13 julho 2014

Técnica de acesso à vítima por baixo (com corda extra) - Desenvolvimento e procedimentos e serem adotados -Figura 343: sistema com corda extra: (cabo de sustentação – punho blocante que sustenta a corda extra – estribo – punho blocante do socorrista – longe de segurança – cadeirinha do socorrista com o blocante croll (ventral) – cadeirinha da vítima com a peça oito blocada – cabo extra - peça oito do socorrista (observação: esta peça oito deve estar presa à cadeirinha do socorrista)


Com o emprego de corda extra:



O acesso à vítima é por baixo e a equipe de resgate fará uso dessa corda extra para montar um sistema que auxilie a retirada da vítima.

O importante nessa operação é que o profissional seja realmente conhecedor da técnica e tenha uma excelente maneabilidade com os materiais. O primeiro passo é, antes de se preparar para a ascensão, um membro da equipe deverá preparar a corda para ser levada pelo socorrista que desencadeará a operação de resgate. É importante que o bombeiro de ascensão já leve essa extremidade da corda, devidamente equipada para fixação na corda onde está presa a vítima.

Desenvolvimento e procedimentos a serem tomados:

O primeiro passo é confeccionar o nó oito com alça ou duplo alçado; depois, clipe um mosquetão nessa alça e, em seguida, clipe esse mosquetão no blocante auxiliar que vai servir de ponto de ancoragem.


A operação poderá ser concluída de duas formas (duas técnicas):

recuperando o seu material ou deixando o material no ponto em que usou como ancoragem, mas essas informações só poderão ser levantadas, mediante a sua aproximação da vítima.


Desenvolvimento:

- prepare o bombeiro para a ascensão;

- prepare a corda que será levada pelo socorrista de ascensão;

- clipe a corda extra na cadeirinha do socorrista de ascensão;

- ascenda até a vítima;

- transponha a vítima, observando que deverá, primeiramente, clipar o seu mini longe na cadeirinha da vítima;

- equipe a corda com o punho que vai servir de ponto de
ancoragem.

Observação: quando a guarnição não tiver um segundo punho, poderá fazer uso de cordeletes para o emprego de um nó autoblocante o ponto de ancoragem.


O socorrista, dependendo da técnica a ser empregada, deve:

- permanecer na corda que retém a vítima ou se for descer com a vítima, mudar para a outra corda. Nessa situação, o socorrista irá descer com a vítima;

- equipar a sua peça oito na corda que realizou a ancoragem;

- sair do seu blocante croll (ventral) fazendo uso do estribo;

- retirar o seu blocante, passando-o para a sua corda;

- no seu blocante de punho, passar o estribo e enganchá-lo na cadeirinha da vítima;

- com um dos pés, pisar na alça desse estribo e elevar a vítima  para que fique em nível igual ao seu;

- clipar na cadeirinha da vítima ao seu mini longe;

- retirar a vítima de onde ela estiver presa;

- descer a vítima para que ela fique completamente no mini longe;

- retirar da corda o seu blocante;

- desfazer a blocagem e descer com a vítima.

Observação: quando o socorrista permanece na corda por onde subiu e descerá a vítima, controlando-a do ponto em que se encontra por meio da peça oito fixa, deverá:

- no punho auxiliar ou nó blocante, clipar a peça oito;

- inserir a corda, manter o nó alçado bem próximo da peça oito e bloqueá-lo;

- no seu blocante de punho, passar o estribo e enganchá-lo na cadeirinha da vítima;

- com um dos pés, pisar na alça desse estribo e elevar a vítima para que fique ao alcance;

- clipar o mosquetão da alça do nó na cadeirinha da vítima;

- retirar o material que conteve a vítima (peça se for o caso);

- desfazer a blocagem do oito fixo;

- descer a vítima mantendo uma velocidade lenta e constante, até que ela chegue a um local seguro;

- após descer a vítima, recuperar o seu material;

- preparar-se para descer, equipando-se na sua peça oito;

- retirar seus blocantes do cabo;

- descer na própria corda da vítima.

Observação: na técnica do oito fixo, a vítima poderá ser controlada por cima ou por baixo, o que determinará a escolha é o comprimento da corda empregada.


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