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02 novembro 2012

Ascensão vertical por meio de cordas - Subida em cordas de pequeno diâmetro - Técnica Japonesa - PQD (Paraquedista)


Ascensão vertical por meio de cordas

Subida em cordas de pequeno diâmetro:

Técnica japonesa: aplicada com o emprego de uma ou duas pernas, sendo usada para escalar duas cordas de pequeno diâmetro ou uma de pequeno diâmetro dobrada.

Sempre são empregados dois homens na aplicação dessa técnica. Ela começa pela passagem das cordas por entre as pernas e, com uma delas, é feito um movimento, de giro no sentido anti-horário e na outra no sentido horário, fazendo uma volta em cada perna. A perna que será usada deve ser lançada à frente, mantendo-a em “L” para provocar o travamento da corda permitindo ao escalador deslocar-se mediante o tracionamento com as mãos, até o próximo movimento de travamento, que deverá ser feito alternando-se a perna, havendo coordenação na tração da corda, tanto por parte do bombeiro que se encontra no solo, quanto do escalador no momento em que a perna do bombeiro trava a corda (figuras 129 e 130).


Quando é usada apenas uma das pernas, o procedimento de giro é feito em um único sentido, mantendo as cordas unidas e permitindo tanto ao escalador quanto ao bombeiro que fica no solo coordenarem a subida (figuras 131, 132 e 133).



Técnica PQD: desenvolvida para ascensão em cordas, na qual o escalador poderá fazer uso de cordas de quase todos os diâmetros.
O escalador deverá iniciar a subida por meio do tracionamento da(s) corda(s) com as mãos; em seguida, deve elevar a perna à frente, que servirá como apoio ao travamento da(s) corda(s), dobrando-a a fim de formar um ângulo de 90º. Passa(m) entre as pernas o(s) cabo(s) (sem esses forem usados simples ou dobrados), encaixado(s) no lado interno, na altura do joelho, na altura do tornozelo o(s) cabo(s) passa(m) por cima do pé de apoio, ficando apoiado(s) sobre a parte lateral externa do pé. A perna é mantida nessa posição até que o outro pé busque a(s) corda(s) por baixo do pé de apoio levando-a(s) para cima desse que se encontra suspenso, prensando-a(s) contra a parte de cima, de forma que não corra(m). Após travar a(s) corda(s) o escalador sobe pela(s) corda(s) com as mãos. Ele deve observar que as cordas só vão servir de equilíbrio, fazendo a sustentação do escalador somente quando é feita a mudança de posição das pernas, sendo que ambas são elevadas dobradas, fazendo um ângulo de 90º e repetindo a manobra de travamento da(s) corda(s) com os pés.

Cabe salientar que, quanto mais as pernas são elevadas para prender a(s) corda(s), maior será a progressão do escalador (figuras 134, 135, 136 e137).






2 comentários:

  1. Bastante útil essa postagem. Qual o tipo de luvas vc indicaria para esta atividade?

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  2. Bom dia Marcelo.
    Em relação a um suposto resgate onde seria necessário a ascensão utilizando-se de cabos, o veículo principal motor seria o jogo de pernas e a trava da corda com as botas onde as mãos travaria e destravaria com movimentos cadenciados, resultando na ascensão e chegada no local de destino, por isso a necessidade de luvas nas mãos são nula, e só atrapalharia, mas é necessária ter um par no bolso, pois se a altura for superior a 8m, na descida há necessidade de utiliza-las devido ao risco de queimadura nas mãos. EPI sempre...
    Abraços Marcelo e obrigado pela visita...

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