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06 novembro 2012

Procedimentos adotados em corte de árvores - Avaliação - Atendimento a emergências - Reconhecimento do local e da árvore - execução do serviço - risco iminente de queda - Elevador - entalhe direcional - Procedimentos gerais e específicos - Possibilidades - Queda livre - Abate seccionado - Técnica - Corte vertical - Corte com auxílio de estais


Procedimentos adotados em corte de árvores

O objetivo é estabelecer fixar orientações indispensáveis ao perfeito atendimento de emergências de corte de árvore pelas guarnições do Corpo de Bombeiros. Os princípios e procedimentos descritos se referem a duas situações distintas:

1) árvore de grande porte em risco iminente de queda, cujas condições, face à sua localização, possibilitam que o corte seja executado de uma só vez;

2) árvore de grande porte, localizada em áreas de concentração populacional, com presença de fiação elétrica, sem espaços laterais abertos para o abate em queda livre e que exige pronta e imediata intervenção por parte do bombeiro.

As orientações gerais enunciadas aqui, pelos critérios de segurança abrangentes que contém, poderão ser observadas também nas ocorrências em que a árvore já caiu sobre residências, veículos, pessoas, etc.


Avaliação e condições preliminares
Toda a ação deve ser antecedida de um planejamento. O êxito para ser alcançado em qualquer situação de emergência depende, fundamentalmente, da qualidade e do preparo daqueles que integram uma guarnição. E no caso particular do corte de árvore, os quesitos necessários a serem preenchidos são os seguintes:

1) Condição física: por se tratar de serviço estafante e pesado, torna-se inconcebível a designação e, por conseguinte, o aproveitamento de alguém com restrições médicas. O bombeiro deve estar fisicamente em condições.

2) Condição psicológica: é comum o bombeiro deparar-se com situações inesperadas, nas quais a presença de fatores adversos exige controle emocional, rapidez de raciocínio e discernimento por parte da guarnição. Adaptação aos trabalhos em altura é imprescindível, pois se trata de uma atividade desgastante que requer da guarnição extrema atenção.

3) Condição técnica: em uma emergência não há tempo para aprendizado ou reciclagem. É o momento de pôr em prática o conhecimento adquirido. Os reflexos devem estar bem condicionados. Em tais circunstâncias, o bombeiro deve ser capaz de:

a) identificar os riscos inerentes a cada caso, avaliá-los, e eleger o método de corte mais seguro e adequado;

b) operar com segurança e destreza a moto-serra e outros equipamentos de corte;

c) dominar as técnicas diversas de voltas e nós com cordas de diferentes tipos e bitolas, executando em situações diversas, quer em terra ou em plano elevado;

d) prevenir e evitar o surgimento de eventuais acidentes, tendo em vista a segurança da guarnição, dos circunstantes, bem como do patrimônio;

e) empregar equipamentos de tração, conhecendo e respeitando suas limitações de trabalho, a fim de não os danificar;

f) improvisar diante de situações em que não se disponha de recursos adequados, por meio de meios de fortuna.


O atendimento a emergências
Ratificando o enunciado, o objetivo deste tópico é fixar procedimentos operacionais que permitam à guarnição saber “como” agir em ocorrência de corte de árvore, sendo certo que a resposta ao quesito “quando” será: em casos de emergência.

Existem determinadas providências consagradas pela prática e, por essa razão, consideradas indispensáveis para um perfeito atendimento. Por questões de ordenamento didático e facilidade de compreensão, reunimos essas providências em duas fases:

1ª fase - análise da situação
Uma avaliação criteriosa por parte da guarnição antes do início do serviço permitirá prevenir e evitar surpresas desagradáveis na etapa seguinte. Os aspectos a serem observados nessa avaliação são os seguintes:

a) Reconhecimento do local

- tipo de terreno: plano, acidentado, com presença de erosão;

- imediações da árvore: há presença de edificações, fiação elétrica, vias públicas, veículos etc;

- verifique as condições climáticas: direção do vento, velocidade do vento, formação de chuva etc.


b) Reconhecimento da árvore:

- tipo de árvore: se for ramificada, resinosa como a seringueira, lisa como coqueiro, espinhosa, etc. Além disso, diâmetro, altura, ângulo de inclinação, se está brocada, lascada, etc fazem parte da avaliação.

Visando à segurança da guarnição, verifique a presença de enxames, lagartas, aranhas, formigas, etc.

A análise de situação, efetuada com o reconhecimento, norteará a tomada de decisão da guarnição quanto ao método de corte a ser empregado, assim como possibilitará decidir pela solicitação de apoio de outros órgãos públicos, isolamento da área, abandono das casas das vizinhanças e, ainda, a escolha adequada dos equipamentos necessários à execução do serviço, podendo inclusive ser solicitado o apoio de viaturas especializadas para auxiliar nos serviços.


2ª fase - execução do serviço:
Concluída a primeira fase, as respostas aos quesitos abaixo já devem ter sido definidas:

1. será efetuado o corte total ou parcialmente?

2. qual o lado da queda?

3. qual o número de cortes?

4. qual a técnica a ser empregada?

E para melhor esclarecer esses quesitos, especialmente, para melhor descrever os tipos de corte comumente empregados pelo Corpo de Bombeiros, elaboramos um caderno de treinamento, baseado em ilustrações, a fim de facilitar a fixação do conhecimento. Além das técnicas de corte, inserimos algumas orientações e normas importantes de prevenção de acidentes.


Emergência - situação crítica e fortuita que apresente perigo à vida, ao patrimônio ou ao meio ambiente, decorrente da atividade humana ou de fenômenos da natureza que obriguem rápida intervenção do serviço.

Risco iminente de queda - é a possibilidade real, presente e atual de uma árvore cair requerendo uma providência imediata.

Elevador - técnica de corte que consiste em remover os galhos parcialmente, aos pedaços, em vez de abatê-los totalmente de um só golpe. Essa técnica deve ser empregada amarrando-se o galho ou a parte da árvore que se vai cortar em ponto fixo da própria árvore ou outro ponto de apoio seguro, efetuando-se em seguida o corte. A adoção dessa técnica evita que a parte cortada caia de uma só vez. (figura 337, 338 e 339)







Entalhe direcional - é o entalhe feito para determinar a direção da queda do tronco, formada pela mesa (base horizontal) e a boca (corte oblíquo) onde se retira uma cunha em direção ao centro. (figura 329)



Cuidados e observações
Todas as técnicas e conhecimentos adquiridos como machado e a serra manual são também válidos para a moto-serra. Entretanto, tendo em vista o rápido desenvolvimento do trabalho aliado à alta velocidade da corrente, são necessários alguns cuidados adicionais.

As recomendações para prevenção de acidentes devem, obrigatoriamente, ser observadas. Além das instruções contidas nos diversos parágrafos das instruções de manejo, devem ser observados os seguintes pontos:

- toda a pessoa que trabalha pela primeira vez com uma moto-serra deve participar de um curso para operá-la;

- não fume nem derrame combustível ao abastecer. Se for derramado combustível, limpe imediatamente a máquina e dê o arranque em outro lugar;

- a moto-serra Stihl foi construída para ser manuseada por um só operador. É proibida a permanência de qualquer outra pessoa na zona de alcance da serra;

- dê o arranque sempre com a moto-serra apoiada sobre um chão plano. A corrente não deve tocar nenhum objeto, nem o solo. (figura 343)



- antes de iniciar o trabalho, teste a moto-serra quanto ao seu perfeito estado de funcionamento (acelerar, interruptor);

- transporte a moto-serra somente com o motor desligado;

- quando a moto-serra for carregada ladeira acima, o conjunto de corte deve apontar para trás. Ao descer uma ladeira, deve ser o contrário;

- durante o trabalho, segure a moto-serra com as duas mãos para tê-la sob controle a todo o momento. Firme bem as garras da moto-serra contra o tronco antes de iniciar o corte. Quem trabalhar sem o batente de garras poderá ser jogado para frente. Retire a moto-serra do corte somente com a corrente em movimento.  (figura 344)



- conduza a moto-serra de tal maneira que nenhuma parte do corpo fique exposta na região de alcance do movimento do conjunto de corte;

- trabalhe calma e concentradamente para eliminar a possibilidade de acidentes. Antes de iniciar o corte de abate, cuidar para que a árvore a ser derrubada não ponha ninguém em perigo;

- obedeça à distância mínima de 2,5 comprimentos de árvore até o outro operador. Gritos de advertência são dificilmente ouvidos devido ao ruído do motor;

- quando a árvore começar a tombar, recue para o lado e cuidado com os galhos que podem cair. O operador deve procurar um local seguro para proteger-se;

- utilize somente cunhas de madeira, de metal leve ou de material plástico. Não utilize cunhas de aço;

- havendo necessidade de ajuda para derrubada da árvore, utilize um garfo suficientemente comprido;

- cuidado ao cortar troncos rachados. Existe o perigo das lascas de madeira cortada serem atiradas para trás;

- cuidado com terrenos escorregadios e acidentados;

- ao trabalhar em declives, coloque-se acima do tronco a ser cortado;

- madeira na vertical ou horizontal, que está sob tensão, deve ser cortada primeiramente no local da pressão, depois faça o corte de separação no lado da tração, caso contrário, a serra poderá trancar ou rebater para trás; (figura 340)



- use capacete de proteção em todos os trabalhos. Os mais apropriados são os capacetes com proteção no rosto (contra serragem). Luvas firmes de couro, roupas ajustadas (macacões e não guarda-pós) e sapatos com boas garras para não escorregar e com cobertura de aço para proteção dos pés, pertencem à vestimenta  correta;

- os ouvidos devem ser protegidos com tampões ou protetores de ouvido;

- observe sempre a correta tensão, lubrificação e afiação da corrente;

- ao controlar a tensão da corrente, no reaperto e na manutenção em geral, o motor deve ser desligado.


Procedimentos



O Chefe de guarnição em atendimento a uma ocorrência emergencial, após análise e planejamento, observando que poderá efetuar o corte da árvore em “queda livre”, realizará um corte em um lado, denominado “corte direcional” (sempre mais profundo do que alto), e do outro lado, o “corte de abate” acima da linha daquele, podendo este ser diagonal conferindo segurança, conforme demonstrado no desenho a seguir:


Para a queda, dependendo da situação e necessidade, poderão ser utilizados materiais auxiliares de tração (Tirfor, guinchos, cabos, moitões, cadernais, etc).




Pode ser utilizado este recurso quando a árvore se encontrar muito inclinada, sendo, dessa forma, a segurança ainda maior.



Detalhe do procedimento para o corte de abate efetuado pelo bombeiro operador da moto-serra, denominado “corte de cunha”. Para não prender o sabre da moto-serra, quando estiver efetuando o corte, tracione a árvore ou utilize cunhas.



Na seqüência, para o procedimento do corte, coloque a moto-serra com as garras diretamente atrás do filete de ruptura e gire-a em relação a esse centro num movimento de leque simples.



Na derrubada de árvores que possuem um diâmetro maior que o comprimento do sabre da moto-serra, esta precisa ser colocada várias vezes, sendo necessário trabalhar com o corte em “leque múltiplo” (corte de setores múltiplos), como o desenho ilustra, sempre tomando cuidado para que o sabre não fique preso.


O entalhe com a ponta do sabre é utilizado, principalmente, nos cortes centrais e na derrubada de árvores inclinadas. Para isso, serra-se com a ponta no ponto de entalhe (1) até que esta entre no tronco aproximadamente o dobro de sua largura. A seguir é realizado o corte de entalhe (2); (figura 334).


Sempre que for possível, em uma ocorrência emergencial de PQI, efetue o desgalho (poda) para facilitar o trabalho de retirada dos troncos.





Ao chegar ao local analise:

- condições do terreno;

- vizinhança;

- tipo de árvore;

- condições do tempo (vento, chuva, etc)

- o tipo de corte que será utilizado.




Verificamos, na figura 337, que nunca podemos executar o serviço com menos de 3 (três) homens, observando ainda:

- condições de segurança;

- os materiais e equipamentos necessários (cabo de sisal, polipropileno, moto-serra, machado de cabo longo, machado de cabo curto, serra de galho, facão, tirfor, guincho, moitões, cadernais, lingas, anilhas, mosquetões, etc);

- EPI (cinto de segurança, óculos, luvas, botas e tênis);

- tipos de amarração (lais de guia fixo e de correr, volta do fiel, volta da ribeira, prusik, etc).



Para maior segurança do bombeiro, no momento da tração, ele deverá descer e ajudar os companheiros.



Na utilização do cabo guia, o bombeiro terá a função de direcionar o galho ao local seguro na hora da queda.



Utilização do corte em elevador no próprio tronco liso.




Observação: os EPIs devem ser utilizados em qualquer situação.


A figura 342 infringe todos os padrões de segurança (imagem apenas ilustrativa).


Cuidado com ferramentas de corte, elas podem facilmente causar acidentes. Certifique se sua posição está correta, não permita a presença de pessoas próximas ao local de trabalho.

Observação: a figura 343 não apresenta os padrões de segurança (a imagem é apenas ilustrativa).



Nunca coloque a moto-serra em funcionamento de forma suspensa, pois, dessa forma, poderá ferir-se ou ferir outra pessoa que estiver próxima. Cuidado redobrado quando a utilização do equipamento for feito no alto da árvore devendo o operador possuir o conhecimento técnico e domínio da moto-serra.


Os acidentes acontecem quando menos se espera. Examine e teste sempre as condições de uso dos materiais e equipamentos.


Procedimentos gerais e específicos
Operações de corte de árvores já foram de atuações rotineiras dentro das atividades de socorro, porém eram tidas como uma forma de se livrar das árvores e não por necessidades ou forma de eliminar riscos que elas poderiam causar. Então, se implantaram os cortes de árvores prioritários, buscando preservar os patrimônios públicos e particulares e garantir a segurança comunitária e de sua equipe. O responsável (comandante do socorro ou chefe de guarnição) deverá atuar da seguinte forma:

- só deverá efetuar o corte de árvore quando ela oferecer riscos à vida, danos públicos ou particulares;

- optar, sempre que possível, por retirar os galhos (poda), que ofereçam riscos sem se fazer necessário abater a árvore;

- observar, durante o reconhecimento, indícios de que a árvore ofereça riscos, o que pode ser indicado quando:

a) a árvore estiver inclinada;

b) grau da inclinação;

c) apresentar rachaduras;

d) apresentar raízes fofas, soltando-se e para fora do solo;

e) estiver balançando em demasia, fora do normal;

f) estiver oca ou podre;

g) estiver seca;

h) estiver com raízes destruindo a estrutura de uma edificação próxima;

i) existirem galhos em contato ou muito próximos a linhas de transmissão de energia elétrica ou telefônica;

j) a árvore se encontrar em via pública;

k) existirem construções à sua volta, verificar a natureza das construções e a distância destas com relação à árvore.


O comandante do socorro ou chefe de guarnição poderá buscar outras informações que possam ser de interesse para a realização da missão. Com base nessas informações, irá fazer opção por qual técnica de corte deverá adotar.


Queda Livre: utilizada quando não houver obstáculos que impeçam a queda da árvore (casa, fiações, muros, etc). A margem de segurança é de duas vezes e meia a altura presumida da árvore.

Técnica:

- isole a área determinada;

- escolha a direção da queda e local, observando se não há presença de obstáculos;

- limpe em volta da árvore e efetue pequenas podas; verifique se não há empecilhos que coloquem em risco a operação ou os materiais empregados, como: pregos, arames, fios, pedras, etc;

- efetue entalhe direcional, mais profundo que longo, com profundidade de, aproximadamente, 1/3 do diâmetro da árvore, no lado em que se deseja que ela caia;

- efetue o corte de abate, um pouco mais acima do entalhe direcional, do lado oposto do sentido da queda;

- sempre que houver necessidade, deve-se cortar a árvore em dois pontos, mantendo-os sob tensão de forma que a resultante esteja sobre a trajetória de queda da árvore;

- depois de executado o abate da árvore, desgalhá-la e cortá-la em pedaços menores, de maneira que possam ser transportados com facilidade para locais onde não ofereçam riscos (longe de ruas, calçadas, etc).


Abate seccionado: utilizado quando não for possível efetuar a queda livre da árvore, consiste em seccionar a árvore em pedaços menores, utilizando-se de técnicas variadas (figura 340).



Técnica:

- inicie o corte dos galhos de baixo para cima;

- após executar o corte da metade em média do sentido para cima, inverta essa situação, por medida de segurança e pela forma aplicada, fazendo da própria árvore o elevador para descer os galhos cortados, procurando sempre cortar os galhos mais finos, utilizando-se de facões ou machados (devem ser empregado com cautela).

- tome cuidado com galhos que caem evitando acidentes ou prejuízos.


a) Corte vertical: quando existe a possibilidade que o galho caia o mais próximo possível do pé da árvore, nesse corte, o galho cortado realiza um pêndulo (movimento pendular), considerado rápido, ainda é necessário acabar de cortar o galho, que se encontra pendurado (figura 339).



b) Pequeno corte de baixo para cima seguido de um corte vertical: quando se deseja que o galho a ser cortado caia afastado do pé da árvore (ex. objeto logo abaixo da árvore, o bombeiro em condições desfavoráveis para efetuar o corte e o galho com inclinação entre 30º e 45º).

Inicialmente, o operador realiza um corte de baixo para cima de, aproximadamente, 1/3 do diâmetro e, após, realiza-se um corte vertical acima do primeiro, de forma que ambos sejam coincidentes. (figura 337)




c) Corte com auxílio de estais: quando houver necessidade de que um galho caia bem afastado do tronco (por existência de obstáculos, inclinação superior a 45º ou posição de trabalho do bombeiro):

- estaie o galho a ser cortado levando em conta seu centro de gravidade, mantendo a corda sob ligeira tensão provocada por bombeiros ou por uso de equipamentos.

- inicie o corte vertical e, quando o galho iniciar o movimento de queda, os homens que se encontram firmando o galho com a corda, puxam-na fortemente ou correm, deslocando o tronco de sua trajetória. (figura 340)




d) Elevador: é uma das técnicas mais seguras para ser aplicada em um corte de árvore, pois a descida dos galhos vem ao solo lentamente e, na sua maioria, guiados ou estaiados para melhor segurança da operação.

O estal deverá sempre se encontrar junto ao centro de gravidade do galho a ser cortado em paralelo à árvore, com um ponto de direção de força sempre mudada. Faça o corte e, após ser concluído, o galho deverá ser mantido seguro pelo cabo, sendo colocado ao solo lentamente. (figuras 337 e 338)






Procedimentos gerais

Árvores em vias públicas que não oferecem riscos nem urgência no seu corte (abate) serão podadas pelo departamento de parques e jardins (NOVACAP).

- Árvores ameaçando fiações elétricas sempre serão podadas pela Concessionária responsável.

- Procure isolar a área para evitar acidentes com terceiros.

- Os bombeiros deverão trabalhar munidos de segurança e manter os materiais presos (amarrados) que estão sendo utilizados no abate da árvore.

- Os bombeiros envolvidos na operação devem utilizar EPIs.

- De acordo com as necessidades, devem ser mantidos gandolas, capacetes e coturnos durante o corte.

- Mantenha cuidados rigorosos, quando operar com a moto-serra, pois há sérios riscos de acidentes.

- Tenha combustível suficiente e sempre mantenha uma quantidade reserva, não esqueça as ferramentas para manutenção da moto-serra, como: esticador de corrente, correntes extras, óleo dois tempos, amoladores de correntes, chave de vela, etc.

- Sempre que houver fios próximos à árvore, providencie o corte de energia elétrica.

- Faça uso de escadas para escalar a árvore, facilitando o acesso do bombeiro em sua parte superior.

- Quando se fizer necessário, o tirfor poderá ser usado atentando para os procedimentos de segurança e os limites de força e tração, talhas, jogo de roldanas, bem como outros materiais que facilitem o manuseio com os galhos e troncos.

- Todo o entulho (árvore cortada) deverá ser colocado em local seguro.

- Atente para a conferência dos materiais empregados na operação, observando as possíveis avarias que poderão aparecer nos diversos materiais empregados.



3 comentários:

  1. Parabéns, pela sua dedicação, pelo bem de todos nós, e artigo muito explicativo e ilustrado, só não entendi direito, a parte da tração e tensão.

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  2. Boa Noite...
    Tração é a ponta da corda ou cabo que você vai puxar (ao puxar o galho ou árvore, vai cair.
    Tensão é a ponta da corda ou cabo que vai manter o galho ou árvore no local não permitindo a movimentação, e se mover ou cair acidentalmente vai ter limitações na movimentação devido estar atado, amarrado ou tensionado em ponto ou local neutro que não seja a árvore em questão...
    Abraços, muito grato pela visita e espero ter solucionado sua dúvida...

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  3. Parabéns muito bem explicado e muito fácil de entender...

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