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11 junho 2011

Elevador - História - Bombeiroswaldo


1  Elevador – Vitrúvio séc. I a.C.


O elevador pode ser definido como um aparelho que se movimenta na vertical e serve para transporte de passageiros e carga, em geral de um pavimento para outro.
A palavra elevador deriva do latin elevator: o que eleva.
O emprego de uma cabine compensada por um contrapeso, suspensa em um poço vertical para servir os andares de um edifício, já é mencionada por Vitrúvio, há mais de dois mil anos.
Nota : Vitrúvio, em latin Vitruvius (Marcus Vitruvius Pollio), arquiteto romano do sec.I a.C. Sua notoriedade está ligada a seu tratado De architectura em 10 livros, o único tratado de arquitetura que restou da Antiguidade.


1.2  Elevador - Descrição do Sistema de funcionamento do elevador


Esquema básico de funcionamento do elevador

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Cabina 
Montada sobre plataforma, em armação de aço, constituída por duas longarinas fixadas em cabeçotes (superior e inferior).
O conjunto cabina, armação e plataforma denomina-se carro.

Contrapeso
Armação metálica, formada por longarinas e cabeçotes, onde são fixados pesos, polia e cabos, de forma que o conjunto tenha peso total igual ao do carro, acrescido de 40% a 50% da capacidade licenciada (cada passageiro=70kg).
Tanto a cabina como o contrapeso deslizam pelas guias (trilhos de aço), através de corrediças. As guias são fixadas em suportes de aço, chumbados em vigas, de concreto ou de aço, na caixa.
O carro e o contrapeso são suspensos por cabos de aço especiais para elevadores, que passam por diversas polias (tração, desvio e intermediárias).


O movimento 
De subida e descida é proporcionado pela máquina de tração, que imprime à polia, a rotação necessária para garantir a velocidade especializada para o elevador.
A aceleração e o retardamento ocorrem em função da variação de corrente elétrica no motor. A parada é possibilitada pela ação de um freio instalado na máquina.


Freio 
Além do freio normal, o elevador possui um freio de segurança para situações de emergência.
O freio de segurança é um dispositivo fixado na armação do carro ou do contrapeso, destinado a para-lo, de maneira progressiva ou instantânea, prendendo-o às guias quando acionado pelo limitador de velocidade.


Limitador de velocidade 
É um mecanismo instalado no piso da casa de máquinas, constituído basicamente de polia, cabo de aço, interruptor e travas.
Quando a velocidade do carro ultrapassa um limite pré-estabelecido, o limitador aciona mecanicamente o freio de segurança e desliga o motor do elevador.


O motor da máquina de tração 
Pode ser acionado através de corrente alternada (CA com 1 velocidade, com 2 velocidades ou com velocidade variável regulada eletronicamente) ou de corrente contínua (CC) fornecida por motogerador.





1.3 Elevador - Comandos



O sistema de comando 
Afeta sensivelmente o rendimento da instalação.
A finalidade do comando é estabelecer a prioridade e o sentido de atendimento às chamadas, de acordo com as características do edifício. Para isso são instalados na casa de máquinas os painéis de comando, que controlam partidas, paradas, sentido do carro, seleção das chamadas e outras funções correlatas.


1. Comando Automático Coletivo
É o comando automático caracterizado por existirem botões de chamada correspondentes aos pavimentos na cabina, e possuir um único botão de chamada instalado em cada pavimento, todos ligados ao painel central, de tal maneira que todas as chamadas fiquem nele registradas. O carro vai efetuando as paradas em ordem seqüencial, independentemente da ordem em que as chamadas tenham sido registradas, e prossegue no sentido do movimento inicial, atendendo a todas as chamadas feitas. Aplica-se a edifícios de poucos andares, e pouco movimento, em que tráfego predominante seja entre andares, como estabelecimentos comerciais e industriais de pequeno porte.


2. Comando Automático Coletivo Seletivo na Descida
É o comando automático coletivo no qual as chamadas de pavimento somente são atendidas quando o elevador se movimenta em sentido descendente, a partir da chamada superior.
Aplica-se a edifícios em que o movimento principal é constituído pelo tráfego entre o térreo e os demais pavimentos, sem que haja tráfego apreciável entre os próprios pavimentos. É, portanto, o sistema ideal para edifícios residenciais.


3. Comando Automático Coletivo Seletivo na Subida e na Descida
É o comando automático no qual existem nos pavimentos intermediários, dois botões: um de "subido", um de "descida" e um botão nos pavimentos extremos. Neste sistema de comando, as chamadas de pavimento para subir são selecionadas separadamente das chamadas para descer, sendo atendidas primeiramente todas as chamadas em um dos sentidos para depois serem atendidas as de sentido oposto. Aplica-se a edifícios onde o fluxo predominante seja entre os andares, tais como escritórios em geral ou de uma única entidade, repartições públicas, etc.


4. Comando em Grupo
É o comando automático para grupo de dois ou mais elevadores que operam em conjunto e que tenham o mesmo número de paradas/entradas no mesmo hall, somente um pavimento principal de acesso e a mesma destinação de uso (exigências na NBR 5665).
Todos os elevadores sociais ou todos de serviço, não incluindo elevadores isolados. No mais simples, o comando, além de efetuar a seleção de chamadas de descida ou chamadas de subida, seleciona também qual o elevador que deverá atender a determinada chamada de pavimento. Estes sistemas são indicados para qualquer tipo de edifício, sempre com melhor rendimento para o fluxo de tráfego.
Aplica-se nos casos em que não há divisão no hall entre os elevadores social e de serviço e sempre que os elevadores estejam próximos, dispostos em grupo (lado a lado ou frente a frente).
Nos sistemas mais complexos, além das seleções acima descritas, o comando determina, nas horas de "rush", quais são as chamadas prioritárias (chamadas de pavimento principal, chamadas de descida, chamadas de subida, etc...). Além disso, esses comandos têm extrema flexibilidade, adaptando-se às mais variadas situações de tráfego. São indicados para edifícios com grande fluxo de tráfego.
Nos casos de comando em grupo, não é necessária a instalação de botoeira nos pavimentos para cada um dos elevadores, bastando uma para todo o grupo.


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