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28 fevereiro 2013

Oficial do Corpo de Bombeiros que assinou o primeiro alvará de funcionamento da Boate Kiss presta depoimento na 1° Delegacia de Polícia Civil de Santa Maria-RS


Familiares e amigos prestam homenagem às vitimas do incêndio em frente à boate Kiss (Foto: Márcio Luiz/ G1)Homem que liberou local onde 239 morreram falou à polícia nesta quinta-feira





O Oficial do Corpo de Bombeiros que assinou o primeiro alvará de funcionamento da boate Kiss, em 2009, o Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros Daniel da Silva Adriano, de 47 anos, prestou depoimento na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Santa Maria por mais de três horas nesta quinta-feira (21). Ele foi ouvido pelos delegados Sandro Meiners e Marcos Vianna e deixou o local sem falar com a imprensa.
Segundo o delegado Marcos Vianna, o Oficial trouxe detalhes importantes sobre a emissão do documento que liberava a boate Kiss para funcionar em 2009, explicando todos os detalhes sobre as vistorias feitas até hoje. Conforme o policial, na época não era preciso a presença de um engenheiro para a liberação de casas noturnas.
"Não era necessário a presença de um engenheiro técnico quando ocorreu a assinatura do alvará em 2009. O Adriano acredita que todas as medidas que eram necessárias quando a boate abriu foram tomadas. De um modo geral, as medidas que foram adotadas ele acredita que eram cabíveis para conseguir a liberação da boate", revelou o delegado Marcos Vianna.
O depoimento do Tenente Coronel Daniel da Silva Adriano estava previsto para ocorrer na manhã de segunda-feira (25), mas o advogado dele pediu que os esclarecimentos fossem dados na tarde desta quinta-feira (21).
Quem também prestou depoimento nesta quinta-feira (21) foi o secretário de Controle e Mobilidade Urbana de Santa Maria, Miguel Passini. Ele não acredita que algum fiscal da prefeitura seja indiciado pelo incêndio que matou 239 pessoas e garante que todos agiram dentro da legalidade.
"Todos os ficais agiram corretamente. A prefeitura agiu com lisura. Tenho certeza que todos os fiscais fizeram tudo da maneira certa", afirmou o secretário de Controle e Mobilidade Urbana de Santa Maria, Miguel Passini.
A Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido ajuizado pela defesa de Elissandro Spohr, o Kiko, um dos sócios-proprietários da boate Kiss, que buscava a decretação de sigilo das investigações sobre o incêndio que matou 239 pessoas no final de janeiro, em Santa Maria.
Nesta quinta-feira (21), o delegado Marcelo Arigony admitiu a possibilidade de adiar a conclusão do inquérito do incêndio da Boate Kiss. O inquérito deve ser dividido em duas partes. A principal deve ser encaminhado ao Judiciário no dia 3 de março, quando vence o prazo da prisão temporária dos sócios da boate e dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira.
Caso não ocorra o pedido de prisão preventiva dos envolvidos até esta data, eles serão soltos.


- O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso.Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, deixou 239 mortos na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco. De acordo com relatos de sobreviventes e testemunhas, e das informações divulgadas até o momento por investigadores:

- Era comum a utilização de fogos pelo grupo.
- A banda comprou um sinalizador proibido.
- O extintor de incêndio não funcionou.
- Havia mais público do que a capacidade.
- A boate tinha apenas um acesso para a rua.
- O alvará fornecido pelos Bombeiros estava vencido.
- Mais de 180 corpos foram retirados dos banheiros.
- 90% das vítimas fatais tiveram asfixia mecânica.
Equipamentos de gravação estavam no conserto.


Infográfico: tragédia de Santa Maria (Foto: Arte G1)

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