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09 outubro 2012

Ações táticas ( reconhecimento, busca e salvamento, extinção, estabelecimento, isolamento, confinamento, atividades de apoio e suporte, conservação da propriedade, inspeção final e rescaldo )


Ações táticas

Em cada incêndio são desenvolvidas, simultaneamente, diversas ações táticas dentro da estratégia adotada, executadas dentro das fases de combate a incêndio.


As fases de combate a incêndio compreendem:

1. aviso;

2. partida;

3. deslocamento;

4. reconhecimento;

5. estabelecimento;

6. combate a incêndio e/ou salvamento;

7. rescaldo;

8. inspeção final;

9. regresso.


Por questões didáticas, as ações adotadas em cada fase serão abordadas mais adiante.


De um modo geral, as ações táticas podem ser classificadas em atividades de:

reconhecimento;

busca e salvamento;

extinção do incêndio:

estabelecimento;

isolamento;

confinamento;

atividades de apoio e suporte;

conservação da propriedade;

inspeção final e rescaldo.


Reconhecimento

São as ações de identificação do evento, adotadas desde a saída do quartel, que visam recolher o maior número possível de informações sobre o evento, a fim de situar e preparar os bombeiros para a situação com a qual irão se confrontar.

A eficiência do socorro é diretamente proporcional à qualidade das informações repassadas ao comandante de socorro pelas equipes de salvamento, combate a incêndio e pelos populares ligados diretamente ao evento.

Conhecer as condições do evento é primordial para estabelecer os recursos humanos e materiais de forma adequada.

As ações de combate a incêndio propriamente ditas devem surgir após as atividades de reconhecimento, quando o comandante de socorro já tomou conhecimento da área conflagrada, das condições topográficas do local, dos detalhes do sinistro e das circunstâncias que o envolve, das facilidade de propagação, da localização do foco, das espécies de materiais em combustão, dos perigos existentes e dos locais de penetração.


Busca e salvamento

São as atividades que devem ser realizadas em todas as áreas expostas ou ameaçadas pelo incêndio onde há possibilidade de existência de vítimas. Devem ser consideradas como ações de maior prioridade, levando o comandante de socorro a iniciar os trabalhos de controle do fogo o mais rápido possível, a fim de permitir ou garantir as ações de busca e resgate, ou ainda, para garantir que o incêndio se mantenha distante de suas possíveis vítimas.


Extinção

São as ações desenvolvidas especificamente para o combate e a extinção do incêndio e compreendem outras ações, tais como isolamento, confinamento, atividades de apoio e suporte e de conservação de propriedade.

O êxito das atividades de extinção depende da capacidade de resposta das guarnições envolvidas no socorro.


Estabelecimento

São as ações relativas ao posicionamento e correta instalação dos equipamentos e das viaturas do CBMDF.

A consideração das informações recolhidas inicialmente influenciará na tática a ser adotada, que pode ser feita de três modos:

atacar o fogo para permitir o salvamento;

atacar o fogo e salvar simultaneamente;

salvar e em seguida atacar o fogo.


Podem ocorrer situações em que se tenha de mudar a tática adotada, em virtude das circunstâncias de desenvolvimento do incêndio. Entretanto, uma vez tomada a decisão, mudanças demandarão tempo para cumprimento de novas diretrizes, exigindo maior esforço de coordenação com as guarnições que estarão executando as ordens repassadas e isso precisa ser considerado pelo comandante de socorro.

Há, em raras ocasiões, ações de salvamento que precedem até mesmo as ações de reconhecimento. Entretanto, todo o cuidado possível deve ser tomado nessas situações, a fim de não expor os bombeiros a risco desnecessário.

Considerando o ataque ao fogo, em primeiro lugar; ou, simultaneamente, ao salvamento, o comandante de socorro ordena o estabelecimento do material (meios de ação), que corresponde ao desenvolvimento do trabalho de cada uma das guarnições, em função do plano tático definido.

Feito o estabelecimento dos equipamentos e viaturas, inicia-se a proteção ou o ataque, que tem por objetivo circundar, dominar e extinguir o fogo.


Isolamento

É a ação destinada a facilitar a organização do combate a incêndio. Normalmente, inicia-se pela delimitação da área sinistrada, visando ao melhor aproveitamento do espaço pelas guarnições de bombeiros e impedindo que pessoas estranhas ao socorro atrapalhem o serviço.


Confinamento

É a ação que consiste em impedir a progressão (ou propagação) horizontal ou vertical do incêndio, garantindo o seu confinamento na área de origem e impossibilitando que os ambientes ainda não atingidos pelo incêndio (calor, chama ou fumaça) sofram os seus efeitos. Dessa forma, um incêndio é considerado confinado apenas quando fica reduzido a um local onde possa ser controlado pelos bombeiros envolvidos no seu combate. Um incêndio em subsolo, por exemplo, tende a queimar esse ambiente por completo. A preocupação primordial é, então, preservar as áreas acima e ao redor dele.


Atividades de apoio e suporte

São relacionadas à manutenção da segurança das guarnições envolvidas no combate ao incêndio, incluindo ações de:

desligamento da energia elétrica;

fechamento dos registros de gás;

realização da retirada das pessoas da edificação pelas saídas de emergência, de forma tranqüila e organizada;

retirada planejada e sistemática do calor, da fumaça e dos gases provenientes do incêndio (ações de ventilação), de forma a facilitar o trabalho de extinção;

realização da iluminação do local sinistrado, de forma a garantir a visibilidade do ambiente durante o combate ao incêndio;

desenvolvimento de ações voltadas para o gerenciamento dos riscos existentes no local do incêndio.


Conservação da propriedade

São ações que visam a diminuição dos danos causados pelo fogo, pela água e pela fumaça. São desenvolvidas tanto durante quanto depois do combate ao incêndio e envolvem, normalmente, atividades relacionadas ao escoamento da água, ao transporte e à cobertura de bens (retirada de material e salvatagem, respectivamente).


Inspeção final e rescaldo

São as atividades finais, necessárias para se assegurar que a extinção do incêndio foi realmente completa. Destinam-se à revisão geral da operação efetuada e, sobretudo, a assegurar as condições relacionadas à perícia de incêndio. Geralmente, essa ação necessita de um tempo maior ou igual ao tempo utilizado para combater as chamas, além de cuidados com o local.




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