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26 janeiro 2015

Posicionamento dos elevadores no edifício - Grupo de dois carros - Grupo de três carros - Grupo de quatro carros - Grupo de cinco ou seis carros - Grupo de sete ou oito carros - Manual de Transporte Vertical em Edifícios - Atlas Schindler

Posicionamento dos elevadores no edifício

Tão essencial quanto a sua boa localização dentro do prédio é a posição relativa de cada um dos elevadores dentro do grupo.

Os elevadores devem ser posicionados de tal forma que a distância entre os mesmos seja mínima. Distância excessiva entre os carros de um grupo resulta em um maior tempo na parada do elevador, pela maior demora dos passageiros em alcançá-lo, reduzindo a eficiência da instalação.

A separação dos elevadores com comandos independentes pode prejudicar as condições de tráfego, sendo uma solução a ser evitada.


Grupo de dois carros

Para dois carros, o arranjo lado a lado (Figura 10) é o melhor. Os passageiros, vendo os dois carros ao mesmo tempo, reagem imediatamente à chegada de um deles.

A solução de dois elevadores frente a frente ( Figura 10 ) também pode ser considerada satisfatória; entretanto, quando se tiver elevadores frente a frente, deve-se ter um corredor mais largo.



A solução A é, portanto, preferível à solução B.


Grupo de três carros

Valem os mesmos comentários do item 1: o agrupamento de três elevadores com um deles de frente para os outros dois é satisfatório, sendo preferível entretanto a solução de três elevadores em linha. É recomendada largura do hall de 2,00m para elevadores em linha e 2,20m para elevadores frente a frente.


Grupo de quatro carros

A experiência tem mostrado que a disposição de grupos de dois carros frente a frente é melhor do que quatro carros em linha. Esta apresenta desvantagens principalmente para grandes cabinas, devido ao aumento da distância entre as cabinas extremas.

As larguras recomendadas para o Hall são:
2 frente a 2 - largura do hall: 2,80m
4 em linha - largura do hall: 2,60m

NOTA: As medidas mínimas de largura do hall variam conforme as exigências locais de acordo com códigos de obras das cidades brasileiras.


Grupo de cinco ou seis carros

A boa solução é a de três carros frente a dois ou três, sendo 3,00m a largura recomendada para o hall. A solução cinco ou seis carros em linha é totalmente desaconselhável, pois o tempo gasto pelo usuário para alcançar os elevadores externos aumenta sensivelmente.

Recomenda-se, no andar principal, hall aberto nos dois lados. Na figura 11, a solução “A” é melhor que a solução “B” por possibilitar um fluxo mais rápido dos usuários, além do que, a área de espera estando bloqueada, pode se tornar insuficiente ao público. O hall não deve servir como passagem entre dependências.




Grupo de sete ou oito carros

Sempre com “4 frente a 3 ou 4”. Valem aqui os mesmos comentários do item 4.

A largura do hall deve ser no mínimo 3,30m e no máximo 5,00m.


Diversos

Figura 12:
Soluções desse tipo, independentemente dos acessos, devem ser usadas com cautela, pois, para se ter largura do hall razoável entre os dois carros de fundo (1 e 4), os carros 3 e 6 podem ficar muito afastados.

Figura 13:
Essa solução é pouco recomendada face à interferência que haverá na movimentação dos passageiros.

Figura 14:
Essa solução não é econômica, pois será necessária a construção de vigas adicionais paralelas, em cada Caixa, para a fixação das guias, o que causará perda de área que poderia ser útil ao edifício, além de custo adicional para a construção civil. Nessa solução também haverá o problema de interferência na movimentação dos passageiros.


Figura 15:
Trata-se de uma solução inadequada quando se tem como meta o custo da instalação, pois, além dos mesmos inconvenientes da figura 14, as pessoas localizadas em um dos extremos não vêem a chegada do elevador do outro extremo, obrigando assim a utilização de sistemas mais complexos para as soluções das dificuldades.

Importante: Os inconvenientes de tráfego e fluxo de passageiros no hall para as situações de projeto das figuras 12 a 15 são adequadamente resolvidos com a especificação do sistema MICONIC 10™. A utilização do sistema MICONIC 10™ irá pré-agrupar os passageiros em função dos pavimentos de destino, reduzindo a sua movimentação no hall em cada pavimento.




Cálculo de Tráfego nos Elevadores

É a sistemática de cálculo que permite avaliar se a quantidade de elevadores e a área das Caixas previstas durante o desenvolvimento de um projeto serão satisfatórias para proporcionarem um transporte vertical adequado ao fluxo de pessoas do edifício. É indispensável para a fixação das especificações básicas dos elevadores e de seu número.

A norma NBR-5665 Cálculo de Tráfego nos Elevadores, da ABNT, estabelece as condições mínimas a serem observadas no tráfego das instalações de elevadores de passageiros. Para edifícios de médio e grande porte recomenda-se uma análise detalhada do projeto e orientações do fabricante que permitam alcançar a melhor performance de tráfego para o edifício.

Vários municípios exigem a apresentação do cálculo de tráfego que demonstre estarem os elevadores atendendo aos preceitos mínimos exigidos pela ABNT, para que seja aprovado o projeto do edifício.

Posteriormente, para a expedição dos alvarás de instalação e funcionamento dos elevadores, esses municípios exigem que o cálculo de tráfego seja novamente apresentado, desta feita pela empresa fabricante dos equipamentos.

Mesmo nos municípios onde a norma NBR-5665 não seja exigida para aprovação de projeto, recomenda-se que seja feito o cálculo de tráfego, pois, o mesmo é instrumento de grande valia na fixação da solução mais adequada e mais econômica para os elevadores.


Para que se possa efetuar o cálculo, as seguintes variáveis deverão ser conhecidas:

- População do prédio;

- Número de paradas dos elevadores;

- Percurso dos elevadores;

- Tipos de portas dos elevadores;

- Capacidade das cabinas;

- Velocidade dos elevadores;

- Quantidade de elevadores.



ROTEIRO PARA O CÁLCULO DE TRÁFEGO

O roteiro básico para a elaboração do cálculo de tráfego, com a descrição de todas as etapas necessárias, e com as exigências da NBR-5665, segue os Modelos dos exemplos de cálculo, que estão no final deste capítulo. A enumeração dos itens 1 até 26 abaixo, coincide com a desses Modelos de Cálculo.

Importante: Note-se que o cálculo deve ser executado separadamente para elevadores situados em halls distintos, atendendo também a populações distintas.



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