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15 julho 2014

Dispositivos de freio, segurança e descensores - Respectivamente: sistemas oito, ATC e com placa dinâmica / sistemas com mosquetão/técnica asiática (Japão), europeu, de autobloqueio


DISPOSITIVOS DE FREIO, SEGURANÇA E DESCENSORES

Uma peça chave na cadeia de segurança é o sistema empregado para frear a corda depois de uma queda para poder retê-la. Existe uma infinidade de engenhos (elementos) e cada um possui vantagens e desvantagens, diferenciando-se, basicamente, em sua maior ou menor capacidade de frear e a diferente facilidade para poder liberar e recolher a corda (manobralidade). Dependendo dessas qualidades, cada dispositivo é idôneo para condições ou tipo de escalada diferente.

Normalmente, servem também como descensores, no entanto, essa polivalência não é de igual eficácia em todos os dispositivos.

No entanto, todos os dispositivos de freio são sensíveis ao manejo, requerendo sempre um certo hábito. Por sua vital importância dentro do sistema de segurança deverão ser conhecidas, estudadas suas possibilidades, ao comprá-los, exigindo os manuais de instruções do fabricante.

Podemos escolher entre os descensores, como oito, placas, tubo de freio, sistema mecânico ou, ao socorrido, nó dinâmico (meio balestrinque), inclusive o próprio corpo. São empregados, normalmente, acoplados à cadeirinha do assegurador mediante um mosquetão de segurança e quase todos têm o mesmo princípio de utilização baseado na maior ou menor fricção de uma corda com o dispositivo, ou com este, um mosquetão de segurança que o complementa.

A corda ativa (a que parte do segurança e vai até o primeiro escalador), para poder ser freada, passa através de um dispositivo que, por sua vez, passa pela mão do segurança. A corda do segurança considerada como sobra de corda e chamada de “corda inativa” ou “corda livre”. Não duvidemos que, por muito que se treine, ninguém age de forma automática (salvo casos excepcionais), portanto, por meio de nossa ação imediata, a tensão é freada e mantida pela nossa mão, em definitivo, para fazer funcionar o sistema. Para garantir uma retenção (parada) inesperada ao dar e recolher a corda, jamais solte a corda ativa, se for necessário, com a outra mão detenha a corda ativa durante a manobra ou o movimento da mão; não deixe que ela perca a tensão.

Como vimos anteriormente, é importante que o dispositivo de freio funcione de forma dinâmica ou que não seja parado bruscamente, deixando deslizar certa distância de corda antes de deter a queda quando em choque. Esse será um procedimento muito importante.

Recordemos que o freio dinâmico diminui o impacto final, reduzindo, sensivelmente, o choque ao qual se submete toda a cadeia.

Esse deslizamento, que é importante em quedas de alto fator, poderá causar, com o emprego de alguns dispositivos, queimaduras nas mãos de quem executa a segurança (com possibilidade de soltar a corda), convém realizar a segurança sempre com luvas, esse procedimento se torna muito mais importante quanto mais dinâmico for o sistema empregado.

Essa medida até então não é muito popular, é uma forma de reduzir acidentes facilmente evitáveis.

Sabemos que são os mesmos freios dinâmicos que se aplicam durante o deslizamento quando a queda é considerada muito forte, porém, nossa mão deve segurar com toda força possível a corda inativa (salvo em circunstâncias excepcionais como na segurança realizada na neve).

Também poderão ser realizados asseguramentos praticamente estáticos mediante dispositivos de bloqueio automáticos.

Tal procedimento só será recomendado quando todas as ancoragens forem consideradas excepcionais. Com esse tipo de segurança, tanto a corda como o resto dos elementos da cadeia sofrem um maior impacto ao ter de suportar maiores esforços durante a detenção de uma queda.



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