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13 julho 2014

Manobras básicas de ancoragens - Triângulo equalizável para distribuição de forças (Sua utilização só é recomendada quando suas ancoragens são consideradas boas e de igual resistência) - Triângulo equalizável com duas e com três ancoragens - Triângulo com nós para amenizar a tensão no caso de falha no sistema - O uso de nós diminui o impacto em caso de falha no sistema - Ilustração de armações em triângulos simples - Com uma alça em que realizamos um nó central reunindo as diferentes seções de cada ancoragem - Empregando um anilho com duas alças com o nó visto em nós de união (alça dupla para atividades de rapel) - Com várias alças independentes de cada ancoragem - Fazendo a distribuição com um cabo em passagem simples com nós independentes em cada ponto de ancoragem - Triângulo fixo em “V” com um nó central - Dividido com um nó oito de duas alças - Dois exemplos de triângulos fixos com um cabo - Triângulo fixo - Conhecimento sobre angulação é importante em escaladas


Manobras básicas de ancoragens

Durante uma escala ou um resgate, sempre teremos de fazer numerosas montagens empregando cordas e materiais para a realização de diversas manobras: reunião de ancoragens, deslocamentos, corrimões ou paradas. Dada a responsabilidade que recai sobre elas, sempre buscamos trabalhar com a máxima segurança.

Levando em conta que uma instalação é tão resistente como o elemento mais débil que a compõe (a estrutura), se não encontrarmos meios para assegurarmos a sua solidez de nada vale uma ancoragem, “podemos assim chamá-la de canhão”, antes a unirmos com uma fita velha e desgastada. Desconfiar das instalações fixas e envelhecidas existentes em uma parede, como cabos, claves (fendas), chapas, cordeletes, etc, ante a dúvida, sempre vale a pena perder um pouco de tempo para reforçar as instalações do que levar um susto ou algo mais.

As instalações devem ser montadas com ampla margem de segurança, porém sem desprezar os materiais que poderão ser de grande necessidade mais adiante, é muito importante fazê-las bem simples e claras, retirando todo o supérfluo para evitar confusões, a fim de que mais pessoas possam utilizar essas instalações sem problemas.

A melhor forma de garantir a solidez de qualquer reunião ou instalações é distribuir a carga entre as ancoragens. Essas distribuições podem ser realizadas de diversas formas, pelo simples modo que, diante de uma eventual falha de um ponto, os demais pontos possam suportar a carga.

As instalações devem estar dentro de uma medida que não possibilite livres roçamentos contra as rochas e/ou quinas vivas, em todo caminho que a corda recorrer e que sempre fique a salvo de impactos provocados por pedras que possam cair sobre elas.


Triângulo equalizável para distribuição de forças

Esse sistema tão conhecido é utilizado para dividir a carga por igual entre as demais ancoragens (exceto polias e revés). Sua principal vantagem é que se ajusta automaticamente diante de uma mudança de direção de carga/força (mudança dinâmica), continuando com sua função de distribuição equilibrada de forças e precisamente por repartir (dividir) a carga por igual, tendo de utilizá-lo sempre com ancoragens de uma resistência similar, para não fazer trabalhar em excesso os possíveis pontos mais deficientes do sistema. Outro inconveniente é em caso de falha de um dos pontos, em que as outras ancoragens fiquem conectadas, pois em função da procedência da tensão de ajuste poderá ser perigoso, na tensão em si ocorrerá um forte choque entre as peças metálicas e essa tensão de ajuste, só poderá ser amenizada com a realização de um nó intermediário em várias partes da fita (na parte mais comprida) fazendo, com isso, o limite de sua mobilidade.

Sua utilização só é recomendada quando suas ancoragens são consideradas boas e de igual resistência.

Para manobras de resgate sua possibilidade de deslizamento não é de grande vantagem, já que normalmente a direção da carga será a mesma, porque no triângulo se confia toda a responsabilidade de uma fita algo que não é recomendado diante de uma eventualidade, como quedas de pedras sobre a instalação.

O triângulo poderá ser feito com duas ou mais ancoragens, porém com mais de três o ajuste de direção tornar-se-á difícil pelo excesso de fracionamentos.

Como podemos ver abaixo, se trata de passar as alças por todos os pontos e recorrer cada seção de alça entre as ancoragens em um ponto central, dando meia volta na parte inferior do anel (da alça). O triângulo também poderá ser feito com a própria corda, se não dispormos de alças já prontas ou fitas costuradas.


Triângulo equalizável com duas e com três ancoragens



No caso de falha no sistema, existirá uma tensão de ajuste e um perigoso choque de peças metálicas, como já havia mencionado anteriormente.



Triângulo simples
Esse tipo de triângulo só poderá ser feito com uma alça (fita costurada) ou com a extremidade, da própria corda. É utilizado por ser versátil e por ser interessante para as reuniões em vias equipadas com ancoragens consideradas excelentes e não muito próximas. Poderá criar tensões pouco favoráveis e o desfracionamento do triângulo provoca uma maior carga sobre a ancoragem oposta a ele.




Triângulos fixos (instalações em “V”)

Nos triângulos não equalizáveis, a boa distribuição da carga só se procede em um ponto central e essa direção de trabalho tem de preveni-la e respeitá-la para o seu correto emprego. Esse tipo de instalação é recomendada para reuniões com ancoragens duvidosas, no rapel, em instalações fixas e manobras de salvamento.


Podemos fazê-la em “V” de diferentes formas:

- com uma alça em que realizamos um nó central reunindo as diferentes seções de cada ancoragem.



- empregando um anilho com duas alças com o nó visto em nós de união (alça dupla para atividades de rapel).

- com várias alças independentes de cada ancoragem. 



- fazendo a distribuição com um cabo em passagem simples com nós independentes em cada ponto de ancoragem.

Triângulo fixo em “V” com um nó central (a) dividido com um nó oito de duas alças (b).

Dois exemplos de triângulos fixos com um cabo (c).





Atenção:

Em qualquer sistema de equalização (divisão), os ângulos que formam os seguimentos do cabo que unem as diferentes ancoragens terão de estar os mais próximos possíveis e inferiores a 60º à medida que o ângulo aumenta.


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