência devem ser colocados em operação semanalmente, a fim de garantir que cada um dos grupos moto ventiladores de pressurização esteja funcionando;

c) Sistemas que se utilizam de duplicidade de motores, condições devem ser dadas para o teste individualizado;


d) Os diferenciais de pressão devem ser verificados anualmente, podendo ser prevista a instalação permanente de equipamentos para esta finalidade. Uma lista de verificações dos procedimentos de manutenção deve ser fornecida aos proprietários do edifício ao final das obras, pelos responsáveis da instalação do sistema, com manuais em português.

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