26 janeiro 2014

Erros frequentemente encontrados nas vistorias dos Bombeiros - 193



Erros mais freqüentemente encontrados nas vistorias

Nas vistorias, as instalações são confrontadas com o Projeto ou mais recentemente Proposta de Proteção contra Incêndios e as diferenças são analisadas com vistas a manutenção das condições de segurança previstas pelas Normas Técnicas Oficiais. Havendo deficiências elas são anotadas em um relatório que é fornecido ao interessado para que analise e proponha uma solução técnica.
Os erros mais freqüentes encontrados nas vistorias realizadas pelos engenheiros ou pelos arquitetos pertencentes ao quadro técnico do Corpo de Bombeiros são:

1.              sinalização:

Falta de indicação da chave de proteção da bomba de incêndio no Quadro Geral de Energia;

Quando houver prateleiras, armários que impeçam a visualização dos extintores, hidrantes e demais equipamentos, a sinalização deve ser elevada acima de tais obstáculos de forma a poder indicar a localização à distância;

Falta de sinalização de solo em depósitos ou locais de fácil obstrução dos equipamentos;

Quando os equipamentos ficarem atrás de pilares, cantos de parede, escadas e demais situações que fiquem escondidos, a sinalização deve apontar nestes locais a direção onde estão aqueles equipamentos;

Falta de indicação da porta de saída e da rota a ser tomada, principalmente em locais de reunião de pessoas, tratando-se de sinalização comum ou integrante do sistema de luz de emergência;

Falta de indicação “Saída de Emergência” ou “Escada de Segurança” nas portas corta-fogo, na face voltada para os halls;

Falta de indicação do número do andar nas escadas.


  1. hidrantes:

Mangueiras acondicionadas em espiral, quando deveriam estar “aduchadas” isto é com as duas extremidades voltadas para fora, a fim de facilitar o desdobramento e uso rápido;

Falta de esguicho ou chave de mangueira nos armários para hidrantes;

Registro fechado na tubulação principal de alimentação;

Instalações em PVC internas às edificações ou executadas sem correto ancoramento e solda apropriada nas junções, diminuindo a resistência do sistema.


  1. luz de emergência:

Alguns pontos de luz ou todo o sistema desativado;

Falta, parcial ou total, de solução nas baterias;

Pontos de luz com luminosidade insuficiente para o local, decorrente de potência da central, fiação ou lâmpadas subdimensionadas;

Não cumprimento do projeto no tocante à instalação de todos os pontos que foram previstos no projeto aprovado;

Instalação ou alteração de divisórias sem revisão do projeto;

Substituição do fusível por pedaços de metal, papel laminado de cigarro e similares.


  1. alarme:

Instalação do painel central em local sem permanência constante de pessoas;

Vidros quebrados nos pontos de acionamento manual;

Falta de indicação das providências a serem tomadas para acionamento do mesmo;

Fiação aparente e passando por locais sujeitos a avarias decorrentes de incêndios;

Substituição do fusível por pedaços de metal, papel laminado de cigarro e similares.


  1. escada de segurança:

Portas corta-fogo instaladas acima de 1 cm da soleira da porta permitindo que volume maior de fumaça a atravesse;

Portas corta-fogo mantidas abertas por calços, vasos ou tijolos;

Portas corta-fogo que não fecham automaticamente com a passagem das pessoas;

Portas corta-fogo instaladas sem espaço correspondente a uma largura antes e depois no seu acesso ou saída, fazendo com que as pessoas tenham que pegar na maçaneta estando em degrau acima ou abaixo da mesma;

Portas corta-fogo sem placa de marca de conformidade;

Venezianas de ventilação com elementos que não garantem a área mínima de ventilação de0,84 m2;

Instalação de fiação de antenas, prumadas elétricas e até tubulação de gás combustível já foi encontrada;

Obstrução por vasos, sacos de lixo, materiais de construção, móveis etc.;

Fixação de corrimãos por buchas nas paredes que não garante um mínimo de resistência ao arrancamento;

Escada de segurança que não termina no térreo (descarga) mas continua até o subsolo obrigatoriamente ela deve terminar no pavimento do acesso à edificação de forma que a população não desça, em casos de pânico, até o subsolo.


  1. extintores portáteis e sobre-rodas:

Falta de inspeção ou manutenção;

Selo de aparelho novo em equipamento usado;

Agente extintor “empedrado” nos aparelhos de pó químico seco;

Medidor de pressão acusando aparelho fora de uso;

Aparelho obstruído por móveis, lixo, vasos; atrás de portas;

Tipo de agente extintor não adequado ao material das proximidades (tipo pó químico seco para papéis, quando deveria ser de água; água ou espuma próximo a materiais energizados, quando deveria ser de gás carbônico e outras mais).


  1. brigada de incêndio:

Quando declarado no projeto que haverá pessoal treinado e solicitados os nomes antes da vistoria, no local as pessoas cujos nomes foram dados nem sabiam que foram indicadas para tal função;

A Norma Brasileira para Brigada de Incêndio está em fase de elaboração, mas nem mesmo conhecimentos básicos sobre tipos de extintores e sua adequação aos materiais é observada;

Os funcionários treinados saem da empresa e não há transferência dos cargos.



Bombeiroswaldo...

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