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11 novembro 2012

Descida em uma corda sob tensão - Técnica de acesso à vítima empregando o nó Valdotan / Acesso à vítima por baixo (com e sem corda extra)


Descida em uma corda sob tensão

É uma possibilidade rara, porém estamos sujeitos a nos deparar com situações em que a equipe de socorro não dispõe de uma corda.

Para tanto, é de suma importância que pelo, menos, um membro da equipe saiba desencadear a operação.




Técnica de acesso à vítima empregando o nó Valdotan


Técnica empregada para trabalhar em uma corda sob tensão onde o emprego do nó Valdotan, no momento, é o único recurso disponível.

Observaçãoo acesso à vítima em uma corda sob tensão poderá ser realizado também com o emprego do aparelho dresler.

Desenvolvimento e procedimentos a serem adotados:

- trance o cabo para a confecção do nó Valdotan no cabo da vítima;

- coloque um mosquetão nas duas alças do nó;

- clipe o seu mosquetão da cadeirinha no mosquetão do nó;

- passe o seu longe maior por dentro do mosquetão do nó;

- desça arrastando o nó (pegando na sua parte superior), até que possa clipar o mosquetão do longe maior na cadeirinha da vítima;

- apoie-se na vítima e retire o seu mosquetão do mosquetão do nó Valdotan;

- os dois (vítima e socorrista) estão agora presos pelo longe maior;

- utilize o seu peso e nivele a vítima na mesma altura que se encontra;

- clipe o mini-longe na vítima;

- recolha a peça oito da vítima, observando que ela permanecerá presa ao longe maior juntamente com você;

- equipe-se na sua peça oito e bloqueia-se;

- desça o nó Valdotan até que a tensão passe do longe para a peça oito;

- desfaça então a blocagem e desça lentamente;

- não desfaça o nó Valdotan usando-o como segurança.





Técnica de acesso à vítima por baixo (com e sem corda extra)

Uma equipe deve estar preparada para assumir uma situação em que o único acesso à vítima é por baixo. Poderá ou não transportar uma corda. Quando isso ocorre, a solução imediata é fazer uso da extremidade da própria corda da vítima para descer.

Sem o emprego de corda extra:



Desenvolvimento e procedimentos e serem adotados:

- acesse a vítima fazendo uso de blocantes;

- clipe o longe menor na cadeirinha da vítima;

- transponha a vítima;


- insira um outro blocante no cabo, logo acima do seu (poderá ser empregado um nó blocante);

- pegue o seio do cabo logo abaixo da vítima, forme uma alça por meio do nó oito;

- clipe um mosquetão nessa alça do nó e, em seguida, clipe no punho que será utilizado como ponto de ancoragem para o novo sistema;

- equipe-se na peça oito nesse outro cabo preso ao blocante e faça a blocagem;

- retire o blocante croll (ventral);

- apoie-se (sente-se), após a retirada do croll (ventral), na peça oito só após retirar o seu blocante de punho e passá-lo para a sua corda;

- no seu blocante de punho, passe o estribo e o enganche na cadeirinha da vítima;

- com um dos pés, pise na alça desse estribo e eleve a vítima para que ela fique no mesmo nível que o seu;

- clipe na cadeirinha da vítima o seu mini longe;

- retire a vítima da corda onde ela estiver presa;

- desça a vítima para que ela fique completamente no seu mini longe;

- retire da corda o seu blocante;

- desfaça a blocagem e desça com a vítima.

Observaçãonessa operação o profissional deverá empregar dois punhos blocantes.


Com o emprego de corda extra:


O acesso à vítima é por baixo e a equipe de resgate fará uso dessa corda extra para montar um sistema que auxilie a retirada da vítima.

O importante nessa operação é que o profissional seja realmente conhecedor da técnica e tenha uma excelente maneabilidade com os materiais. O primeiro passo é, antes de se preparar para a ascensão, um membro da equipe deverá preparar a corda para ser levada pelo socorrista que desencadeará a operação de resgate. É importante que o bombeiro de ascensão já leve essa extremidade da corda, devidamente equipada para fixação na corda onde está presa a vítima.

Desenvolvimento e procedimentos a serem tomados:

O primeiro passo é confeccionar o nó oito com alça ou duplo alçado; depois, clipe um mosquetão nessa alça e, em seguida, clipe esse mosquetão no blocante auxiliar que vai servir de ponto de ancoragem.


A operação poderá ser concluída de duas formas (duas técnicas):

recuperando o seu material ou deixando o material no ponto em que usou como ancoragem, mas essas informações só poderão ser levantadas, mediante a sua aproximação da vítima.


Desenvolvimento:

- prepare o bombeiro para a ascensão;

- prepare a corda que será levada pelo socorrista de ascensão;

- clipe a corda extra na cadeirinha do socorrista de ascensão;

- ascenda até a vítima;

- transponha a vítima, observando que deverá, primeiramente, clipar o seu mini longe na cadeirinha da vítima;

- equipe a corda com o punho que vai servir de ponto de ancoragem.

Observação: quando a guarnição não tiver um segundo punho, poderá fazer uso de cordeletes para o emprego de um nó auto-blocante o ponto de ancoragem.


O socorrista, dependendo da técnica a ser empregada, deve:

- permanecer na corda que retém a vítima ou se for descer com a vítima, mudar para a outra corda. Nessa situação, o socorrista irá descer com a vítima;

- equipar a sua peça oito na corda que realizou a ancoragem;

- sair do seu blocante croll (ventral) fazendo uso do estribo;

- retirar o seu blocante, passando-o para a sua corda;

- no seu blocante de punho, passar o estribo e enganchá-lo na cadeirinha da vítima;

- com um dos pés, pisar na alça desse estribo e elevar a vítima  para que fique em nível igual ao seu;

- clipar na cadeirinha da vítima ao seu mini longe;

- retirar a vítima de onde ela estiver presa;

- descer a vítima para que ela fique completamente no mini longe;

- retirar da corda o seu blocante;

- desfazer a blocagem e descer com a vítima.

Observação: quando o socorrista permanece na corda por onde subiu e descerá a vítima, controlando-a do ponto em que se encontra por meio da peça oito fixa, deverá:

- no punho auxiliar ou nó blocante, clipar a peça oito;

- inserir a corda, manter o nó alçado bem próximo da peça oito e bloqueá-lo;

- no seu blocante de punho, passar o estribo e enganchá-lo na cadeirinha da vítima;

- com um dos pés, pisar na alça desse estribo e elevar a vítima para que fique ao alcance;

- clipar o mosquetão da alça do nó na cadeirinha da vítima;

- retirar o material que conteve a vítima (peça se for o caso);

- desfazer a blocagem do oito fixo;

- descer a vítima mantendo uma velocidade lenta e constante, até que ela chegue a um local seguro;

- após descer a vítima, recuperar o seu material;

- preparar-se para descer, equipando-se na sua peça oito;

- retirar seus blocantes do cabo;

- descer na própria corda da vítima.

Observação: na técnica do oito fixo, a vítima poderá ser controlada por cima ou por baixo, o que determinará a escolha é o comprimento da corda empregada.



  


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