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30 janeiro 2015

DICAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS NO TRABALHO - SESI - Introdução - Impactos dos Acidentes e Doenças decorrentes do Trabalho - Danos causados ao Trabalhador - Prejuízo da Empresa - Custos para a Sociedade e ao País - Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho - Objetivo - Análise preliminar das condições de Trabalho - Etapas - Modelo SESI - Princípios - Três modalidades de intervenção preventiva nos ambientes de trabalho - Vantagens para a empresa que adota o Modelo SESI em Saúde e Segurança no Trabalho


DICAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS NO TRABALHO - SESI


Introdução

Estima-se que, no Brasil, as micro e pequenas empresas representem 98% do total de empresas existentes, ou seja, 4,1 milhões. Só na indústria, elas concentram 46,20% do número total de trabalhadores formalmente contratados, aí a sua importância para a economia nacional.

Pela contribuição que as micro e pequenas empresas podem oferecer para a redução do número de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, significando maior competitividade, redução de custos e melhoria das condições e dos locais de trabalho, elas necessitam ser estudadas e orientadas, levando-se em conta suas principais características:

-Estão presentes na maioria dos setores da economia;

- Concentram a maioria dos trabalhadores formais e informais, especializados ou não;

- Têm maior capacidade de fixação da mão-de-obra local;

- Possuem tratamento jurídico diferenciado;

- Não pertencem a grandes grupos econômicos e financeiros;

- São resistentes à burocracia e ao cumprimento de normas ou regras;

- São fortemente impactadas por acidentes, danos patrimoniais ou outros tipos de prejuízos;

- São flexíveis, ágeis e adaptam-se rapidamente às mudanças e exigências do mercado;

- São avaliadas no preço, qualidade e reputação de seus produtos e serviços, e de forma ética pela proximidade com a comunidade;

- Assumem ações e posições no mercado que as grandes empresas não conseguem assumir;

- A comunicação é direta e a dinâmica interna é mais informal;

- O próprio dono é o responsável pela gestão de segurança no trabalho;

- Existe estreita relação pessoal do proprietário com os empregados, clientes e fornecedores;

- Necessitam do envolvimento, cooperação e participação de todos para identificar, eliminar ou neutralizar os riscos do local de trabalho;

- Possuem maior facilidade de criar ou incorporar às suas especificidades boas práticas para prevenção de acidentes e doenças;

- Podem ser influenciadas ou cobradas pela sociedade ou por empresas maiores para adoção de práticas de prevenção de acidentes e doenças.
  


O Modelo SESI em Saúde e Segurança no Trabalho utiliza metodologia adequada para introduzir e facilitar a adoção de boas práticas de gestão para prevenção de acidentes e doenças no âmbito das micro e pequenas empresas. Utilizando uma forma de abordagem fácil, possibilita um atendimento mais direto às micro e pequenas empresas, com sistematização das ações desenvolvidas no ambiente de trabalho, aplicação do conceito de melhoria contínua, focalização como um dos objetivos da empresa e, principalmente, a superação dos requisitos mínimos de segurança e saúde no trabalho estabelecidos pela legislação brasileira.


Impactos dos acidentes e doenças


Por que devemos prevenir os acidentes e doenças decorrentes do trabalho?

Sob todos os aspectos em que possam ser analisados, os acidentes e doenças decorrentes do trabalho apresentam fatores extremamente negativos para a empresa, para o trabalhador acidentado e para a sociedade.

Anualmente, as altas taxas de acidentes e doenças registradas pelas estatísticas oficiais expõem.

os elevados custos e prejuízos humanos,sociais e econômicos que custam muito para o País, considerando apenas os dados do trabalho formal.



O somatório das perdas, muitas delas irreparáveis, é avaliado e determinado levando-se em consideração os danos causados à integridade física e mental do trabalhador, os prejuízos da empresa e os demais custos resultantes para a sociedade.


Danos causados ao trabalhador

As estatísticas da Previdência Social, que registram os acidentes e doenças decorrentes do trabalho, revelam uma enorme quantidade de pessoas prematuramente mortas ou incapacitadas para o trabalho.

Os trabalhadores que sobrevivem a esses infortúnios são também atingidos por danos que se materializam em:

- sofrimento físico e mental;

- cirurgias e remédios;

- próteses e assistência médica;

- fisioterapia e assistência psicológica;

- dependência de terceiros para acompanhamento e locomoção;

- diminuição do poder aquisitivo;

- desamparo à família;

- estigmatização do acidentado;

- desemprego;

- marginalização;

- depressão e traumas.


Prejuízos da empresa
  
As micro e pequenas empresas são fortemente atingidas pelas conseqüências dos acidentes e doenças, apesar de nem sempre os seus dirigentes perceberem este fato.

O custo total de um acidente é dado pela soma de duas parcelas: uma refere-se ao custo direto (ou custo segurado), a exemplo do recolhimento mensal feito à Previdência Social, para pagamento do seguro contra acidentes do trabalho, visando a garantir uma das modalidades de benefícios estabelecidos na legislação previdenciária.A outra parcela refere-se ao custo indireto (custo não segurado). Estudos informam que a relação entre os custos segurados e os não segurados é de 1 para 4, ou seja, para cada real gasto com os custos segurados, são gastos 4 com os custos não segurados.



Os custos não segurados impactam a empresa principalmente nos seguintes itens:

- salário dos quinze primeiros dias após o acidente;

- transporte e assistência médica de urgência;

- paralisação de setor, máquinas e equipamentos;

- comoção coletiva ou do grupo de trabalho;

- interrupção da produção;

- prejuízos ao conceito e à imagem da empresa;

- destruição de máquina, veículo ou equipamento;

- danificação de produtos, matéria-prima e outros insumos;

- embargo ou interdição fiscal;

- investigação de causas e correção da situação;

- pagamento de horas-extras;

- atrasos no cronograma de produção e entrega;

- cobertura de licenças médicas;

- treinamento de substituto;

- aumento do prêmio de seguro;

- multas e encargos contratuais;

- perícia trabalhista, civil ou criminal;

- indenizações e honorários legais;

- elevação de preços dos produtos e serviços.


Custos resultantes para a sociedade

As estatísticas informam que os acidentes atingem, principalmente, pessoas na faixa etária dos 20 aos 30 anos, justamente quando estão em plena condição física.
  
Muitas vezes, esses jovens trabalhadores, que sustentam suas famílias com seu trabalho, desfalcam as empresas e oneram a sociedade, pois passam a necessitar de:

- socorro e medicação de urgência;

- intervenções cirúrgicas;

- mais leitos nos hospitais;

- maior apoio da família e da comunidade;

- benefícios previdenciários.


Isso, conseqüentemente, prejudica o desenvolvimento do País, provocando:

- redução da população economicamente ativa;

- aumento da taxação securitária;

- aumento de impostos e taxas.



É importante ressaltar que, apesar de todos os cálculos, o valor da vida humana não pode ser matematizado, sendo o mais importante no estudo o conjunto de benefícios que a micro ou pequena empresa consegue com a adoção de boas práticas de Saúde e Segurança no Trabalho, pois, além de prevenir acidentes e doenças, está vacinada contra os imprevistos acidentários, reduz os custos, otimiza conceito e imagem junto à clientela e potencializa a sua competitividade.


Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho

Objetivo

A incorporação das boas práticas de gestão de saúde e segurança no trabalho no âmbito das micro e pequenas empresas contribui para a proteção contra os riscos presentes no ambiente de trabalho, prevenindo e reduzindo acidentes e doenças e diminuindo consideravelmente os custos.

Além de diminuir os custos e prejuízos, torna a empresa mais competitiva, auxiliando na sensibilização de todos para o desenvolvimento de uma consciência coletiva de respeito à integridade física dos trabalhadores e melhoria contínua dos ambientes de trabalho.

No caso das micro e pequenas empresas, a participação do próprio empreendedor e dos trabalhadores na identificação dos riscos assume um papel de extrema importância para o êxito do programa de gestão.




Análise preliminar das condições de trabalho

A análise preliminar das condições de trabalho permite a elaboração de estratégias que vão subsidiar as etapas de implantação do programa de gestão de saúde e segurança no trabalho, e é estabelecida com quatro indagações bem simples:

- O trabalhador está exposto à fonte de perigo?

- O trabalhador está em contato com a fonte de perigo?

- Qual o tempo e a freqüência do contato entre o trabalhador e a fonte de perigo?

- Qual a distância entre o trabalhador e a fonte de perigo?


De forma preliminar, das quatro indagações, conclui-se que:

- quanto maior o tempo de exposição ou de contato com a fonte de perigo, maior será o risco;

- quanto maior for a freqüência da exposição ao perigo, maior será o risco;

- quanto mais próximo da fonte de perigo, maior será o risco.


É importante ressaltar que a fonte de perigo pode ser um equipamento, uma máquina, um instrumento ou qualquer condição de trabalho perigosa.


Etapas

- diagnóstico inicial para conhecer as características da empresa, dos trabalhadores e dos ambientes de trabalho;

- mapeamento dos processos de produção e atividades relacionadas, para conhecimento de suas principais etapas;

- avaliação dos riscos para identificar as fontes de perigo e estimar os riscos a elas associados;

- identificação de requisitos legais e outros para verificar a situação da empresa em relação ao cumprimento da legislação e de acordos ou contratos firmados;

- definição dos objetivos e metas, para que a direção da empresa estabeleça aonde quer chegar em relação à saúde e à segurança no trabalho;

- controle operacional, medição e monitoramento, para estabelecer o ciclo básico de gerenciamento de saúde e segurança no trabalho, constituído pelos seguintes passos:
reconhecimento, antecipação, avaliação, prevenção e controle;

- implementação dos programas de gestão, para atingir os objetivos e metas estabelecidos na etapa anterior, as pessoas responsáveis, os recursos envolvidos e os prazos;

- tratamento de desvios, incidentes, acidentes, doenças, ações emergenciais, corretivas e preventivas ou mitigadoras, para garantir que a gestão de saúde e segurança no trabalho está implementada e mantida na empresa.
  

A experiência mostra que um bom ambiente de trabalho contribui, sobremaneira, para aumentar a produtividade, porque permite e facilita o planejamento da produção, melhora a comunicação interna e as relações de trabalho, aumenta a confiança e a auto-estima, alicerça o comprometimento de todos e a cooperação.

Enfim, todos só têm a ganhar com a gestão de saúde e segurança no trabalho, os trabalhadores, a empresa e o País.


Modelo SESI em Saúde e Segurança no Trabalho

Princípios

Com o objetivo central de atingir a expansão do atendimento às demandas das empresas em todo o território nacional, levando ao trabalhador a promoção da saúde De forma integrada, o Serviço Social da Indústria - SESI, através de seus Departamentos Regionais, está oferecendo um novo tipo de serviço voltado para a prevenção de acidentes e doenças nos locais de trabalho, resultado da larga experiência acumulada no atendimento direto às empresas em cada Estado e de parcerias com instituições nacionais e internacionais da área de segurança e saúde no trabalho.

Este modelo possui uma metodologia voltada para a antecipação e a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais que alia a simplicidade da intervenção, própria para atender às micro e pequenas empresas, e a profundidade das ações técnicas necessárias para sua efetividade, eficiência e eficácia.


O Modelo SESI em Saúde e Segurança no Trabalho oferece três modalidades de intervenção preventiva nos ambientes de trabalho, basicamente visando à:

- redução dos riscos de acidentes de trabalho;

- prevenção em saúde ocupacional;

- prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis (diabetes e hipertensão);

- prevenção ao sedentarismo.


Características

Atualmente, o Modelo SESI em Saúde e Segurança no Trabalho possui as seguintes características:

- foco na empresa e nos trabalhadores da indústria brasileira;
ações executadas preferencialmente nas empresas, no local de trabalho;

- concentração de esforços em torno do objetivo de redução dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais;

- diagnóstico dos ramos industriais com maior ocorrência de acidentes em cada Estado;

- alocação de profissionais nas empresas de maior risco para identificação dos fatores causais dos acidentes e apoio subseqüente para a correção dos problemas com prevenção ou eliminação dos riscos;

- acompanhamento das ações praticadas pela empresa e avaliação dos resultados concretos obtidos;

- prática consolidada de atividades ligadas ao meio ambiente laboral e à saúde dos trabalhadores, com a execução conjunta dos programas: Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, para atendimento do conceito de ambientes saudáveis de trabalho;

- na saúde, ênfase na atenção também aos problemas ocupacionais com agregação de cuidados a um elenco seletivo de doenças crônicas não-transmissíveis - hipertensão, diabetes e sedentarismo, com enfoque preventivo e de educação para a saúde;

- correlação entre as ações de segurança e saúde no trabalho e os resultados alcançados pelas empresas em termos de produtividade e competitividade de seus produtos;

- integração com os esforços e iniciativas das instituições, organizações e demais atores dos setores público e privado que atuam na área de segurança e saúde no trabalho, constituindo-se em uma parte do sistema nacional de proteção ao trabalho e ao trabalhador;

- atenção às exigências dos organismos governamentais de forma conjunta, diminuindo as despesas da empresa.


Vantagens para a empresa que adota o Modelo SESI em Saúde e Segurança no Trabalho

- previne e reduz os acidentes e doenças;

- protege a integridade física e mental dos trabalhadores;

- educa para adoção de práticas preventivas;

- evita os custos com medicação e próteses;

- diminui o absenteísmo;

- melhora, continuamente, os ambientes de trabalho;

- evita prejuízos à imagem da empresa;

- elimina danos patrimoniais;

- reduz o prêmio das seguradoras;

- evita o pagamento de perícias, honorários e indenizações legais;

- potencializa as relações interpessoais;

- otimiza o clima organizacional;

- atende aos requisitos da legislação;

- aumenta a produtividade;

- amplia a competitividade da empresa;


- expande seu mercado de atuação.

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