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13 julho 2014

Passagem da corda para o prédio próximo - Içamento de corda para o prédio desejado - Lançamento da retinida ao prédio sinistrado - Puxamento da corda emendada - Estabelecimento de sistema no plano horizontal - Transposição na técnica tirolesa - Amarração definitiva para transposição dos outros membros da guarnição - Armação de sistema no plano inclinado - Armações no plano inclinado em prédio menor


Passagem da corda para o prédio próximo

Nas técnicas de salvamento no plano horizontal, bem como nas de salvamento no plano inclinado, de prédio a prédio, existe a necessidade da passagem da corda ligando as edificações. Tal junção será feita dependendo, é claro, do sistema de colocação da primeira corda.

Quando a corda é lançada do prédio sinistrado ao solo, nas atividades que forem necessárias a passagem de um prédio para o outro, pode-se içar a corda até o ponto desejado por meio de uma outra corda lançada desse ponto (figura 80).



Quando a retinida é lançada de um prédio a outro por meio de um peso ou por um fuzil lança retinida, a corda principal pode ser emendada a uma retinida e logo que esta chegue ao seu destino deverá ser puxada (figuras 81 e 82).



Observações importantes: se já existem bombeiros nos dois lados da armação do sistema, pode-se, após a liberação da primeira corda, realizar a armação com a corda dupla de forma direta. Deve-se ter, ainda, o cuidado com a rede elétrica, árvores, marquises e outras estruturas que podem dificultar a armação do sistema.

No sistema em plano horizontal, como já foi dito, haverá apenas a armação de cordas simples. A primeira corda deverá ser fixada no prédio sinistrado e ser tensionada com o mínimo de tração, devido à amarração no prédio sinistrado ter sido realizada por civis.



A melhor técnica para a transposição no sistema horizontal é a tirolesa, porém, cabe lembrar que, devido à condição de pouca tração da corda simples, o bombeiro necessitará de muita força física para executar essa técnica, podendo também fazer uso de materiais bloqueadores para auxiliar na transposição.

O primeiro bombeiro deve transpor a corda simples levando consigo a outra extremidade para a amarração da corda dupla, podendo ainda levar os materiais que visam à proteção das amarrações – pedaço de lona. (figura 84).



Após a amarração definitiva, realiza-se a passagem dos demais membros da guarnição e dos materiais para a realização do salvamento (figura 85).




Armação no plano inclinado

Quando é feita de prédio a prédio, a ancoragem do prédio sinistrado é a que fica mais elevada (figura 86).

Quando é feita do prédio ao solo, a subida dos bombeiros dependerá do comprimento e do ângulo de inclinação da corda.

As técnicas utilizadas para a subida dos bombeiros podem ser tirolesa horizontal e/ou técnicas de ascensão com o uso de materiais diversos.



Quando é feita de prédio a prédio e com prédio sinistrado como local mais baixo, a descida é feita na tirolesa, controlada pelo bombeiro que fica em cima;



Observação: independentemente do sistema ou da técnica a ser realizada, nessa situação, o uso de roldanas facilitará o trabalho de salvamento.


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