...AVISO AOS SEGUIDORES E VISITANTES DO MEU BLOGGER, AQUI NÃO HÁ RESTRIÇÃO ALGUMA NO QUE DIZ SOBRE A UTILIZAÇÃO DAS IMAGENS OU POSTAGENS, SENDO DE LIVRE USO PARA CONCLUSÃO DE TESES, TCC, SALA DE AULA, PALESTRAS E OUTROS. Abração do Bombeiroswaldo...

14 setembro 2014

Estado de Choque - Conceito - Causas (Coração, Vasos sanguíneos, Volume de sangue circulante) - Tipos de Choque (Hipovolêmico, Distributivo, Neurogênico, Séptico, Cardiogênico) - Sinais e sintomas gerais do estado de choque - Tratamento pré-hospitalar do estado de choque - Observações Gerais

Estado de choque

Conceito

É uma reação do organismo a uma condição na qual o sistema circulatório não fornece circulação suficiente para cada parte vital do corpo. Uma das funções do sistema circulatório é distribuir sangue com oxigênio e nutrientes.

Quando isso, por qualquer motivo, deixa de acontecer e essa condição não for revertida, ocorre o que denominamos estado de choque.


Causas

- Coração: insuficiência cardíaca: o coração não consegue bombear suficiente quantidade de sangue para o organismo ou pára de funcionar.

- Vasos sangüíneos: quando os vasos sangüíneos, por algum motivo, dilatam, impedindo que o sistema permaneça corretamente preenchido.

- Volume de sangue circulante: o sistema circulatório deve obrigatoriamente ser um sistema fechado. Quando os vasos são lesados, há uma diminuição nesse volume, podendo levar ao estado de choque.


Tipos de choque

O choque pode ser classificado de várias formas porque existem mais de uma causa para ele. É fundamental que o socorrista entenda de que forma os pacientes podem desenvolver o choque.

- Choque hipovolêmico: é causado pela redução acentuada do volume circulante no organismo, devido à perda de sangue (também chamado de choque hemorrágico), plasma (queimaduras, contusões e lesões traumáticas) ou líquido (desidratação provocada por vômito ou diarréia).

- Choque distributivo: ocorre quando o volume sanguíneo é anormalmente deslocado no sistema vascular, tal como ocorre quando ele se acumula nos vasos sanguíneos periféricos. O choque distributivo pode ser causado por perda do tônus vascular. Os vários mecânismos que levam a vasodilatação inicial no choque distributivo subdividem-se em neurogênico, anafilático e séptico.

Choque neurogênico: é causado quando o sistema nervoso não consegue controlar o calibre dos vasos sangüíneos, que ocorre como conseqüência de lesão na medula espinhal. O volume de sangue disponível é insuficiente para preencher todo o espaço dos vasos dilatados.

Choque anafilático: é causado quando uma pessoa entra em contato com uma substância na qual é alérgica, pelas seguintes formas: ingestão, inalação, absorção ou injeção. O choque anafilático é o resultado de uma reação alérgica severa e que ameaça a vida. Apresentando alguns sinais e sintomas característicos, como: prurido e ardor na pele, edema generalizado e dificuldade para respirar.

Choque séptico: é causado quando microorganismos lançam toxinas que provocam uma dilatação dos vasos sangüíneos. O volume de sangue torna-se insuficiente para preencher o sistema circulatório dilatado. O choque séptico ocorre geralmente no ambiente hospitalar e, portanto, é pouco observado pelos socorristas.

- Choque cardiogênico: é causado pela falha do coração no bombeamento sangüíneo. A inadequada função cardíaca pode ser causada pelo enfraquecimento do músculo cardíaco, das válvulas e do sistema de condução elétrica.


Sinais e sintomas gerais do estado de choque

- Inquietação ou ansiedade;
- Respiração rápida e superficial;
- Pulso rápido e fraco;
- Pele fria;
- Sudorese;
- Palidez ou cianose;
- Pupilas dilatadas;
- Sede;
- Náuseas e vômitos;
- Frio;
- Fraqueza;
- Tontura;
- Hipotensão;
- Alteração do nível de consciência; e
- Enchimento capilar acima de 2 segundos.


Tratamento pré-hospitalar do estado de choque

- Avalie nível de consciência.
- Posicione a vítima deitada (decúbito dorsal).
- Abra as VA estabilizando a coluna cervical.
- Avalie a respiração e a circulação.
- Efetue hemostasia.
- Afrouxe roupas.
- Previna a perda de calor corporal.
- Não dê nada de comer ou beber.
- Eleve os membros inferiores, após posicionar o paciente sobre uma maca rígida, exceto se houver suspeita de traumatismo crânio-encefálico (TCE).
- Imobilize fraturas.
- Ministre oxigênio suplementar.
- Transporte o paciente imediatamente para o hospital.

Observação: na entrevista, pergunte ao paciente se ele é alérgico a alguma substância e se teve contato com ela. No mais, trate igualmente como outro choque já visto anteriormente. Nesse caso, a vítima precisa receber medicamentos para combater a reação alérgica.


Nenhum comentário:

Postar um comentário