29 novembro 2012

190.000 / 190000 acessos - Bombeiro Líder Oswaldo, muito feliz por saber que suas postagens estão sendo bem recebidas, pois são mais de 1.000 acessos diários - Oswaldo dos Santos Pinto Filho

Leonilda, única responsável direta pela criação e existência desse que é chamado pelo Nome de Bombeiro Oswaldo, mas que para ela, será sempre o Neni. Muitas, mas muitas saudades Mãe...

  


190.000 ACESSOS
ESTOU...
MUITO, MAS MUITO FELIZ, MESMO...


Bombeiroswaldo...

19 novembro 2012

180.000 / 180000 ACESSOS - Obrigado pelo carinho e perseguição... Bombeiroswaldo / Oswaldo / Osvaldo / Bombeiro / Civil / Líder / 2012

PREVENÇÃO SEMPRE!!!

PREVENÇÃO SEMPRE!!!



QUANDO VOCÊ ESTÁ ENVOLVIDO EM UMA MISSÃO E ACHA QUE SUAS FORÇAS ACABARAM, VOCÊ AINDA POSSUI 50% DE ENERGIA PARA COMPLETAR A MISSÃO!  POR ISSO: DESISTIR... NUNCA!!!



O LIMITE ESTÁ ESTABELECIDO, E AS CONSEQUÊNCIAS POR ABUSAR TAMBÉM... 



 CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA, VALE À PENA DECORAR.


 ESTRELA DA VIDA - APH


PONTOS DE PULSAÇÃO - AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS



INIMIGOS DO BOMBEIRO CIVIL N° 1


  
EM CASO DE EMERGÊNCIA, ACIONE APOIO EXTERNO!!!


LIQUIGÁS E A TRANSIÇÃO ENTRE A UTILIZAÇÃO DA LENHA E A INSERÇÃO AOS COSTUMES DO POVO EM INICIAR A UTILIZAÇÃO DO BOTIJÃO DE GÁS. FOI UMA CAMPANHA DURA, E HOJE PODE-SE DIZER QUE NINGUÉM CONSEGUE SEGURAR O PROGRESSO... 


Encerrando, mais uma vez agradeço pelos acessos, perseguições, pois aqui vos digo que:

Quem não lê!
Mal escreve,
mal ouve,
mal fala,
mal vê.


Por isso a necessidade de manter-se atualizado, buscando soluções entre meio à diversas ferramentas hoje existentes. Usem e abusem, e busquem o conhecimento e o sucesso, pois o futuro vos espera...  


...E os desafios também!!!

Bombeiroswaldo...

14 novembro 2012

Fitas e cordeletes - Nós e costuras nas fitas - Resistência (relacionado as condições de trabalho) - Nó pata de gato (alondra) - Absorção de choques - Conservação


Fitas e cordeletes

As fitas e cordeletes auxiliares que empregamos durante a escalada sempre terão de ter resistência similar aos mosquetões, já que ocupam o mesmo lugar dentro da cadeia de segurança. Essa resistência jamais poderá sem inferior a 22 KN e deverá estar indicada pelo seu fabricante, principalmente a costura.

As fitas vendidas por metro a sua resistência nominal é interpretada por linhas paralelas (testes por alças) ao longo de todo processo da fita costurada, tendo como base uma linha equivalente a 500 Kp.

Existe, no mercado, uma grande variedade de fitas costuradas preparadas para serem utilizadas como alças, ou fitas expressas que são empregadas em escaladas de escola com vias bem equipadas (quando os pontos estão bem alinhados). Poderão ser feitas com fitas curtas (de 12 cm aproximadamente) e, eventualmente, uma outra mais longa se tiver um ponto de segurança como desvio na linha vertical.

Em paredes e vias sinuosas, são recomendáveis alças de 30 cm a 60 cm, esta última pode ser empregada dobrada (30 cm) se necessário.

A distância e a disposição das fitas, que são utilizadas nos pontos quando se escala, são importantes para guiar a corda o mais correto possível e evitar o excesso de fracionamento que poderá tornar lenta a progressão.

Porém, igualmente devemos levar em conta que fitas muito largas também aumenta a distância de uma eventual queda (aumenta o seu potencial de choque), aproximadamente o dobro da distância da fita.

Deverá ser levado em conta, os pontos com relação ao solo ou saliência para não fazer uma aterrissagem forçada.


Nós e costuras nas fitas

As fitas costuradas superam a resistência das confeccionadas por meio de nós em cerca de 20% a mais sua resistência, porém, os nós fazem parte de um sistema de união muito prático, utilizado e também seguro. Melhor seria utilizarmos fitas costuradas, mas se tivermos de empregar nós, temos de deixar as extremidades com uma sobra suficiente (mais ou menos uma vez e meia o tamanho utilizado para se fazer o nó), pois, com o uso constante, o nó tende a cortar a fita e é sempre bom estar mudando constantemente o nó de posição. Quanto às costuras caseiras, elas não são confiáveis, pois o processo da costura requer uma máquina específica é melhor empregar um bom nó a uma fita mal costurada.




Resistência de uma fita (segundo as condições de trabalho)




A resistência das alças confeccionadas com cordas e com fitas pode ser afetada por vários fatores, tais como: os acordoamentos sobre ângulos e estrangulamentos, devem utilizar fitas costuradas e mosquetões com trava para unir um elemento a outro, evitando utilizar nó como o pata de gato (nó de alondra figura 585) no elo de um íton, chapas ou cabos de aço de um excêntrico para fissuras. Se não dispomos de mosquetões, o sistema da figura 584 é o mais resistente.

Quando empregamos alças em volta das ancoragens naturais, como em blocos ou grandes pontos da rocha, o excessivo ângulo de abertura acontece quando utilizamos uma fita de tamanho inadequado, torna outra situação que diminui a resistência das fitas e cordeletes (alças feitas com cordas). Para evitá-los, devemos empregar, fitas com o comprimento ideal para que o ângulo formando seja o mais agudo possível e nunca maior que 90º.

Os cordeletes com diâmetros inferiores a 7mm só devem ser empregados para usos auxiliares que não requerem grande responsabilidade devido à debilidade de resistência e seu rápido envelhecimento.

A resistência nominal aproximada de um cordelete entre 4 e 8mm é encontrada multiplicando o diâmetro por si mesmo e o resultado por 20.

R = diâmetro x diâmetro x 20

Para equipar pontos em uma rocha, uma boa alternativa, é os cordeletes de “kevlar” que é uma fibra especial que resiste de 3 a 4 vezes mais que o nylon e é de igual peso. Esses cordeletes são fabricados em 5,5 e 6 mm e são bastante rígidos, o que facilita encaixá-los em pontos estreitos da rocha.


Fita expressa para absorção de choques

Um caso especial de fita costurada é aquela fabricada de modo que possa absorver parte do impacto (“fall arrest” ou “shock absorber”), a qual pode se descosturar progressivamente de maneira parcial diante de um choque e dinamizando mais a sua retenção. Essas fitas podem ser usadas em seguranças duvidosas para que possa suavizar uma possível queda de fator elevado ou, em caso extremo, em reuniões de ancoragens como medidas de precaução em terrenos muitos expostos, ver (figura 587).

Também podemos fabricar uma fita expressa absorvedora com um cordelete e um dissipador, que nada mais é do que uma placa metálica com orifícios para se manobrar a passagem do cordelete; o roçamento produzido entre o cordelete e a placa ao tesasse, durante uma queda, transforma parte da energia em calor, ver  (figura 586).



 Esses modelos de fitas têm melhores aplicações nas atividades de escalada artificial extrema ou em escalada em gelo com seguranças que são consideradas duvidosas.


Conservação:

Como todos os produtos têxteis utilizados em escaladas, sua vida útil, em condições de máxima segurança, é de, aproximadamente, 5 anos. Os conselhos de conservação são os mesmos que os empregados para as cordas.



Mosquetões de segurança, normais, polivalente, ligeiro - Definição - Uso correto - Conservação - Inserção, como inserir a corda (cabo) - Maneira errada de usar o mosquetão - Obstáculos, pontos de alavanca que reduzem a resistência do mosquetão - Perigo de escape da corda - Recomendações gerais de utilização - Modelo de mosquetões - Especificação e marcação - Formas de emprego - Manutenção (Verificar, substituir, relembrar, limpar, evitar, lubrificar, aviso, duração) - Fitas expressas


Mosquetões

Os mosquetões têm a importante missão de conectar a corda com o resto dos elementos fundamentais da cadeira de segurança.

Dependendo dos lugares que ocupam dentro de uma cadeia, os esforços podem ser bastante diferentes.

Existem basicamente três tipos de mosquetões: os de segurança, os normais e os ligeiros.


Mosquetões de segurança:

São utilizados necessariamente em manobras de grande responsabilidade, como rapel (descenso), reuniões de ancoragem, segurança do escalador, etc. Esses mosquetões não só devem ser dotados de travas, como, também, estarem dimensionados para suportar esforços superiores aos normais (2.500 a 3.000 daN). Os mais recomendados são aqueles testados previamente pelo fabricante e os que possuem a etiqueta “individually tested”. (figura 513)



Mosquetões normais ou polivalentes:

Englobam os mosquetões convencionais, com peso aproximado de 50 gramas e resistência média de 2.500 daN.

Esses mosquetões, com características multidirecionais, são empregados funcionalmente em todas as atividades de resgate.

São encontrados em duas formas básicas: simétricos e assimétricos.




Mosquetões ligeiros:

Pesam cerca de 30g, são mosquetões adequados para equipar fitas expressas, sua resistência não pode ser inferior a 2.200 daN (resistência mínima exigida pela UIAA para que seja homologado esse modelo de mosquetão). Essa resistência poderá ser diminuída quando utilizado inadequadamente. Sua utilização é idônea em vias equipadas.

Esses mosquetões são encontrados em vários modelos diferentes, os principais são os com gatilho curvo e com gatilho reto.

Uma outra característica desses equipamentos é a de não possuir trava.




Definições, uso correto e conservação

Marcas existentes:

H – HMS: conector (mosquetão) para segurança dinâmica com o nó “mezzo barcaiolo” (UIAA). (figura 518)

X – OVAL: conector (mosquetão) basicamente para cargas menores, não projetados para dar total proteção a quedas.

K – KLETTERSTEIG: conectores (mosquetões) para trabalhos em “via ferrata”.

L – UIAA: conector (mosquetão) standard “light”.

N – UIAA: conectores (mosquetões) standard “normal”.


Como empregar um mosquetão corretamente













Recomendações gerais de utilização

Aqui expomos informações necessárias para a correta utilização dos conectores (mosquetões) nas atividades de alpinismo, espeleologia e escalada. Uma utilização incorreta ou um movimento inadequado podem provocar graves acidentes. O emprego desses conectores deve ser restrito a pessoas experientes ou com uma adequada preparação das técnicas e medidas de segurança.

Os casos de má utilização são numerosos e poucos são os que observam essas especificações.

Só devem ser empregados nas formas indicadas como “corretas”.

Todas as demais formas de utilização devem ser consideradas “proibidas”. Verificar que a totalidade dos conectores é composta de produtos aptos para a utilização nas atividades de alpinismo, espeleologia e escaladas, que são compatíveis entre eles e em conformidade com as leis, normas e diretrizes relacionadas. O usuário é responsável pelos riscos a que se expõe. Tanto os fabricantes como os distribuidores não se responsabilizam pela utilização incorreta desses equipamentos.


Modelos dos mosquetões

1 – Tipo “B” com gatilho reto. Mosquetões de uso geral, de tamanhos e formas diversas, destinados a diferentes modalidades para alpinismo, espeleologia e escaladas.

Os modelos com travas de rosca completam a maior parte da utilização.



2 – Tipo “B” com gatilho curvo. Especial para escaladas livres. A forma de gatilho facilita a clipagem na corda. É classificado como mosquetão ligeiro.



3 – Tipo “H” com cierre (trava) de rosca.
Esse tipo de mosquetão é indispensável dentro das operações de segurança, pontos de ancoragem, operações de resgate, operações descendentes com o nó UIAA (mezzo barcaiolo) e para remontar sobre cordas estáticas (fixas).

É classificado como mosquetão de segurança.


  
4 – Tipo “H” com cierre (trava) automática.
Não é necessária ação nenhuma para o bloqueio do gatilho. Esse tipo de mosquetão garantirá uma segurança máxima. Credenciado para auto-segurança em operações de resgate, representa a alternativa ideal para as travas de “roscas clássicas”.

É classificado como mosquetão de segurança.

A utilização correta é mostrada nas ilustrações 1, 4, e 5. As figuras 2 e 3 ilustram o uso incorreto, que devem ser evitados.



5 – Tipo “K” especial para via ferrata.
Este tipo de mosquetão está direcionado para obter uma trava automática e, ao mesmo tempo, uma ótima abertura de modo que facilite o mosquetão a se encaixar em peças metálicas. Em alguns casos, sempre devem ser usadas cintas bloqueadoras de cordas (cabos).

É classificado como mosquetão normal ou polivalente.



6 – Tipo “D” mosquetões direcionais.
Esses mosquetões sempre oferecem uma combinação com cintas express (fitas). Existe uma fixação especial que evita uma perigosa tensão lateral do mosquetão.

É classificado como mosquetão ligeiro.

  

7 – Tipo “X” oval. Mosquetão para cordas (cabos) fixas, em principal, espeleologia. Atenção: não utilizar esse mosquetão para escaladas. Apesar de seu formato, é classificado como mosquetão ligeiro.



Especificação dos mosquetões

Marcação:

A marcação indica: CE, ano de fabricação, n.º do instituto de homologação, nome do fabricante e vendedor, n.º de série de produção, resistência e tipo de mosquetão (ilustração 8). Os dados normalmente são gravados nos mosquetões de diferentes formas, dependerá do tamanho e formato. Os valores da resistência indicados são os mínimos garantidos pelos fabricantes.

Observe, nas figuras, os procedimentos técnicos corretos de emprego e as precauções necessárias.

Figuras X: emprego correto e incorreto de usar os mosquetões.


Formas de emprego

A corda deve ser introduzida corretamente nos mosquetões, de outra forma, poderá desencaixar-se em caso de quedas, conforme demonstrado na ilustração 6.

O risco aumenta com a utilização de mosquetões com gatilhos curvos (ilustração 7). Assegurar que o gatilho não encontre obstáculos e que não seja pressionado contra rochas ou paredes (ilustração 9). A abertura acidental do gatilho (choque contra parede, obstáculos, rápido deslizante na corda, vibrações, etc.) reduz em grande parte a sua resistência.

Observação: o emprego incorreto reduz a resistência e a vida útil dos mosquetões.


Manutenção dos mosquetões

Verificar: sempre antes de utilizá-los que eles funcionem corretamente.

Substituir: sempre que o mosquetão sofrer uma queda muito forte, ou quando os danos sofridos não forem visíveis. A resistência inicial do mosquetão poderá ter sido reduzida seriamente.

Relembrar: que os mosquetões que apresentarem significativos desgastes e corrosões deverão ser substituídos, principalmente, se suas travas de abertura estiverem impedidas de abrir ou fechar.

Limpar: os mosquetões com água e secá-los com um pano abrasivo e lubrificá-los com uma gota de azeite. (a maior recomendação para limpeza e lubrificação é a utilização do pó de grafite).

Evitar: contato com toda substância abrasiva e forte calor.
Cuidado com a utilização de cordas, cujo atrito é centralizado em um determinado ponto. Cordas sujas são prejudiciais.

Lubrificar: as peças móveis dos mosquetões, quando necessário, com o produto específico à base de silicone. Se o mosquetão entrar em contato com água salgada, lavá-lo e lubrificá-lo com azeite.

Aviso: a segurança que a fita (cinta) expressa deverá apresentar está na sua conexão correta, utilizando, unicamente, fitas de resistência jamais inferior a 22KN e de, no máximo, 21 mm de gancho (ilustração 11).

Duração: um mosquetão poderá durar vários anos, se utilizado esporadicamente, porém, não sé é possível determinar sua validade ou tempo específico.

Para sua segurança, um mosquetão usado com regularidade deverá ser trocado a cada 3 anos pelo menos.


Mosquetões e fitas expressas

1 - Para facilitar a segurança e o deslizamento da corda nas ancoragens intermediárias, usam-se mosquetões unidos por fitas longas formando as “fitas expressas”. Os mosquetões destinados à passagem da corda podem ter gatilho curvo, o que facilita a passagem da corda, porém nunca os coloque em ancoragens principais.


2 - A corda sempre deverá passar de dentro para fora (junto da parede para fora dela).

No caso de passar a corda de fora para dentro, existem dois perigos:

- o movimento da corda, em um transcurso curto ou longo, pode fazer a fita girar e ocorrer a saída do mosquetão ou este da chapa;

- um desvio da corda, em uma queda, poderá golpear o gatilho e provocar a saída dela.


Veja as figuras abaixo:






3 – Nas travessias em diagonal, o gatilho do mosquetão deverá ficar do lado oposto à direção a seguir pelo escalador, se não for assim, existe igual risco de a corda se chocar contra o gatilho do mosquetão.



4 – A máxima resistência de um mosquetão se obtém quando sua trava (gatilho) está completamente cerrada. Na detenção de uma queda, o gatilho poderá se abrir total ou parcialmente, justamente no  momento máximo da carga por diversos fatores:

- choque violento do mosquetão contra uma rocha;

- que a própria rocha empurre a trava;

- que a corda, ao deslizar-se rapidamente, provoque vibrações e o abra.



São situações difíceis de prever, porém a utilização de fitas longas adequadas e com mosquetões de grande resistência nos oferecem uma melhor segurança. Diante de dúvidas, utilizar mosquetões com travas de segurança e duplicar os mosquetões que passa a corda ou trabalhar com fitas paralelas, principalmente nas seguranças críticas.






CAPÍTULO 21 - Materiais de uso individual - Arnês (cadeirinha) de cintura, vantagens, inconvenientes, recomendações e conselhos de utilização - Cadeirinha com centro de gravidade baixo / combinada com peitoral / completas / improvisadas (como confeccionar)



Materiais de uso individual


Arnês (cadeirinha)

A principal missão do arnês (cadeirinha) é tentar distribuir corretamente no corpo do usuário o choque transmitido pela corda durante uma queda ou impacto. Uma finalidade secundária é auxiliar no transporte de materiais de forma ordenada, além da comodidade que ela oferece ao permanecer parado em uma ancoragem (ou reunião) durante uma atividade em altura.

Não existe uma cadeirinha que garanta em 100% a segurança de um usuário durante uma queda. Porém, a experiência acumulada ou acidentes sofridos nos permite descobrir as inconveniências de cada sistema que empregamos, e, com isso, buscamos a forma mais adequada dentro de cada processo de escalada ou em qualquer outra atividade em altura.

A cadeirinha mais popular é a que comporta um cinturão unido por duas perneiras, com desenhos, marcas e modelos variados, porém, basicamente, bem parecidos; é grande a utilização dessas cadeirinhas, mas existem limitações. São as mais completas consideradas incômodas para se escalar, mas possuem vantagens evidentes durante uma queda descontrolada, oferecendo equilíbrio em suspensão do escalador.

A forma de colocação e encordoamento de cada cadeirinha é definida pelo fabricante nas etiquetas de instruções obrigatórias, as quais devem ser respeitadas rigorosamente.

Quanto à duração e conservação, por ser um produto têxtil como as cordas, sua duração máxima aproximada de utilização será de cinco anos dependendo do seu desgaste.


Arnês (cadeirinha) de cintura

Vantagens:

- maior comodidade e liberdade de movimentos;

- boa posição de descida em terrenos verticais (quando a descida é devidamente controlada).


Inconvenientes:

- possibilidade de giros durante uma descida;

- retenção perigosa durante uma descida incontrolada;

- suspensão extremamente perigosa quando se está inconsciente;

- ponto de encordoamento muito baixo com relação ao centro de gravidade quando se escala com mochila;

- tende-se a cair de cabeça para baixo.


Recomendações:

- para escaladas bem equipadas em terrenos (vias) (quedas curtas) em planos verticais e inclinados, onde uma queda é possibilidade prevista e o escalador poderá controlar sua posição ao cair;

- não se deve empregar em crianças ou em pessoas obesas, já que não tem uma definição para esse tipo de usuário, que podem vazar da cadeirinha durante um impacto de queda.

Devemos levar em conta que no momento a UIAA não homologa nenhuma cadeira (arnês) de cintura por si só, uma vez que pela própria natureza dos testes é impossível sem o complemento básico que é o arnês de peito (peitoral). Conjunto suficientemente seguro e adequado para qualquer condição de utilização.





Cadeirinha combinada com peitoral

Vantagens:

- estabilização do corpo em decorrência de uma queda descontrolada;

-ter um ponto mais alto quando se escala com mochila nas costas sem intervenção do corpo;

- suspensão de forma favorável estando inconsciente.


Inconvenientes:

- menor comodidade para escalar;

- os tirantes do peitoral são incômodos durante algumas manobras de manuseio com materiais.


Recomendações:

- é o sistema mais polivalente e recomendável, adequado para atividades em paredes e alpinismo, nas quais as quedas descontroladas podem causar sérios danos; e para escaladas em paredes desequipadas com segurança livre.

- imprescindível para se escalar com mochila, para crianças e pessoas obesas.

- é importante que sejam devidamente homologadas pela UIAA.


Conselhos de utilização:

Para aproveitar realmente as vantagens e segurança desse sistema, o ponto de segurança não deve situar-se demasiadamente alto ou baixo (a altura recomendada é no final do externo). A posição ideal do corpo do escalador em suspensão é quando se forma, com a corda em relação ao corpo, um ângulo aproximado de 20º. A carga deve recair sobre a cadeira (arnês) de cintura. A função do arnês de peito é estabilizar o corpo em uma posição mais favorável, porém sem oprimir as axilas nem o peito. Quando em suspensão devemos ter suficiente liberdade de movimentos.




Cadeirinhas completas

No caso de uma cadeirinha completa, o ponto de encordoamento encontra-se já disposto e só temos de seguir as instruções do fabricante. Devido os diferentes desenhos e segundo as marcas dessas cadeirinhas, o seu comportamento pode ser muito diferente tanto para uma detenção de uma queda, quanto para se manter em suspensão (parado). O impacto pode provocar, em alguns modelos (se tiver o ponto de encordoamento muito alto), um estiramento do corpo nada favorável, à frente do que o escalador poderá se posicionar adequadamente para o impacto contra a parede. Uma cadeirinha mais completa deveria (igual à cadeirinha combinada) transmitir a maior parte do choque às pernas e manter o usuário em suspensão dentro de uma postura cômoda (corpo a 20º). A única proeza eficaz de compará-las é provar se essas cadeirinhas são também acolchoadas em suas alças.




Cadeirinhas improvisadas

Esses assentos, por sua confecção artesanal, são péssimos tanto para deter uma queda como para permanecer em suspensão (parado).

Só utilizá-los em circunstâncias excepcionais e desde que não exista a possibilidade de se voltar de cabeça abaixo ou de permanecer muito tempo parado (suspenso) como já visto. São utilizados para sobressair de uma eventualidade, de segurança circunstancial, se tiver de recorrer a outro sistema, pelo menos empregar um que já tenha praticado antes. Podem ser empregados vários tipos de assentos, segundo o material disponível.

Em circunstâncias excepcionais, pode-se recorrer a amarrações até com a própria corda.