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02 agosto 2012

XII - Aplicabilidade do método de ELISA no estudo do envenenamento por animais peçonhentos



XII - Aplicabilidade do método de ELISA no estudo do
envenenamento por animais peçonhentos

Métodos imunoenzimáticos para a detecção de veneno e antiveneno estão sendo desenvolvidos para auxiliar o estudo do envenenamento por animais peçonhentos. Estes testes, contudo, ainda não estão disponíveis para uso de rotina, sendo atualmente empregados em estudos piloto.

A técnica utilizada com maior freqüência é a do ensaio imunoenzimático de fase sólida (ELISA), em razão de sua sensibilidade, reprodutibilidade, facilidade de execução e custo não muito elevado.


Os ELISAs têm sido atualmente empregados para:

1. Detecção de veneno
Esta técnica tem sido utilizada na detecção de veneno em sangue, urina e outros fluidos corporais de pacientes recentemente picados. Como principal método imunodiagnóstico, permite a caracterização do gênero do animal envolvido no acidente, como nos casos de envenenamento botrópico e laquético que apresentam quadros clínicos semelhantes.

Além disso, esta técnica pode ser ainda empregada na quantificação e determinação da cinética do veneno circulante, possibilitando a sua correlação com a gravidade do envenenamento. 

Alguns destes testes estão em fase de padronização e têm sido utilizados para o diagnóstico diferencial dos acidentes por Bothrops atrox e Lachesis muta na região Norte  do país, e para a detecção de veneno em pacientes picados por Tityus serrulatus e por Crotalus durissus.


2. Detecção de soro heterólogo
A disponibilidade de ELISAs para a detecção de veneno e de antiveneno (IgG de cavalo contra veneno botrópico, laquético, crotálico e escorpiônico) tem possibilitado a avaliação da eficácia das doses de antiveneno necessárias para neutralizar o veneno circulante em pacientes de diferentes tipos de envenenamento com o objetivo de fornecer subsídio para racionalizar a terapêutica com antivenenos específicos.

Fonte: FUNASA.

Bombeiroswaldo...

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