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13 outubro 2012

Instalações prediais de gás liquefeito de petróleo ( GLP ) - Limites de inflamabilidade do GLP ( butano, propano e mercaptantes ) - Forma de armazenamento do GLP - Recipientes transportáveis e estacionários - Sistema canalizado de gás - Central de GLP enterrada e aterrada - Registro de corte central e em medidores - Esquema das Instalações de gás - Válvula Reguladora de pressão do Regulador do gás - Tem como finalidade reduzir a pressão e regular a vazão do gás do botijão para a chama nos queimadores



Instalações prediais de gás liquefeito de petróleo (GLP)

As instalações prediais de gás liquefeito de petróleo, também conhecidas como centrais de GLP, são áreas devidamente delimitadas que contêm os recipientes e acessórios, tubulações e equipamentos destinados ao armazenamento e condução do gás para consumo da própria edificação.

O GLP é uma fonte de energia muito segura, com índices de incidentes mais baixos que quaisquer outras fontes, contudo, seu manuseio e utilização requerem cuidados especiais para o devido aproveitamento de forma eficiente e segura.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, por meio da NT-01/2000 e NT-05/2000, determinou que as edificações residenciais (prédios), comerciais, industriais e outras, dependendo da sua área construída e altura, possuam sistema canalizado de gás.

O petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos compostos de diversos tipos de moléculas formadas por átomos de hidrogênio e carbono e em menor parte, de oxigênio, nitrogênio e enxofre, combinados de forma variável. O processo de refinação do petróleo consiste em separar essas misturas em faixas delimitadas, no qual certas características podem ser associadas aos produtos obtidos.

O refino do petróleo resulta em uma seqüência de produtos derivados. Entre eles estão, em ordem, os óleos combustíveis, a gasolina, o querosene, o diesel, a nafta e, finalmente, o gás liquefeito de petróleo. O GLP é o último da cadeia de extração, por ser o mais leve deles.

O gás de cozinha é um combustível formado pela mistura de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono, geralmente 50% de propano e 50% de butano, podendo apresentar outras proporções de mistura e incluir pequenas frações de outros hidrocarbonetos.



Nas condições normais de temperatura e pressão (CNTP), o GLP, também conhecido como gás de cozinha, se apresenta em estado gasoso, mas, quando submetido a pressões relativamente altas, como é o caso do engarrafamento, ou quando resfriado, torna-se líquido. Por isso, é chamado de gás liquefeito de petróleo.

Os gases propano e butano são inodoros, porém é acrescentada uma substância orgânica (mercaptantes) para que produza odor, de fácil percepção em caso de vazamento. O GLP não é corrosivo, poluente e nem tóxico, mas se inalado em grande quantidade produz efeito anestésico.

O GLP é de fácil combustão. Transforma-se em gás simplesmente ao ser liberado na pressão atmosférica e queima ao entrar em contato com uma fonte de calor. Apresenta, também, elevado poder calorífico, ou seja, produz uma grande quantidade de calor em relação à massa (kg) por volume (m3).



No estado gasoso, o GLP é mais pesado que o ar: 1 m3 de GLP pesa 2,23 kgf. Com isso, em eventuais vazamentos, ele se acumula a partir do chão, expulsando o oxigênio e preenchendo o ambiente. Em nenhuma hipótese, os recipientes de GLP devem ser colocados próximos a subsolos, garagens e ralos, evitando assim o seu acúmulo nesses rebaixos.


Recipientes de GLP não devem ser colocados próximos a subsolos, garagens, ralos e outras aberturas inferiores, pois, em caso de vazamento, o acúmulo de gás nessas aberturas pode ocasionar risco de explosão.


Limites de inflamabilidade do GLP

Conforme visto no Módulo 1 deste manual, o limite de inflamabilidade de um combustível gasoso é a faixa de valores de concentração mínima e máxima do gás no ar para que a combustão possa ocorrer. Abaixo do limite mínimo, a mistura não queimará sem a presença contínua de uma fonte de calor externa. Acima do limite máximo, o gás age como diluente, não ocorrendo combustão.

Os limites de inflamabilidade inferior e superior do GLP são 2,1% e 9%, respectivamente, expressos em porcentagem de volume de um vapor ou gás na atmosfera ambiente.


Forma de armazenamento do GLP

O GLP é comercializado em diversos tipos de recipiente. A escolha do tipo de recipiente e da estrutura das instalações depende do uso que se pretende dar ao gás. Os diferentes modelos são definidos por normas técnicas e de segurança, as quais orientam tanto a fabricação de seus componentes, como sua instalação.

Os botijões são fabricados com chapas de aço, capazes de suportar altas pressões, segundo as normas técnicas de segurança da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A instalação da central de gás é normalizada pela NBR no 13.523; e as instalações internas de gás liquefeito pela NBR no 13.932. No Distrito Federal, o Corpo de Bombeiros aborda o tema por meio da NT - 05/2000, ratificando pontos importantes das normas da ABNT.

O GLP pode ser armazenado em dois tipos de recipientes: transportáveis ou estacionários.

Recipientes estacionários são recipientes fixos, com capacidade superior a 0,25 metros cúbicos cada.

Recipientes transportáveis são os recipientes com capacidade até  0,25 metros cúbicos, construídos de acordo com a NBR no 8.460, que podem ser transportados manualmente ou por qualquer outro meio. Não estão inclusos nessa classificação os recipientes utilizados como tanque de combustível de veículos automotores.


O GLP deve ser sempre armazenado em recipiente(s) identificado(s) mediante o uso de placa metálica, afixada em local visível, contendo:

identificação da norma de construção;

marca do fabricante e data de fabricação;

capacidade volumétrica;

pressão de projeto e de ensaio;

área total da superfície externa.


Recipientes transportáveis

Características gerais:

Peso: 2 kg.

Volume: 4,8 litros.

Comprimento: 24 cm.

Diâmetro: 21 cm.

Os botijões de 2 kg, também conhecidos como P-2, foram concebidos para operar sem regulador de pressão, ou seja, sua utilização dispensa dispositivo que reduza a pressão, pois o gás sai do recipiente para o aparelho consumidor já na pressão de trabalho.

São indicados para fogareiros de acampamentos, lampiões a gás e maçaricos para pequenas soldagens. A válvula de saída de gás é acionada por uma mola, que retorna automaticamente quando da desconexão. É o único dos recipientes que não possui dispositivo de segurança destinado a aliviar a pressão interna do recipiente ou tubulação por liberação total ou parcial do produto para a atmosfera.

Isso significa que o recipiente pode explodir quando submetido ao calor.



Características Gerais:

Peso: 05 kg.

Volume: 12 litros.

Comprimento: 35 cm.

Diâmetro: 33 cm.




Características gerais:

Peso: 13 kg.

Volume: 31 litros.

Comprimento: 46 cm.

Diâmetro: 36 cm.


Os botijões de 13 kg (P-13) são os recipientes de gás mais populares do país. São usados, basicamente, para cozinhar, tanto nas residências, como em bares e lanchonetes de pequeno porte. A válvula de saída de gás é acionada por uma mola, que retorna, automaticamente, quando da desconexão.

Possui uma válvula de segurança, o parafuso fusível (ou plugfusível), fabricado com uma liga metálica de bismuto que derrete quando a temperatura ambiente atinge 78°C.


Apesar de o botijão P-13 não explodir graças à válvula de segurança, o gás liberado em um vazamento pode causar explosão em ambientes confinados.


Tanto no P-5 quanto no P-13, a válvula destes botijões (NBR 8614) também é do tipo automática e é própria para que seja encaixado um regulador de pressão doméstico.

O GLP distribuído em botijões deve ter sua pressão diminuída para que seja utilizado na maioria dos aparelhos (fogões, aquecedores), porém no caso do P-2, P-5 e P-13 é admitida sua utilização em alta pressão (sem regulador) em alguns aparelhos fabricados para uso em alta pressão como maçaricos, fogareiros, lampiões e alguns fogões industriais.

A tabela a seguir mostra a capacidade de vaporização natural de alguns tipos de botijão a uma temperatura ambiente de 20°C.



Botijões P-13 não podem ser ligados em série. 

Cada ponto de consumo deve ser ligado diretamente a um único botijão.


Os botijões P-13 podem ser adotados em edificações residenciais até 15 metros de altura, conforme NT-01 CBMDF. Já o uso comercial de GLP de botijões P-13 só é autorizado pela NT-05 em estabelecimentos térreos, que constituam risco isolado (vide NT-02), em número máximo de três botijões não interligados, utilizando-se mangueiras revestidas de aço e válvula redutora de pressão e desde que seja assegurada boa ventilação no local de instalação.

Além disso, deve-se dispor de detector de vazamento de gás no ponto de consumo.

Os botijões P-13 também podem ser utilizados em edificações de escritórios, desde que seu uso seja limitado em três unidades em pontos distintos, a fim de atender pequenas copas.



Características gerais:

Peso: 20 kg.

Volume: 48 litros.

Comprimento: 89 cm.

Diâmetro: 31 cm.


O GLP também pode ser utilizado como combustível para motores de veículos (empilhadeiras), as quais utilizam um recipiente especial de 20 kg (P-20). É o único vasilhame de GLP que deve ser utilizado na horizontal, pois todo o seu sistema é planejado para funcionar nessa posição.



Características gerais:

Peso: 45 kg e 90 kg.

Volume: 108 litros e 216 litros.

Comprimento: 130 cm e 121 cm.

Diâmetro: 37 cm e 56 cm.


Os botijões de 45 e 90 kg, conhecidos respectivamente como P-45 e P-90, são indicados para as instalações centralizadas de gás, pois permitem maior versatilidade no uso do GLP. Servem tanto para abastecer forno e fogão, como para o aquecimento de água e ambiente, refrigeração e iluminação.

Tanto o P-45 quanto o P-90 são utilizados em residências, condomínios, restaurantes, lavanderias e indústrias ou por consumidores institucionais, como hospitais e escolas, sendo sua escolha dependente, principalmente, da demanda de consumo da edificação.

A válvula de passagem de gás nesses dois tipos de vasilhames é a de fechamento manual. Eles também são equipados com uma válvula de segurança, que libera a passagem do gás sempre que houver um grande aumento de pressão no interior do recipiente devido ao aquecimento do ambiente (aproximadamente 78°C).

Existem também os recipientes P-180 e P-190 que compõem centrais de GLP. Apesar de serem classificados como estacionários por definição, são tratados como transportáveis e podem ser abastecidos no local.


Recipientes estacionários

Esses tipos de recipientes necessitam do abastecimento por meio de caminhão tanque no local onde estão instalados.

Os recipientes estacionários têm capacidade de armazenamento muito maior que os transportáveis. Os tanques variam de 500kg a 4.000kg ou mais de GLP. Muitas vezes a capacidade de armazenamento é medida em metros cúbicos.




Sistema canalizado de gás

Como dito anteriormente, o uso do GLP pode ser feito por meio de botijões pequenos, a fim de atender aparelhos de uso doméstico ou de baixo consumo (fogareiros, fogões de cozinha). Entretanto, para equipamentos de uso em larga escala, tais como: fogões industriais e semi-industriais, aquecedores ou ainda edificações de grande porte, faz-se necessário o dimensionamento de centrais de GLP, com distribuição canalizada.

O sistema canalizado de gás é um conjunto formado por tubulações, acessórios e equipamentos que conduzem o GLP da central (onde ficam os recipientes) até os diferentes pontos de consumo no interior de uma edificação.

As instalações de gás são projetadas e executadas por profissional devidamente habilitado, sendo seu projeto aprovado e vistoriado pelo Corpo de Bombeiros, seguindo os parâmetros das NBRs no 13.523 , 13.932 e NT-05 do CBMDF.

O uso de centrais de GLP objetiva concentrar, em ambiente externo, toda a quantidade de gás que estaria distribuída por diversos botijões no interior da edificação. Isso facilita, sobremaneira, as ações de bombeiros, no que tange ao corte de fornecimento de GLP.

Como dito anteriormente, a central de gás é uma área devidamente delimitada que contém os recipientes transportáveis ou estacionários e acessórios destinados ao armazenamento de GLP para consumo da própria instalação.

Os cilindros transportáveis devem ser acondicionados em abrigos, construídos com material não inflamável, com tempo de resistência ao fogo de, no mínimo, 2h (duas horas) e conter aberturas de 10% de sua área para possibilitar a ventilação natural.


Os recipientes e os dispositivos de regulagem inicial da pressão do GLP (reguladores) não devem ficar em contato direto com a terra, em estar localizados em locais sujeitos a temperaturas excessivas ou acúmulo de água de qualquer origem.



Os cilindros estacionários ficam acomodados em centrais aéreas, aterradas ou enterradas (subterrâneas), enquanto os cilindros transportáveis são acondicionados em abrigos especialmente construídos para tal (ver Figura 30).


A central de gás com recipientes estacionários deve ser delimitada por meio de cerca de tela, gradil ou elemento vazado com 1,80 metros de altura, contendo, no mínimo, dois portões em lados opostos ou locados no mesmo lado nas extremidades, assegurando a ventilação da área.

Excetua-se a central subterrânea, a qual poderá ser delimitada por estacas e correntes.

A central de gás, independente do tipo de recipiente, deve estar sinalizada, protegida por extintores e fora da projeção da edificação.

A central de GLP deve ser localizada fora da projeção (limites) da edificação. A distância da central à edificação dependerá da quantidade de gás que a central contiver, conforme tabela abaixo:





A NT-05 abre exceção para edificações já existentes nas quais ficarem devidamente comprovado, por meio de documentos oficiais, que não dispõem de espaço fora da sua projeção para a instalação da central de GLP. Nesse caso, a central poderá ser instalada dentro da projeção, desde que o local apresente as condições de segurança exigidas pelo Corpo de Bombeiros.

Além dos afastamentos de projeções, existem também os afastamentos de segurança, que distanciam a central de possíveis fontes de riscos, tais como outros reservatórios de inflamáveis, locais que propiciem acúmulo de gás (grelha, acesso de subsolo, ralo, etc.), fontes de ignição, rede elétrica, etc.

Nas centrais com recipientes transportáveis (P-45 e P-90) os cilindros são trocados pela companhia abastecedora. Já os recipientes maiores (de P-180 acima) e recipientes estacionários são abastecidos no local, por meio de caminhões-tanque.

De acordo com as NBRs nos 13.523 e 14.024, a ação de abastecimento da central deve considerar a localização segura do estacionamento do caminhão abastecedor. A mangueira de abastecimento não pode passar em locais de concentração de público e o local da operação deve estar sinalizado e supervisionado, dentre outros procedimentos de segurança especificados.

A canalização que transporta o GLP da central até o ponto de consumo dispõe de vários acessórios, tais como: coletor, dispositivo de segurança, válvula de retenção, regulador de pressão, válvula de bloqueio, válvula de excesso de fluxo, medidores de consumo e registro de corte geral, de prumada e local. Para os bombeiros, os registros de corte são os que mais interessam, porque são responsáveis por cortar o fornecimento do gás.

O sistema de gás canalizado pode ser dividido em rede de alimentação (compreende o trecho entre os recipientes de GLP e o regulador de primeiro estágio ou estágio único) e rede de distribuição primária e secundária (compreende toda a tubulação e os acessórios, após o regulador de primeiro estágio ou estágio único) até os pontos de consumo do gás. Para maior entendimento sobre a rede de alimentação e a distribuição, vide figura esquemática de instalações de gás ao final deste capítulo.

O regulador de primeiro estágio é o dispositivo destinado a reduzir a pressão do gás do tanque de aproximadamente 1,7 MPa para o valor de, no máximo, 150 kPa (1,5 kgf/cm2).

O regulador de segundo estágio ou estágio único é o dispositivo destinado a reduzir a pressão do gás, antes de sua entrada na rede secundária, para um valor adequado ao funcionamento do aparelho de utilização de gás abaixo de 5 kPa (0,05 kgf/cm2).

A tubulação de GLP caracteriza-se por possuir cor amarela, o que ajuda na identificação, manutenção e fiscalização.

É terminantemente proibido conduzir GLP em fase líquida ao interior da edificação. Quando exposto às condições normais de temperatura e pressão, o GLP na fase líquida aumenta seu volume em 250 vezes ao passar para o estado gasoso. Se, por ventura, a canalização que estiver transportando GLP na fase líquida dentro da edificação se romper, um pequeno vazamento, por menor que seja, significará uma quantidade considerável de gás no ambiente.

A canalização de GLP não deve passar em locais sem ventilação, tais como tetos falsos (ou forros), pisos falsos ou outros compartimentos que possibilitem o acúmulo do gás em caso de vazamentos, acarretando, dessa forma, um risco de explosão.

Quando a rede de distribuição precisar ser embutida em paredes de alvenaria ou qualquer outro local que não possua plena estanqueidade, ela deverá ser recoberta (envelopada) por uma camada de concreto, com, no mínimo, 3 cm (três centímetros) de espessura ou provida de tubo-luva, (De acordo com a NBR no 13.932, tubo-luva é o tubo no interior do qual a tubulação de gás é montada e cuja finalidade é impedir o confinamento de gás em locais não ventilados).

Na canalização de GLP, estão instalados equipamentos de extrema importância para os bombeiros: os registros de corte. A guarnição de bombeiros pode encontrá-los, primeiramente, na central de gás; em um segundo momento, nas subidas das prumadas (em geral pelo teto nos subsolos de garagem ou em pilotis), além de vê-los nas caixas de medidores e nos pontos de consumo.



O corte de fornecimento de gás deve ser feito no registro de corte geral, localizado na central. Também é possível interromper o fluxo de gás por meio de registro de corte setorial na subida das prumadas ou no quadro dos medidores de consumo.

Se o vazamento for no aparelho (fogão, forno, aquecedor), deve-se fechar diretamente na entrada do ponto do consumo. Ressalte-se que, mesmo depois de interrompido, ainda existirá com uma certa quantidade de gás nas tubulações. Por isso, os bombeiros não podem desconsiderar os riscos de ignição decorrentes do gás residual na canalização, se ele for liberado para o ambiente.

Em casos de emergência em edificações com central de gás, os bombeiros devem, prioritariamente, interromper seu fluxo por
meio dos registros de corte.

  
O registro de corte geral pode ser encontrado na central de gás ou em suas proximidades. Em caso de emergência, seu fechamento é considerado o procedimento padrão.


A próxima figura esquemática mostra, como círculos em vermelho, os possíveis pontos de corte do suprimento de gás:


Imagens adicionais:








Válvula Reguladora de pressão do Regulador do gás

Tem como finalidade reduzir a pressão e regular a vazão do gás do botijão para a chama nos queimadores, permitindo a utilização total do produto.

No regulador, deve constar a gravação do código do INMETRO e o prazo de validade de 5 anos. Pelo regulador, passam vários elementos químicos presentes no GLP e, por conta disso, pode ocorrer um desgaste natural das suas partes internas.


Portanto, preste atenção e troque o seu regulador a cada 5 anos, conforme deve constar na sua embalagem e manual de instalação e operação.








91 comentários:

  1. Material muito bom, muito bem explicado! Parabéns!

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  2. MUITO BEM ABORDADO ESTE ASSUNTO,SOBRE GLP E GN GAS NATURAL HOJE E NOSSA MATRIZ ENERGENTICA DO NOMENTO.

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  3. Gostaria de saber se os cilíndros estacionários P190 (abastecidos no local) devem atender a NBR ou a NR-13 para vasos de pressão?

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  4. Boa noite Maurício...
    A resposta seria NR 20, porque a NR 13 trata especialmente de cilindros pressurizados à quente, como caldeiras, já o GLP é pressurizado à frio e recebe outro tipo de tratamento e cuidados.
    Abaixo há dois endereços da NBR e NR. Abraços...

    NBR 13523 - Central predial de gás liquefeito de petróleo, VEJA:
    (seplan.laurodefreitas.ba.gov.br/legislacao/NBR_13523_Central_predial_GLP.pdf)

    NR 20 - Líquidos combustíveis e inflamáveis, VEJA:
    www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/05/mtb/20.htm)

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  5. Ola gostaria de saber como calcular a simultaneidade. Para saber a quantidade de botijão que devo usar, sendo que o consumo total é de 180kg/h

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  6. Boa noite.
    Vai depender do tamanho do abrigo dos cilindros, você pode optar por 2 cilindros de 90k ou 4 de 45k. Você pode aumentar a quantidade dos cilindros se optar por deixar todos os cilindros abertos, ai então é melhor adquirir os cilindros com o peso total de GLP. Mas não acho necessário, uma vez que há registro geral e subsidiários à acionar, só que esses são acionados manualmente, isso é, será preciso acompanhar o consumo à fim de gerenciar consumo e o final do GLP, fechando o registro do mesmo (vazio) e abrindo o registro do cilindro (cheio).
    Abraços...
    Se não consegui sanar sua dúvida, me envie detalhes...

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  7. Bom dia. A empresa que trabalho tem uma empilhadeira a gás e fora o cilindro que ela utiliza temos mais 03 cilindros (P-20). Estamos fazendo um abrigo para estes 03 cilindros fora do galpão e estou seguindo a NPT 028 - anexo C - Central de GLP, mesmo que este local será apenas para armazenamento. Você considera isto uma boa pratica ou tem outra sugestão?

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  8. Boa Noite Siclei...
    Excelente iniciativa, e não vejo necessidade de quaisquer acréscimo. Isso também ocorre em hospitais, pois são diversos os tipos e tamanhos de cilindros utilizados, e eles possuem sim um abrigo sinalizado, com grade e cadeado para para o acondicionamento dos mesmo. Prevenção é tudo...
    Abraços e obrigado pela visita

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  9. José maurício07 novembro, 2014

    Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  10. Bom dia Maurício.
    Desculpe-me, removi seu comentário acidentalmente. Faça o que manda o engenheiro, vai ficar bonito e seguro. Estou postando mais 3 imagens como modelo.

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  11. Bom dia, Parabéns pela clareza do excelente trabalho. Gostaria de uma opniao sobre escolha de local para a central de glp no meu restaurante. Atualmente uso dois + um P-45 no piso superior (mezanino) irregularmente. A construção ocupa 100% do lote e a fachada é toda de vidro. O proprietário sugere abrir um vão nos fundos do salão ( 2,00 x 10,00 m)( cobertura de fibro cimento) para fazer um pequeno jardim e colocar a central conforme normas.Isto seria viável?

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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  13. Olá! Seu texto está excelente! Eis a minha duvida:
    Eu gostaria de instalar um pequeno forno de pizza no espaço gourmet que estou criando na área externa do meu apartamento. O forno trabalha com gás GLP sob alta pressão. Porém o gás chega ao apartamento sob baixa pressão! O que pode ser feito neste caso? Obrigado!

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  14. Boa noite Allan...
    A alta e baixa pressão da tubulação do GLP você controla no registro ( há um botão com uma tampa com uma fenda que gira, liberando mais ou manos gás) do botijão ou da rede de abastecimento. Mais... http://www.segurado.com.br/bloggustavo/?p=454
    Abraços e obrigado pela visita...

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  15. Boa noite Allan...
    A alta e baixa pressão da tubulação do GLP você controla no registro ( há um botão com uma tampa com uma fenda que gira, liberando mais ou manos gás) do botijão ou da rede de abastecimento. Mais... http://www.segurado.com.br/bloggustavo/?p=454
    Abraços e obrigado pela visita...

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  16. Boa tarde. Meu prédio conta com sistema central de glp. No meu apartamento tenho um ponto de gás na parede com um registro simples. Neste caso, é necessário utilizar um regulador de pressão na conexão entre o ponto na parede e o fogão? Devo utilizar uma mangueira própria para gás de que tipo: plástica, flexível com revestimento metálico ou flexível de cobre? A mangueira não vai passar por trás do fogão. Obrigado

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  17. Boa noite Anônimo...
    Não se preocupe com a pressão, pois há como contê-la e minimizá-la para ajustar a chama de seus queimadores, veja no rodapé (final) dessa postagem, pois postei reguladores e os locais onde se regulam a válvula do registro para controlar a vazão do gás. Já a mangueira vai do gosto: se ficar exposta e você não gostar do contraste da mangueira transparente e amarela (caso não combine com o fogão ou a arquitetura do ambiente), use uma mangueira de gás com malha de aço, vai combinar com seu fogão. Já lí matérias em que o seguro não cobre acidentes em apartamentos onde há instaladas mangueiras plásticas. Mais: https://parquerioreno.wordpress.com/2013/07/12/vistoria-da-mangueira-do-gas/.
    Abraços e obrigado pela visita. Vou reditar essa postagem, pois é a quarta vez que faço acréscimos na mesma.
    Até...

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  18. COMO DIMENSIONAR CONSUMO X P-190 ? DE POSSE DO CONSUMO, QUATOS P-190 DEVO INSTALAR ?

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  19. Boa noite Anônimo...
    Basta calcular o p-190÷10 (família com 5 pessoas)=19 apartamentos.
    Os botijão nunca deve ser uno, pois precisará sempre ter o reserva, que deverá ser aberto para suprir a necessidade da rede, e esse consumo controla-se pelo manômetro do registro, onde você se antecipa ao término e faz a manobra para que os usuários sequer notem a falta do gás na tubulação.
    Abração e bom feriadão. Grato pela visita...

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  20. Muito bons os esclarecimentos sobre o assunto. Fiquei com dúvida. se Válvula Reguladora de Pressão de uma residência é igual a de um AP.

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  21. Boa noite Anônimo...
    Sim, é igual, e você pode controlar a vazão de pressão do gás no próprio regulador...
    Abraços e obrigado pela visita...

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  22. Boa noite Oswaldo!
    Favor pode informar a norma onde está escrito que a mangueira que abastece tanque estacionário não pode passar sobre edificação?
    Obrigado.

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    1. Boa noite Anônimo...
      Aqui em SP, a IT-28 esclarece como tratar o GLP em relação a armazenamento, instalação, etc. eis o endereço: http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/dsci_publicacoes2/_lib/file/doc/IT_28_2011.pdf
      Em relação ao meu parecer, é difícil chegar a um coeficiente seguro uma vez que não vi seu projeto. Tratando-se de GLP armazenado em um estacionário instalado em local de difícil acesso, eu instalaria uma boca de abastecimento espelho do muro mais próximo, com portinhola pintada em amarelo, utilizada exclusivamente para o abastecimento de GLP.
      Abraços e obrigado pela visita...

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  23. Bom dia Bombeiro Oswaldo.
    Uma dúvida. Tem alguma norma que diga que P13 só pode ser utilizado em residência e não em estabelecimento comercial? Qual? E também, qual a norma que diz que não posso utilizar P13 em série?
    Agradeço a atenção. Joice Kuhnen

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  24. Boa noite Joice...
    O P13 pode ser utilizado na área residencial e comercial desde que esteja instalado em abrigo e obedecendo as normas de segurança e sinalizações. Exemplo: conheço prédio residencial com 5 andares, que adotaram instalação de GLP 13k em série retidos em abrigos, onde cada proprietário possue as chaves da porta de seu abrigo. Se ainda continuar em dúvida, me acione via e-mail para que eu possa lhe enviar arquivos em .pdf - bombeiroswaldo@gmail.com
    Abraços e obrigado pela visita...

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  25. prezado, preciso elaborar uma central de gás para um condomínio com 224 aptos., qual o cálculo que devo fazer? que tipo de cilindro: P45 ou P190

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    Respostas
    1. Boa noite Anônimo...
      O gasto médio por pessoa independente da idade gira em torno de 2,30 quilos. Sobre o tamanho do cilindro, a vantagem do P-190 é que vc demora mais para pedir a recarga, sabendo-se sempre que há sempre a necessidade do cilindro reserva para fazer a manobra de transferência entre o cilindro vazio e o cheio. Mais:
      http://rwengenharia.eng.br/portfolio/condominios-residenciais-diversos/
      Abração e obrigado pela visita...

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  26. Parabéns, Oswaldo, pelo excelente trabalho. Estou iniciando um projeto de pequeno porte, contudo quero e preciso projetar e executar tudo conforme as NBRs vigentes. Em vista disso, agradeço pelas preciosas informações contidas na sua postagem.

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    Respostas
    1. Boa tarde Thiago...
      Não há de quê, esse é o intuito do blogguer.
      Obrigado pela visita e abração à você e aos seus Familiares...

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  27. Prezados senhores,

    Gostariamos nos fosse esclarecido qual a distancia minima da central de abastecimento GLP do corpo principal do imovel a ser abastecido.

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    Respostas
    1. Boa tarde Anônimo...

      Recipientes transportáveis:
      Quantidade de GLP (kg)...............Afastamento (m)
      Até 540..............................................0
      De 541 a 1.080......................................1,5
      De 1.081 a 2.520....................................3,0
      De 2.521 a 4000.....................................7,5

      Recipientes estacionários:
      Capacidade do reservatório (m³)........Afastamento (m)
      Até 1,0.................................................0
      De 1,1 a 2,0...........................................1,5
      De 2,1 a 5,5...........................................3,0
      De 5,6 a 8,0...........................................7,5

      Obrigado pela visita. Abraços...

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  28. Muito bom o Blog! Precisamos de mais pessoas como você emprenhadas em inforamar para salvar vidas! Também estou criando um Blog sobre isso, se quiser dar uma olhada: http://www.vazamentodegas.com.br

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  29. Bom dia...
    Dei uma olhada no site, está bom. Continue se empenhando em levar seu conhecimento ao próximo. Abração e obrigado por visitar-me.

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  30. sua informação são fundamentais para enriquecer meu conhecimento e de muitos ,muito obrigado!

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  31. boa noite, estou fazendo um projeto de uma lancheria que vai operar com 4 chapas, que vai utilizar apenas um botijão P13. Estou em duvida em que tipo de mangueiras posso usar entre as chapas e o botijão, e entre as chapas?!
    Muito obrigada, Bruna.

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  32. Bom dia Bruna...
    Em seu Projeto, atente para o orçamento das chapas (tamanho e saídas do gás para a alimentação das chapas), para que Você faça os furos no balcão para transpassar as mangueiras e conecta-las em linha por baixo do balcão até o registro do botijão de gás, e não esqueça de colocar um registro borboleta (abre e fecha) em cada uma das chapas (para o caso de manutenção). No demais, todas as mangueiras são certificadas e tem prazo de durabilidade. Só atente para a instalação, pois as abraçadeiras precisam estar bem ajustadas e apertadas.
    Abração à Você e a sua Família e obrigadão pela visita...

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  33. Prezado Oswaldo.
    Em um projeto de edifício com 40 unidades de 2 dormitórios com subsolo, térreo, 2 mezaninos , 8 pavimentos tipo e lazer na cobertura, qual o espaço que eu necessito deixar para armazenar os cilindros. Na impossibilidade de haver espaço livre e ventilado para a execução do abrigo dentro da norma exigida no térreo, haveria a possibilidade de estacionar esses cilindros em espaço livre e descoberto na cobertura? Se positivo, como se daria o abastecimento através da concessionária?
    Obrigada,
    Maria

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    1. Bom dia Maria...
      Você pode se disponibilizar das duas situações (térreo e cobertura), para abastececimento será usado o mesmo procedimento do térreo, só que a tubulação em vez de ir até a central do GLP no térreo, vai até a central de GLP na cobertura. Encontrei esse manual citado abaixo, veja na página 19 diz a respeito do assunto tratado.
      http://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2014/03/nt-28_2014-gas-liquefeito-de-petroleo-parte-1_manipulacao-utilizacao-e-central-de-glp.pdf
      Se esse manual não satisfazer sua dúvida, me acione via e-mail clicando em contacte-me, que aí sim poderei lhe enviar mais documentos esclarecedores.
      Obrigado pela visita e abração à Você e a todos seus Familiares...

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    2. Prezado Oswaldo.
      Obrigada pelo pronto atendimento.
      Esqueci de mencionar que o gás é em cilindro, não temos gás de rua. Parece que nesse caso, não é possível. Mudei a concepção do projeto. Agora a minha dúvida, é porque o local para o gás não pode ficar sob a projeção do prédio, porém, essa projeção está a 10,14 de altura ( acima do térreo e 2 mezaninos +1,50 ainda do nível 0,00 da rua até o térreo. 3 ( 2,88 ) + 1,50 = 10,14. Nesse caso é considerado ainda sob projeção? Pergunto , pois não tenho outro local descoberto para colocar o abrigo para 1 cilindro segundo o cálculo que fiz.

      Obrigada pela sua especial atenção.

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    3. Boa noite...
      Independente da localização da central ou abrigo, você pode fazer a instalação tanto de recarga como de distribuição, para a recarga, você pode levar o encanamento até a entrada e no muro anexar uma saída com registro para controlar a recarga dos cilindros estacionados. Única objeção é que o abrigo do cilindro seja ventilado e sinalizado.
      Se a dúvida persistir, volte a me acionar.
      Abração e tenha uma excelente noite de descanso e sono...

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    4. Prezado Oswaldo,
      Bom dia.

      Sim, a dúvida persistiu.

      O " meu " abrigo está colado junto ao muro que faz divisa com o alinhamento da calçada ( da rua ). Isto, porque é o único lugar que eu tenho para coloca-lo e segundo a morma não poderia estar sob a projeção do edifício. Está, porém, essa projeção é somente no pavimento tipo. Antes dele tenho o pavimento térreo + 2 mezaninos de garagem recuados. Já tive um caso uma vez e foi aprovado pela comissão, pois a distância ( altura ) é muito grande. A minha pergunta é se o entendimento ainda é o mesmo, já que a norma não está bem clara. ( pelo menos pra mim )

      Gostei muito do seu blog e ao que você se propôs. Penso, caso não se importe, que será um canal muito útil para sanar as minhas dúvidas.

      Tenho outra ...kkkk No caso de um edifício com 24 andares tipo + 3 de área comum , perfazendo 27 pavimentos e numa situação de 8 unidades de 2 dormitórios por andar a largura de uma ÚNICA escada ainda é suficiente com 1,20 ?

      Perdão pela insistência. Faço meus cálculos, porém, sempre bate uma dúvida e temo errar logo no princípio.

      Obrigada,

      Maria

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    5. Boa noite Maria...
      Sobre o abrigo, tudo ok, mas dispense atenção na sinalização das portas e o extintor c/ sinalização na parede e piso pintado. Já a escada, siga a largura padrão que vai do sub-solo até o a cobertura.
      Abração Maria, se precisar, pode voltar a me acionar, não há incomodo algum, há, obrigado pela visita...

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  34. boa tarde Wosvaldo, tudo bem?,

    muito bom esse seunartigo, depois de fazer todos os requisitos e necessariom om laudo do bombeiro , e como devo proceder.
    att.
    Almir

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    1. Boa noite José...
      Não há necessidade de Laudo, pois este projeto faz parte PPCI, (plano de Prevenção e Proteção contra incêndios), onde assim que vencer ou precisar renovar o AVCB, (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – SP), no projeto já estará incluso o Laudo para a Vistoria e Aprovação do CB de sua Região.
      Abração e obrigado pela visita...

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  35. boa tarde Oswaldo eu trabalho com instalaçao de gas a muitos anos gostaria de saber onde e como fazer um curso sobre instalaçao para ter um certificado, obrigado.....

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    1. Boa tarde Anônimo...
      Os preços difere muito, se o seu trabalho é esporádico (instalações simples), opte pelo Buzzero, que é on-line e você emite o certificado na hora. Mas se você trabalhar com projetos de instalações que envolvam solda e cálculos, você precisará fazer um curso mais específico e mais caro, mas vale a pena investir, pois o conhecimento quanto maior, melhor...
      Abração e obrigado pela visita. Abaixo alguns endereços que encontrei:
      INSTALADOR PREDIAL DE TUBULAÇÕES A GÁS
      Unidade: ESCOLA SENAI "ROBERTO SIMONSEN"
      Rua Monsenhor Andrade, 298 - Brás | São Paulo CEP: 03008-000
      Telefone: 11 3322-5000
      E-mail: senaibras@sp.senai.br
      R$ 1.700,00

      Instalações Prediais de Gás - Projeto e Execução
      YCON - Formação Continuada
      Rua Fidalga, 27 - Vila Madalena
      São Paulo - SP
      R$ 690 à vista

      Curso Online de Instalação de Gás
      Buzzero
      Carga horária: 7 horas
      R$ 19,90

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  36. Prezado, parabéns pelo site. Muito bom mesmo.
    Estou com uma dúvida que voce pode me ajudar. Estou montando uma cozinha de restaurante com 2 p-45 em uso e mais 2 de reserva. Serão 6 pontos de uso a 50 metros de distancia dos butijões, com uma vazão de pelo menos 12-15 kg/H com todos utilizados ao mesmo tempo.
    Voce acha que devo utilizar um primeiro regulador de primeiro estágio e depois reguladores de baixa pressão para cada equipamento ou apenas um regulador de estágio unico com grande vazão (20kg/H) resolve meu problema? Obrigado, Francisco.

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    1. Boa Tarde Barão Lali...
      Faça a instalação básica no abrigo dos glps p-45, utilizando-se de 4 registros nos cilindros com um regulador de pressão 12 ou 15 (ambos são industriais), e próximo a cada ponto (fogões), instale um registro abre/fecha, para ser usado no início e término do expediente e também para manutenção no ponto (fogão). Ia me esquecendo, instale também abaixo do regulador, um MANÔMETRO, para visualização do conteúdo que há nos cilindros e a necessidade de fazer manobra para restituição do gás na rede. Se a dúvida persistir, volte a me acionar.
      Abração e obrigado pela visita...

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    2. Oi querido, obrigado pela resposta. Eu pensei em fazer como você falou, mas fiquei com receio do sistema inteiro perder pressão e ficar com chama baixa, já que são 50 metros dos butijões até a cozinha. Mas então pela sua experiencia posso fazer desse jeito tranquilo que não vou ter problema de perder pressão correto?

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    3. Bom dia Barão Lali...
      Correto... Atente para a manobra de expulsão do ar da tubulação em todas as ramificações, pois ao abrir o registro geral do gás no abrigo do glp, mande funcionários se posicionarem em todos os fogões ou fornos, pois essas devem ser abertos somente uma boca até a constatação da chegada do gás no equipamento. Assim que chegar o gás, fecha-se. Após essa manobra, pode-se utilizar o equipamento normalmente. Mantenha o registro geral no abrigo aberto.
      Abração e obrigado pela visita... Bons negócios...

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  37. Olá, bom dia !!!

    A minha dúvida é sobre a instalação do gás em um fogão modelo brastemp, que no caso esse modelo de fogão tem a entrada do gás maior do que a borracha que liga o gás até o fogão. Como proceder nesse caso.

    Obrigada
    Josi

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    1. Bom dia Josi...
      É só utilizar-se de adaptadores até chegar no calibre da mangueira, veja exemplo no banner abaixo.
      Abração à Você e a sua Família e obrigado pela visita...

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  38. olá Bombeiro Osvaldo. Estou construindo uma edificação com 3 andares e 5 apartamentos e, pretendo usar um P45 para cada apartamento, serão 5 p45 em um abrigo continuo, encostado no muro com as devidas dimensões e paredes dentro da norma , posso fazer com 3 cilindros uma separação e mais dois ou posso fazer todos juntos om separação entre eles de 7,5cm e? Para o setap Pretendo fazer da seguinte forma: para cada unidade: um P45: um rabicho 50cm,um registro de esfera; um manometro Kgf/cm2;um redutor de primeiro estagio; linha de até 15m linerar 15mm em cobre envolto em tubo luva onde passar por sobreteto de gesso cerca de 3m o resto é ao ar livre, na habitação(cozinha), um registro de esfera, um redutor de segundo estagio mangueira metalica e fogão domestico, Minhas duvidas ! preciso recolher uma ART para a instalçao do GLP Preciso incluir as valvulas de bloqueio de sobrepressão e subpressão onde devo colocar neste meu circuito ? atenciosamente Norberto Maua SP

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    1. Boa noite Norberto...
      Sistema de Gás de uma edificação deverá fazer parte integrante do Projeto de Prevenção Contra Incêndios, constando:
      1. Planta Baixa e Cortes;
      2. Detalhes Construtivos das Canalizações;
      3. Planilha de Cálculo do Dimensionamento das Canalizações;
      4. Planilha de Cálculo do Dimensionamento da Central de Gás.
      Abração e obrigado pela visita. Se a dúvida persistir, volte a me acionar vias e-mail (clique em contacte-me)...

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  39. Ola boa tarde,gostaria de saber qual NBR que fala sobre validade de medidor e registro de GLP; obrigado

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    1. Boa noite Marcelo...
      É a NBR 13932.
      Encontrei esse endereço esclarecedor:
      http://www.labeee.ufsc.br/~luis/ecv5644/aulas/gas-tr.pdf
      Abração e obrigado pela visita...

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  40. Bom dia. Bombeiro Oswaldo.
    São tantas informações no seu blog que talvez minha pergunta já tenha sido informada.
    Eu quero instalar na cozinha da minha sogra, uma senhora de 80 anos, um sensor de vazamento de GLP ou GN e fumaça. Uma vez detectado que ocorra o corte da fonte combustível.
    Existe alguma empresa que faça este tipo de serviço??? Tens como informar o telefone de contato??
    O serviço será feito em Paulínia/SP.

    Agradeço.
    Marcos Beraldo.

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    1. Boa noite Anônimo...
      Trabalhei nessa Madrugada e esse assunto foi conversado, coisa como automatização de todas as dependências da casa.
      Mas vamos lá, encontrei um site onde há um texto e um vídeo que explica passo a passo o assunto que você quer solução, dê uma olhada:
      http://abafire.com.br/wbp_produtos/sensor-detector-de-gas-multigas-gas-liquefeito-de-petroleo-glp-gas-natural-gn-gas-de-carvao-alcool-e-derivados-de-metano-saida-rele-na-nf-codigo-afdg2/
      Abração e obrigado pela visita...

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  41. Boa tarde Oswaldo,
    tenho um consumo de 389Kg/dia de GLP. Gostaria de saber a quantidade de botijões transportáveis, seu modelo e o melhor arranjo para armazená-los. A tubulação de distribuição até os consumidores dentro do refeitório pode ser enterrada (concretada)?
    Quais as normas aplicáveis para esse cenário?

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  42. Boa tarde! Não sou bombeiro mas também estou criando um blog com dicas e informações sobre instalações de gás em condomínios e residencias, fiz um artigo sobre o gás GLP, se puderem dar uma olhada e ver se está bacana: http://vazamentodegas.com.br/como-evitar-vazamento-de-gas-em-apartamento/

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  43. Bom dia, Oswaldo
    Uma duvida tecnica, Qual norma diz que não podemos ter regulador de 2° estagio dentro dos apartamentos acima de 4 andares ? Porem podemos instalar apenas medidor de vazão sem regulador de 2° estagio dentro do apartamento Correto ? obrigado

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    1. Bom dia Anônimo...
      Desculpe-me a ausência, pois meus equipamentos entraram em pânico, pois todos necessitam de atualizações e manutenções, mas vou deixar isso para 2017.
      Mas vamos lá, tudo vai de encontro à sua própria segurança, todos cometem o erro da praticidade adotando apenas um regulador dentro do apartamento onde em caso de vazamento ou manutenção em sua rede, será sempre necessário fachar o registro geral. No entanto há sim a necessidade de instalação do regulador dentro do apto, onde a pressão seria regulada conforme a necessidade do usuário.
      De coração, abração e Boas Festas à Você e a todos seus Familiares...
      Há... Obrigado pela visita...

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  44. Bom dia posso construir um almoxarifado ao lado do local onde esta instalado os botijão de gás de nosso condominio área esta que terá portão de grades vazadas onde sera guardado equipamentos com roçadeira, cortador de grama e algumas ferramentas.

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    1. Bom dia Adalberto...
      Sim, pode ser construído e o portão ou porta, não precisa ser vazado.
      Abração e obrigado pela visita...

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  45. Bom dia Oswaldo,
    Num prédio de 9 andares, é obrigatório ter um regulador de gás em cada apartamento? Se sim, saberia me informar qual a Norma Técnica relativa à esta obrigatoriedade? Grato, Abraços Edson.

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    1. Boa noite Anonimo...
      Deixe esse enigma para o Engenheiro resolver...
      Abraços...

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  46. Boa noite! No meu prédio tem cilindro estacionário de 500 kg enterrado, gostaria de saber de quanto em quanto tempo deveria ser feita a troca desse cilindro, pois tem 7 anos que moro aqui e nunca foi trocado, aqui antigamente era uma área de manguezal, e me preocupo em saber se não está corroído esse tanque.

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    1. Bom dia...
      Poxa, não sou adivinho!
      Que cilindro é esse?
      Feito de qual material?
      Armazena o quê?
      Gás?
      Água?
      Combustível?
      Abraços...

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  47. Bom dia Oswaldo,
    Gostaria de saber se posso fazer um abrigo de gás (P13) para um bar, nas medidas 0.6m x 0,6m x 1,2m (largura x profundidade x altura). Nas orientações técnicas fala em 1,2m x 2,1m (mas ele irá usar apenas um P13)
    Obrigado

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  48. Boa tarde Caio...
    Faça o abrigo de forma que o abrigo se ajuste ao cilindros e altura onde seja cômodo o manuseio do registro na hora da troca. Use sempre dois p-13, deixando sempre um cheio como reserva. E não se esqueça do principal, a porta com tela ou grade para a ventilação.
    Abração e obrigado pela visita.

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  49. Boa noite Oswaldo, gostaria de saber sobre a central de GLP, você fala no texto como ela deve ser feita, porém me surgiu uma dúvida, o acesso da mesma deve ser limitado, com isso no portão devo colocar cadeado ou lacre?

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    1. Bom dia...
      O lacre resolve em locais conde há pessoas cultas, se esse não for o caso, utilize um cadeado tamanho médio (pado ou papaiz) e deixe uma chave no chaveiro do responsável, outra com chaveiro etiquetado próximo ao fogão ou equipamento em questão e uma guardada no claviculário como reserva.
      Abração e obrigado pela visita e vê se deixa esse anonimato, que muito me choca...

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  50. O que fazer quando detectaram vazamento. De gas e penetrou na parede da sala
    Se eu fechar o ap o gas fca cheirando no chão. Da sala.passei mto mal,boca seca ,tontura,e o sindico não se preocupa,de tanto eu falar fizeram uma inspeção e tinha cano furado.agora o q fazer pra sair o gaz da parede,durmo c o apt aberto,tenho65anos e estou fcando doente.me ajude.obrigado

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    1. Boa noite...
      Se você mesmo após o conserto, ainda sente o cheiro do gás no ambiente é porque o vazamento ainda existe,
      Saiba que o GLP é inodoro (não tem cheiro), o odor que você sente é do mercaptano, produto adicionado ao gás para denunciar a sua existência no ambiente.
      Acione urgentemente o Síndico para a re-averiguação e sanamento de vez do vazamento e limpeza do ambiente, pois esse precisa estar limpo após a manutenção (é como se fosse esgoto, não basta consertar o cano, é preciso executar a limpeza e exterminar o odor do local).
      Nota: Se o Síndico se recusar a refazer o serviço, não abaixe a guarda, ACIONE OS BOMBEIROS 193, DIZENDO QUE HÁ UM POSSÍVEL VAZAMENTO DE GÁS EM SEU APARTAMENTO, POIS ALÉM DO RISCO DE SAÚDE, VOCÊ CORRE O RISCO DE VIDA, cuidado...
      Abração à Você e à todos seus Familiares, e Vê se deixa esse anonimato!!!

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  51. Este comentário foi removido pelo autor.

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  52. obrigado por me orientar sobre o gas na parede,fizeram mais buracos externos e o cheiro aumentou no corredor,fizeran testes e disseram nao ter mais vazamentos so a parde contaminou,e agora dizem que tem que esperar meses para sair esse gás.O senhor acha que so com aberturas o gas pode sair,o cheiro e forte,mas esse gas nao pode causar alguma explosao no ambiente.por favor devemos acreditar na empres ou chamar o bombeiro.obrigado aguardo respostas.

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    1. Bom dia...
      Acione os Bombeiros (193), só com a visita e vistoria do local eles após avaliação darão o veredicto, isso é, eles, os Bombeiros se responsabilizarão sobre os danos (material e pessoal) dos ocupantes do local hora vistoriado em caso de ocorrência no local.
      Abraços...

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  53. Boa noite. Gostei das informações. Gostaria de saber se posso fazer um abrigo subterrâneo para P13, garantindo ventilação?




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    1. Boa noite Gilmarc...
      Tinha que ser o P13!!!
      O problema sera o acesso ao cilindro e sua troca no momento do reabastecimento. Há na postagem cilindro aterrado, mas são de 3, 4, e 5 mil litros.
      Você pode sim fazer o abrigo, mas a ventilação tem que ser NATURAL (não vá instalar um ventilador no abrigo que será explosão na certa).
      Abraços e obrigado pela visita...

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  54. foi instalado um central de gás em minha residencia que abastece a cozinha e alimenta o aquecedor de passagem,antes de eu possuir o aquecedor a valvula era essas de 2,5 comum que se usa na cozinha foi substituída por uma de 7.5 isso é necessário? pois aumentou muito o consumo de gás

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  55. Boa noite Anôn...
    É o que sempre digo: "Pra quê mexê no que tá quieto!!!"
    Taí o resultado. É evidente que usando a válvula de 7,5, a vazão de gás vai ser maior e o consumo também, 2,5kg/h (esse regulador libera 2 quilos e 500 gramas de gás por hora para que seja queimado e o 7,5kg/h, libera 7 quilos e 500 gramas por hora para a queima. Agora você entendeu porque seu dinheiro está queimando. Procure regular a pressão da válvula e assim reduzir o consumo.
    Abração e obrigado pela visita...

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    1. confiei no profissional que realizou o serviço,mas o que valeu foi o seu esclarecimento,muito obrigado sucesso para você.

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  56. Boa noite Hildo...
    Esse é o intuito blogger.
    Fico feliz por ter ajudado, sempre que precisar, pode me acionar.
    Abração à Você e aos seus Familiares. Obrigado pela visita...

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  57. a central de gás pode ser construídas em praças de recreação e corredores de escolas?

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    1. Boa noite Paulo...
      Não!!!
      Para evitar esse feito e qualquer tipo de desculpas, existe a utilização de tubulação (aérea ou subterrânea), que possibilita a interligação com a Central de gás distante o suficiente à fim de evitar incidentes, acidentes e sinistros.
      Abração e obrigado pela visita...

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  58. Favor entrar em contato via zap para 81-99921.9299 Claudio Peres. Estou precisando de um orçamento para instalar uma central de gás 2 x P45 no centro de treinamento do Náutico situado na BR-101 Norte.

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  59. MICRO E NOT ESTÃO QUEBRADOS, DESCULPEM-ME...01/03/19.

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  60. Parabéns professor você é um ótimo profissional.

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  61. Boa tarde Bombeiro Oswaldo
    Parabéns pelas informações.
    O passador de parede é ajustável? Ou seja pode ser cortado para ficar perto da parede na parte externa da residência?

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  62. Olá, estou com uma situação, 6 P-190 á 1,50 metros na entrada principal das pessoas ao predio, com a área ventilada dos portões ao acesso das pessoas ao prédio. Do outro lado Fica a calçada publica com apenas o muro dividindo a central da calçada publica.

    Posso manter assim ou terei que colocar a central na cobertura ou subsolo?

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