...AVISO AOS SEGUIDORES E VISITANTES DO MEU BLOGGER, AQUI NÃO HÁ RESTRIÇÃO ALGUMA NO QUE DIZ SOBRE A UTILIZAÇÃO DAS IMAGENS OU POSTAGENS, SENDO DE LIVRE USO PARA CONCLUSÃO DE TESES, TCC, SALA DE AULA, PALESTRAS E OUTROS. Abração do Bombeiroswaldo...

03 outubro 2012

Equipamentos de proteção individual para combate a incêndio


Figura 1 - Equipamento de proteção individual

Em toda a abordagem deste manual, enfatiza-se a necessidade de utilização do equipamento de proteção individual (EPI) por todos os bombeiros envolvidos nas ações de salvamento e combate a incêndio.


Os equipamentos de proteção individual são projetados para oferecer segurança aos bombeiros durante as operações contra:

O calor convectivo e chamas;

Choques mecânicos (no caso do capacete);

Cortes e perfurações;

Gases, vapores ou ambientes com atmosfera pobre em oxigênio.


É necessário garantir, principalmente, a viabilidade da respiração do bombeiro por meio do equipamento de proteção respiratória (EPR).


Nesse caso, o EPI deve proteger o bombeiro de forma que nenhuma parte do seu corpo fique exposta às condições do incêndio.

Os equipamentos de proteção individual são projetados para preservar o bombeiro em suas  atividades profissionais.

Entretanto, é importante salientar que, por mais bem desenvolvido que um equipamento seja, ele não consegue oferecer proteção integral e irrestrita ao combatente, cabendo a este respeitar e adotar as ações de segurança previstas, conhecendo os limites de cada equipamento, a fim de que não se exponha desnecessariamente ou além da capacidade do EPI.

De outra forma, é importante que o bombeiro saiba que, ao estar completamente equipado, seus sentidos de tato, visão e audição serão, significativamente, reduzidos pelo EPI, o que exige dele mais atenção e cuidado nas ações. A maioria dos equipamentos usados em conjunto acaba por restringir os movimentos, os quais podem ficar lentos ou mesmo limitados, exigindo maior esforço físico e atenção, além de aumentar o desgaste físico do bombeiro.

Mesmo com todos os fatores acima relacionados, o emprego desses equipamentos não deve, sob nenhum pretexto, ser negligenciado ou dispensado pelos bombeiros, mesmo que a situação do incêndio não aparente ser grave ou ainda quando se acredita que não haverá maiores problemas para a guarnição.

Ainda que seja possível realizar o combate sem o uso do EPI, ressalta-se que alguns tipos de lesão, como a respiratória por inalação da fumaça, podem manifestar-se horas ou dias depois do evento e causar danos irreversíveis ao bombeiro. Esse assunto e os efeitos do incêndio no bombeiro foram abordados no Módulo 2 do presente manual.

Os bombeiros nunca devem subestimar um princípio de incêndio.

Para que os bombeiros utilizem destes importantes dispositivos de maneira correta e completa, é necessário que a equipagem e desequipagem dos materiais sejam realizadas de forma metódica, sem danificar o equipamento, bem como com eficiência e qualidade, no menor tempo possível.

Tais metas, somadas à boa adaptabilidade do bombeiro ao equipamento, só são obtidas por meio de treinamentos diários sobre seu uso, bem como com o emprego de maneira rotineira e adequada.

Os equipamentos aqui relacionados são específicos para as ações de combate a incêndio.

A boa adaptabilidade do bombeiro ao EPI sempre dependerá de treinamentos diários.


Descrição dos equipamentos de proteção individual

Os equipamentos de proteção individual para combate a incêndio compreendem os seguintes itens básicos:

Roupa de aproximação (capa e calça).

Botas de combate a incêndio.

Equipamento de proteção respiratória (EPR).

Balaclava.

Capacete de combate a incêndio.

Luvas de combate a incêndio.

Alerta de homem morto – PASS (Personal Alert Safety System)1 – sistema de segurança de alerta pessoal que emite um sinal sonoro em caso de falta de movimento do bombeiro. Deve ser acionado antes de entrar no local sinistrado.


Constituem outros equipamentos de uso individual:

Cabo da vida e mosquetão.

Lanterna.

Rádio comunicador.


A equipe deve carregar material de arrombamento (pé de cabra, alavanca, machado, corta-frio) ao entrar no local do incêndio, para não perder tempo em buscá-lo na viatura. O arrombamento pode ser necessário tanto para a busca, quanto em caso de os bombeiros terem de escapar rapidamente devido ao avanço do incêndio.



Nenhum comentário:

Postar um comentário